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LIÇÃO 13 - AS PROMESSAS DE DEUS SÃO INFALÍVEIS

LIÇÃO 13 - AS PROMESSAS DE DEUS SÃO INFALÍVEIS

Lição 13: As Promessas de Deus São Infalíveis | 4° Trimestre de 2024 | EBD ADULTOS

Texto Áureo: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?” (Nm 23.19)

Leitura Bíblica em Classe: Salmos 102.25-27; 2 Pedro 3.8-13

 

Introdução: Tendo prometido, não o fará? Todas as promessas de Deus são infalíveis, muitas delas já se cumpriram outras estão sendo cumpridas e outras estão para se cumprir e não falharão. As promessas de Deus em relação a Israel vêm atravessando milênios, com muitas predições e terão de ser cumpridas. Sendo assim a veracidade de Deus se cumprirá em todos os seus propósitos e nenhum deles ficará no vazio. Em relação a igreja os promessas de Deus tem sido cumpridas faltando o gran finale, que é o arrebatamento que ocorrera inesperadamente a qualquer momento. Deus não mente, ao contrário dos seres humanos, que podem mentir, O Senhor é a própria verdade, pois Ele não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa. Seus planos e sua promessa são imutáveis, pois tudo o que Deus fala, Ele realiza. Este versículo é a profecia de um profeta mercenário de nome Balaão, que foi contratado para amaldiçoar o povo de Israel. No entanto o Espírito Santo o impediu fazendo-o proferir bênçãos em vez de maldições. Balaão pelo Espírito reafirma a natureza divina, com ênfase à sua fidelidade e a impossibilidade de voltar atrás em Suas palavras. Em tudo que Deus se revela em Sua palavra podemos confiar em Suas promessas e em Seu cuidado. A certeza de que Deus não falha e não muda nos traz esperança e consolo.

 

1. UMA BELEZA ETERNA EM MEIOS AS MUDANÇAS PELOS TEMPOS.

Salmo 102.25 – Desde a antiguidade fundaste a terra; e os céus são obra das tuas mãos. Salmo 102.26 – Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles, como uma veste, envelhecerão; como roupa os mudarás, e ficarão mudados. Salmo 102.27 – Mas tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim.

A natureza eterna de Deus em contraste com a transitoriedade da criação. O salmista contempla a obra divina e exalta a imutabilidade de Deus diante da inevitável decadência de todas as coisas terrenas. A terra, e os céus, a vastidão de todo universo que não tem fim, é o resultado da obra poderosa e eterna de Deus. Todas as obras da criação foram feitas pelo poder da sua palavra, onde como vemos Deus dizendo faça-se e fez, separa a terra e o mar, e separou, haja luz e ouve luz e assim adiante. A criação por mais grandiosa que seja, é apenas um reflexo da grandeza e do poder de Deus Criador. A imagem da criação como uma veste que envelhece e é trocada nos ajuda a visualizar a transitoriedade de tudo o que é terreno, enquanto Cristo permanece como uma rocha inabalável. A imutabilidade de Cristo, o qual é a rocha eterna permanece firme diante das tempestades, Ele é o nosso refúgio seguro em meio às turbulências da vida. Em um mundo em constante mudança, Cristo é a luz que nunca se apaga, a verdade que nunca se altera. O amor de Cristo é perfeito e eterno, não sendo afetado pelas nossas falhas ou pelas circunstâncias. A imutabilidade de Cristo nos garante uma esperança que transcende a morte e o tempo. Ao estarmos unidos a Cristo, participamos de sua natureza divina e somos transformados à sua imagem. A presença constante de Cristo nos fortalece para enfrentar as dificuldades da vida.

2. A VINDA REPENTINA DO SENHOR UM CONTRASTE ENTRE A ETERNIDADE E A FINALIDADE.

2 Pedro 3.8 – Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia. 2 Pedro 3.9 – O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. 2 Pedro 3.10 – Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão.

A perspectiva de tempo para o Senhor é infinitamente diferente da nossa. O tempo de Deus é Kairós (eterno) e o nosso tem é Cronos (temporal) o que significa que para Deus o tempo não é uma dimensão linear, mas uma eternidade presente. Deus existe fora do tempo e do espaço. Para Ele, o passado, o presente e o futuro são simultâneos. Mil anos para nós representam uma eternidade, mas para Deus isso não existe, pois Ele é a eternidade. Apesar da sua eternidade, Deus é paciente conosco e pela sua longanimidade Ele nos dá tempo para nos arrepender e nos voltar para Ele. Muitos não se dão conta de que, de tempos em tempos, tinha ocorrido uma intervensão da vontade divina pessoal no curso da história, introduzindo leis superiores e detendo a sucessão normal dos acontecimentos; como, por exemplo, o dilúvio e os milagres da história do Antigo Testamento, como parar um astro para dar tempo de Israel vencer os amalequitas no deserto, também retroceder 15 graus no relógio de Acaz para tirar uma dúvida do rei Ezequias. O que Deus já fez, pode fazer de novo, pois operando Ele, ninguém pode impedir. O cenário de destruição que Pedro coloca, é dramático e escatológico. O Dia do Senhor, descrito como um súbito cataclísmico de transformação cósmica acontecerá no final do reino milenar, após o julgamento do juízo final, quando o Senhor purificará toda a terra. Essa purificação é para a habitação do povo de Israel que foi testado e aprovado durante o reinado de mil anos de Cristo. Para comentar sobre esse tema é preciso ter conhecimento profundo sobre escatologia

3. A URGÊNCIA DA SANTIDADE EM FACE DOS FINS DOS TEMPOS.

2 Pedro 3.11 – Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, 2 Pedro 3.12 – aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? 2 Pedro 3.13 – Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.
Mudanças tão vastas na história da humanidade parecem indicar que estão chegando “novos céus e nova terra”. A condição do mundo atual é um aviso a cada um de nós para que sejamos santos, como as virgens em seus trajes puros, com as lâmpadas acesas e cheias de azeite. Vigiemos! A vinda do Senhor é certa, pois pelas profecias e com o retorno de Israel como nação em 1948, mais convicção se tem de que estamos no tempo da vinda de Jesus para o arrebatamento da igreja. Se formos irrepreensíveis agora, seremos imaculados daqui a pouco. A citação de Pedro sobre a destruição do mundo presente é preciso entender como já comentei que é um acontecimento que só ocorrerá após o julgamento do grande trono branco. Aguardar significa manter a esperança na volta de Cristo, enquanto apressar significa viver de forma a glorificar a Deus e a preparar o caminho para Sua vinda. A questão dos novos céus e nova terra, que será um reino perfeito, nos ensina e revela que após a destruição, haverá um novo começo, para o povo de Israel, pós o milênio, um mundo perfeito onde a justiça reinará, pois é Cristo que estará reinando sobre este povo juntamente com a Sua igreja glorificada.

 

Pastor Adilson Guilhermel

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