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A Sexualidade Humana

Lição 6: A Sexualidade Humana
Lições Bíblicas do 1° trimestre de 2020 – CPAD | Classe: Adultos
Texto Áureo: “Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no principio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?” (Mt 19.4,5)
Leitura Bíblica em Classe: Mateus 19.1-12

Introdução: Deus fez o homem macho, para ser macho sempre e a mulher fêmea, para ser fêmea sempre, assim foi no princípio e assim será para toda a eternidade, no contexto de reino terreno, que continuará pós arrebatamento da Igreja. Um homem e uma mulher, nada mais além disso, pois se Deus criasse mais de uma mulher para Adão, então haveria um precedente, mas ele fez só uma. Isso significa que o homem e a mulher formam um casal e essa situação conjugal é indissolúvel e o que Deus ajuntou o homem não pode separar.
1. Jesus pregou, curou muitos, mas entre eles, mentes mal intencionadas.
Mateus 19.1 – E aconteceu que, concluindo Jesus estes discursos, saiu da Galiléia e dirigiu-se aos confins da Judéia, além do Jordão. Mateus 19.2 – E seguiram-no muitas gentes e curou-as ali.
Jesus foi incansável na Sua missão evangelizadora, onde percorria grandes distâncias levando as boas novas da salvação, como também realizando curas em todos que se chegavam a Ele. Esse é um trabalho que incomoda o Diabo e sendo assim, ele sempre está arquitetando os seus planos malignos para perturbar um trabalho que envolve misericórdia e compaixão pelas almas perdidas. Entre as multidões que seguiam Jesus, havia também não só seguidores com boas intenções, mas também alguns seguidores com mal intenções. Quem trabalha com fidelidade na seara do Senhor, já está acostumado com esse tipo de gente e sabe como lidar com eles.
2. O repúdio a mulher só pode acontecer em caso de infidelidade conjugal.
Mateus 19.3 – Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
Os fariseus se julgavam os maiores conhecedores da lei mosaica e procuravam usar esse conhecimento para inferiorizar ou pegar em alguma falta os que pregavam e agiam em prol do reino de Deus. Os fariseus desprezavam Jesus porque Ele ia de encontro os seus falsos ensinos, como também expunha a sua vida enganosa, que exteriormente parecem homens santos, mas interiormente eram como sepulcros caiados. As intenções desses religiosos era testar Jesus e levá-lo ao descrédito perante a opinião pública e tornar a sua missão em fracasso. As intenções desses religiosos ao inquirirem o Senhor Jesus na questão do homem repudiar a sua mulher era na realidade colocá-lo numa situação sem saída diante da sua resposta a eles. Como Jesus pregava o amor; misericórdia; compaixão ao povo, eles entenderam que Ele iria contra o que dizia a lei sobre o adultério e neste caso o acusaram de ir contra esta lei, o que daria motivo para incriminá-lo e levá-lo a julgamento. 
3. É macho e fêmea e fêmea e macho, mudar isso é ir contra o Deus criador.
Mateus 19.4 – Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no principio, o Criador os fez macho e fêmea
Deus faz tudo perfeito e na questão da sexualidade, Ele criou macho e fêmea com a finalidade principal, que era a multiplicação da raça humana. Para isso foram criados com corpos adaptados para a geração de filhos, sendo que o homem para fecundar e a mulher para gerar. Mas para que os dois pudessem copular seria necessário que tivessem o desejo sexual, pois se não tivessem esse desejo, não iriam copular. Assim tendo os dois esse desejo a multiplicação da raça aconteceria e Deus permitiu que esse desejo continuasse para poderem manter relações também na sua vida continua, ao contrário dos animais que só copulam para gerar filhotes, fora disso não. Macho e fêmea é algo racional, fora disso é irracional e diabólico, pois Satanás sempre age para tornar imperfeito, o que Deus faz perfeito.
4. Os pais não podem fazer parte da união dos filhos que são uma só carne.
Mateus 19.5 – e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Mateus 19.6- Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.
A bíblia diz que o cordão de três dobras não se rompe entendendo que significa o casal e a presença de Cristo. Porém se o pai ou mãe, ou ambos querem fazer parte desse cordão é óbvio que não vai dar certo e nessa condição,o que tem tudo para ser um lar feliz passará a ser um transtorno. O casamento é o início de uma nova família, a qual será constituída dentro do planejamento do casal, sem a interferência de pai ou mãe, ou parentes. O casamento que sofre interferência dos pais está sujeito a confusões, discussões e certamente uma das partes, principalmente a mulher é que sofrerá as consequências. Deus na sua sabedoria já deixou esse conselho para que uma união que poderia ser feliz pode tornar-se uma infelicidade e sujeita ao fracasso e em alguns casos em separação. 
5. Moisés permitiu o divórcio, mas visava livrar a mulher do marido opressor.
Mateus 19.7 – Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? Mateus 19.8 – Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.
As mulheres nos tempos do antigo testamento, quando Israel saiu do Egito, não eram tratadas pelos seus maridos como uma adjutora conforme a ordem divina. A maioria vivia num regime de semi escravidão e tratadas com rudeza pelos seus maridos, o que tornava a vida conjugal um tormento contínuo. Os fariseus inquiriram Jesus acerca do divórcio baseados no texto da lei em Deuteronômio 24.1 onde Moisés escreveu sobre essa questão, a qual erroneamente eles interpretavam para dar respaldo ao divórcio. Moisés diz se for encontrado coisa indecente na mulher, o homem poderia pedir o divórcio. Coisa indecente não era adultério, pois o adultério era penalizado com sentença de morte segundo a lei.  Nesse caso coisa indecente poderia ser interpretado como qualquer coisa que desagradasse o marido. Esse termo não foi definido por Jesus, mas deixou claro que a lei mosaica a respeito do divórcio era uma concessão e não uma prescrição. Na realidade os homens interpretavam a lei como uma prescrição e quando se cansaram de viver com a sua mulher, simplesmente usavam dessa prerrogativa para se divorciar deixando a mulher numa situação difícil de desamparo. Assim Moisés abriu essa concessão para que a mulher não ficasse no sofrimento atormentada e oprimida por um marido estúpido e cheio de ignorância. Eles não estavam interessados no padrão divino para o casamento que Deus tinha estabelecido desde a criação e queriam impor os seus próprio padrões achando que estavam de acordo com a lei mosaica.
6. O casamento é um compromisso de vida e só pode ser desfeito por traição.
Mateus 19.9 – Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.
Os fariseus achavam que iriam obter alguma vantagem sobre esta questão na conversa com Jesus imaginando que Ele daria o aval para que continuassem se divorciando a revelia. O que eles não imaginavam é que a situação não ficou fácil com eles queriam e, sim ficou mais estreita ainda quando Jesus disse que divórcio, só se houver adultério, fora disso nem pensar. O que Jesus determinou, mesmo sendo ainda no tempo da lei continua em pleno vigor, pois o apóstolo Paulo dá mais detalhes a respeito disso na carta aos Coríntios. Em nossos tempos isso não vem sendo observado por muitos cristãos e mais ainda, por líderes evangélicos. O que se tem visto nesta questão é fato e não especulação e isso tem provocado escândalos em nosso meio. Líderes estão se divorciando sem que houvesse motivo para isso, que seria o adultério e  fazendo isso como se fosse algo normal e não é, porque essa prática é condenável. O pior é que a igreja aceita ser pastoreada por esses tipos que não tem mais moral alguma para estar num púlpito.
7. Jesus veio colocar ordem na questão do divórcio para resguardar a mulher.
Mateus 19.10 – Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. Mateus 19.11 – Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. Mateus 19.12 – Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isso, que o receba.
Os fariseus hipócritas interpretando a lei segundo os seus interesses foram os grandes culpados pela proliferação do adultério, através de um divórcio que burlava e distorcia o que a lei intencionava nessa questão. Jesus deixou bem claro que o divórcio era permitido somente em caso de adultério e que a parte vitimada ficava livre para constituir um novo  casamento, a fim de que ele ou ela tivesse outra oportunidade de desfrutar novamente as bênçãos de uma nova convivência, que foram destruídas na relação anterior. No caso de uma casal que um seja crente e ou outro não a separação deve partir do incrédulo, independente se houve adultério, ou não; e nesse caso, ele ou ela fica livre para um novo casamento. O casamento que tem possibilidade de ser bem sucedido é o que vem de uma relação de amor e não de paixão. O amor a bíblia diz que as muitas águas não podem apagá-lo, mas o que se une por paixão é totalmente incerto, porque a paixão acaba com o tempo, mas o amor não. Paulo falou sobre o celibato, isso porque por força da sua condição, ele realmente tinha que estar solteiro para realizar a sua missão evangelizadora e instruiu a quem tinha essa vocação que vivessem dessa maneira, mas quem não continha os desejos sexuais, então que se casassem.  
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel