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LIÇÃO 04 - AS PROMESSAS E OBEDIÊNCIA

LIÇÃO 04 - AS PROMESSAS E OBEDIÊNCIA

 

Texto Áureo: “Se me amardes guardareis os meus mandamentos.” (Jo 14.15)

 

Leitura Bíblica em Classe: Deuteronômio 29.1,9-12; Hebreus 8.6-13

 

Introdução: Uma relação indissolúvel é vinculada ao amor e a obediência, que caminham juntos, pois o amor é base da obediência. A obediência não é imposta como se fosse uma tarefa árdua, mas sim uma característica de um cristão que verdadeiramente tem o amor de Deus implantado no seu coração. A obediência é uma expressão espontânea do amor que temos pelo Senhor Jesus. Quem segue os ensinamentos do Senhor entende que a obediência é uma prova de amor que temos por Ele, atitude esta, que o agrada sobremaneira. Guardando os mandamentos do Senhor estamos demonstrando que o nosso amor por Ele é verdadeiro e, juntando obediência estreitamos cada vez mais o nosso relacionamento com Ele. Os seus mandamentos nessa dispensação são justos e sem regras arbitrárias ou impositivas como as da Antiga Aliança. Guardando os mandamentos não estamos nos limitando a um conjunto de ordenanças como na lei, pois envolve uma transformação interior permitindo que a palavra de Deus molde os nossos pensamentos, atitudes e ações. A obediência não é um ato, mas  sim um processo contínuo, pois exige nos disciplinarmos demonstrando a nossa dependência do Espírito Santo. Através do Espírito Santo como o nosso guia somos capacitados a andar em obediência como um desejo natural, ou seja, obedece sem ser forçado a nada. Uma coisa vai levando a outra, pois fomos chamados a uma vida de santidade refletindo o caráter do Senhor. São virtudes que nos levam a uma vida de alegria e paz, pois isso está alinhado com a vontade de divina e, a alegria do Senhor é a nossa força.

 

1. AS PROMESSAS E OBEDIÊNCIA QUE TRAZ PROSPERIDADE A ISRAEL.

Deuteronômio 29.1 – Estas são as palavras do concerto que 0 Senhor ordenou a Moisés, na terra de Moabe, que fizesse com os filhos de Israel, além do concerto que fizera com eles em Horebe. Deuteronômio 29.9 – Guardai, pois, as palavras deste concerto e cumpri-las para que prospereis em tudo quanto fizerdes. Deuteronômio 29.10 – Vós todos estais hoje perante 0 Senhor, vosso Deus: os cabeças de vossas tribos, vossos anciãos, os vossos oficiais, todo 0 homem de Israel, Deuteronômio 29.11 – os vossos meninos, as vossas mulheres e 0 estrangeiro que está no meio do teu arraial; desde 0 rachador da tua lenha até ao tirador da tua água; Deuteronômio 29.12 – para que entres no concerto do Senhor, teu Deus, e no seu juramento que 0 Senhor, teu Deus, hoje faz contigo.

A aliança que traz prosperidade aconteceu já quando no final da caminhada no deserto em uma convocação final. Abriu-se ali uma assembléia composta de líderes tribais, anciãos, oficiais e todos os homens. Foi uma reunião perante o Senhor Deus no meio do povo. Na realidade todos foram incluídos, mulheres, crianças e até mesmo os estrangeiros que compunham a multidão mista, ou seja, os estrangeiros que aproveitaram a saída dos hebreus do Egito, se ajuntando a eles. O objetivo dessa reunião era fazer com que todo o povo entrasse em aliança com Deus, confirmando um compromisso de fidelidade com absoluta com Ele, o Deus de Israel. Nesta aliança todos estavam envolvidos, homens, mulheres, crianças e estrangeiros. Não era somente uma responsabilidade coletiva, mas também individual, pois independente da sua posição, seria responsável por guardar a aliança. Tratava-se também de uma aliança que traria prosperidade feita nessa convocação final, onde Moisés rememorou a aliança e se esforçou em levar o povo a assumir as disposições impostas por ela. A igreja nessa dispensação é Israel de Deus, assim como na época da antiga aliança, somos chamados a viver em união, pois somos o corpo de Cristo em uma situação superior ao povo hebreu, pois ela absorve a todos independente de sua origem, raça ou condição social. A nós é imposto viver de acordo com os ensinamentos de Jesus e com participação ativa em relação ao reino de Deus. Devemos entender o grande amor de Deus através dos anos, como é demonstrado nas escrituras o que nos constrange a nos apresentarmos a Ele como sacrifício vivo agradável.  Um coração amoroso e caráter íntegro são confirmados através da nossa conduta em todos os lugares que andarmos.

2. A NOVA ALIANÇA TEM JESUS COMO O SEU MEDIADOR.

Hebreus 8.6 – Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.

Jesus é apresentado como o mediador de uma aliança superior em contraste com a antiga aliança, pois a nova é baseada em promessas sólidas e eficazes. O Sacerdócio de Cristo não é provisório como na antiga aliança e sim eterno e perfeito, o que se difere do sacerdócio levítico. O sacerdócio levítico era limitado e necessitava de repetidos sacrifícios que não expiava o pecado adâmico, somente os veniais. A nova é escrita em nossos corações sem imposição externa como na antiga, se tornando uma realidade interior.

3. A NOVA ALIANÇA SURGE PELA INSUFICIÊNCIA DA PRIMEIRA.

Hebreus 8.7 – Porque, se aquele primeiro for irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo.

Ela supera todas as limitações da antiga aliança e oferece o que a antiga não oferecia, que é a salvação eterna. A nova aliança não é apenas um conjunto de leis da antiga, que era insuficiente para uma comunhão mais intima com Deus. A lei de Deus agora é escrita em nossos corações, a qual opera uma transformação interiorizada em nós. Na nova aliança é revelada a imensa graça de Deus, que, por meio de Cristo nos é oferecida.  

4. A NOVA ALIANÇA SELA UM NOVO ACORDO ENTRE DEUS E SEU POVO.

Hebreus 8.8 – Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei um novo concerto,

A nova aliança não foi apenas uma idéia nova, pois já havia sido profetizada que seria estabelecida, pois foi uma promessa antiga de Deus. O autor de Hebreus mostra que Deus já havia previsto  a necessidade de uma nova aliança, o que demonstra que a antiga era apenas provisória. Isso porque Deus já previa que a antiga seria repetidamente quebrada pelo povo de Israel. A nova aliança é a garantia de que Deus está sempre conosco demonstrando o seu amor.

5. A NOVA ALIANÇA MOSTRA QUE A LEI NÃO ERA CAPAZ DE SALVAR O POVO.

Hebreus 8.9 – não segundo o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz o Senhor.

A antiga aliança para entendermos é aquela que Deus fez com Israel no Monte Sinai, após o Êxodo do Egito. Foi uma aliança em que foi promulgado os dez mandamentos e as leis cerimoniais e civis. O povo de Israel repetidamente quebrou essa aliança, demonstrando a sua infidelidade para com Deus. A conseqüência dessa infidelidade foi que Deus não mais considerou válida a antiga aliança. A lei não coseguiu transformar o coração do povo de Israel. A leia revelava o pecado, mas  não podia removê-lo. A nova aliança é baseada na graça e, é a única solução para o problema do pecado. É onde o sangue de Cristo fala mais alto, pois é o único antídoto contra o pecado.

6. A NOVA ALIANÇA É BASEADA NA GRAÇA DE DEUS QUE DIFERE DA ANTIGA.

Hebreus 8.10 – Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz 0 Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo.

Quando Deus fala que porá a suas leis no nosso entendimento e escreverá em nosso coração, está revelando a natureza interior da nova aliança, a qual não é uma imposição interna, como na antiga, pois a nova molda os nossos desejos e as nossas atitudes operando uma transformação radical. Na nova aliança Deus se torna o Deus pessoal de cada um de nós o, que nos torna parte do seu povo exclusivo. O crente, sob a nova aliança, é chamado a uma vida de santidade, não por obrigação, mas por amor a Deus. O Espírito Santo é o agente que escreve a lei de Deus em nossos corações, capacitando-nos para vivermos uma vida agradável a Deus.

7. A NOVA ALIANÇA ALCANÇA A TODOS COM CONHECIMENTO UNIVERSAL.

Hebreus 8.11 – E não ensinará cada um ao seu próximo, nem a cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece 0 Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.

A nova aliança estabeleceu a oportunidade de conhecermos o Senhor mais profundamente através de uma comunhão mais íntima com Ele. Através desse conhecimento, não teórico ou intelectual teremos uma experiência mais elevada de vida e pessoal. O conhecimento de Deus também será de caráter universal, que possibilita alcançar todas as pessoas, de qualquer posição.

8. A NOVA ALIANÇA DESTACA A MISERICORIA E O PERDÃO DE PECADOS.

Hebreus 8.12 – Porque serei misericordioso para com as suas iniqüidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.

A misericórdia de Deus e a sua compassividade não se deleitam no sofrimento humano, mas deseja perdoar e restaurar o pecador. O pecado uma vez confessado e perdoado, é lançado no mar do esquecimento, ou seja, apagado da memória de Deus. O perdão de Deus é algo presente na nova aliança, pois ele é alcançado pela sua misericórdia e graça. A cada dia podemos experimentar sempre um novo começo, libertos do peso do pecado passado.

9. A NOVA ALIANÇA FOI ESTABELECIDA A ANTIGA TORNOU-SE OBSOLETA.

Hebreus 8.13 – Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar.

Ao introduzir e estabelecer a nova aliança, a antiga, se torna completamente obsoleta. Aqui é enfatizado a natureza transitória da antiga aliança. Ela foi uma preparação para a nova e quando a nova chega a antiga perde a sua relevância. Isto porque, sendo a nova perfeita e completa, a antiga fica desnecessária. Como participantes da nova aliança devemos focar a nossa fé e esperança na nova aliança, pois é nela que encontramos o perdão, vida eterna e uma relação íntima com Deus. Na nova aliança não pode haver qualquer traço de legalismo da antiga aliança, pois agora temos a liberdade de experimentar toda plenitude da graça de Deus.

Pastor Adilson Guilhermel


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