Texto Áureo: “Porque aos seus
anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus
caminhos.”(Sl 91.11)
Leitura Bíblica em Classe: Efésios
6.10-17; Salmos 91.1-8
Introdução: Não podemos ignorar que temos uma proteção angelical, que
nos guardam e nos protegem diuturnamente. Os anjos são seres espirituais
poderosos que executam a vontade de Deus. Não são esses espíritos ministradores que são guardadores
daqueles que herdam a salvação. Essa proteção não se limita apenas a situações
específicas, mas se estende a todos os aspectos da nossa vida. Seja no
trabalho, nas viagens, em casa ou em outro qualquer lugar, os anjos de Deus
estão ao nosso lado porque Ele dá ordens aos seus anjos ao nosso respeito para
não tropeçarmos com o nosso pé em pedra. Essa proteção nos traz paz e tranqüilidade,
mesmo em meio às dificuldades. Lembremo-nos de que não estamos sozinhos, mas
que Deus está sempre conosco, através de seus anjos.
1. DEVEMOS SER VISTOS COMO UMA
FAMÍLIA UNIDA POR LAÇOS ESPIRITUAIS.
Efésios 6.10 – No demais, irmãos
meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Efésios 6.11 –
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as
astutas ciladas do diabo; Efésios 6.12 – porque não temos que lutar contra
carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra
os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade,
nos lugares celestiais.
A nossa vida como
cristãos militantes é literalmente uma guerra diária contra as forças espirituais
da maldade. A nossa luta é contra a oposição dos poderes das trevas e contra os
inimigos que agem para nos distanciar de Deus e do céu. Daí, a exortação a toda
igreja quanto o nosso cuidado com a vigilância e com o nosso combate, pois
temos a bandeira do evangelho a defender e certas regras de guerra a seguir. O
cristão é um soldado que deve sempre estar se preparando com as armas da nossa
milícia que não são carnais e dotados de coragem. Se no dia da angústia ou da
peleja te mostrares frouxo a tua força será pequena. Precisamos nos fortalecer
no Senhor e isso se consegue cultivando um relacionamento íntimo com Deus
através da oração, da leitura da Bíblia, do jejuam e da comunhão com outros
cristãos, pois nessa guerra espiritual precisamos de força espiritual. Ser
forte no Senhor significa total dependência dEle, pois sem Ele não somos nada,
porque não temos força alguma em nós mesmos para essa guerra. Ao nos
fortalecermos no Senhor no poder de Deus, somos capacitados a enfrentar os
desafios da vida e a cumprir a nossa missão. Revestirmos de toda armadura é uma
exortação para que nos equipemos com a proteção divina, assim como um soldado
se equipa com a sua armadura antes de ir para a batalha. Não podemos ignorar os
ardis de Satanás, pois ele é astucioso no uso de enganos e o uso da armadura, é
uma proteção eficaz contra os seus ataques. Trata-se de inimigos invisíveis e
não visível daí a necessidade e muito preparo espiritual. A guerra não é contra
a carne e o sangue, ou seja, entre nós, mas sim, contra as entidades malignas
que agem no reino espiritual. Essas forças espirituais que operam nas trevas
buscam incessantemente obstruir os planos de Deus.
2. A ARMADURA DE DEUS DEVE ESTAR
COMPLETA SEM BRECHAS PARA O INIMIGO.
Efésios 6.13 – Portanto, tomai
toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito
tudo, ficar firmes. Efésios 6.14 – Estai, pois, firmes, tendo cingidos os
vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, Efésios 6.15 – e
calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Efésios 6.16 – tomando
sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados
do maligno. Efésios 6.17 – Tomai também o capacete da salvação e a espada do
Espírito, que é a palavra de Deus.
Cada parte da
armadura representa uma proteção específica e para que tenha a sua eficácia,
ela deve estar completa, de modo que não deixe brechas para o inimigo. Os
inimigos dessa batalha espiritual, não são visíveis, o que nos mostra a
necessidade de preparação espiritual para enfrentarmos essas forças espirituais
da maldade. Daí, a necessidade de estarmos revestidos de toda armadura de Deus
para lutarmos nesse campo de batalha. O Diabo é um inimigo astuto, que usa a sua
melhor arma, que é o engano para nos derrubar. A verdadeira natureza dos nossos
inimigos não são pessoas, mas forças espirituais que operam no oculto, buscando
obstruir os planos divinos.
Cada peça da
armadura de Deus representa uma proteção específica e ela deve ser completa em
nossas vidas para que realmente o inimigo não encontre qualquer brecha para
agir. Se o inimigo se levanta contra nós, precisamos nos levantar contra ele,
porque satanás é o iníquo, e seu reino é o reino do pecado; colocar-se contra
ele é lutar contra ele. A composição dessa armadura é de armas defensivas e somente
uma é ofensiva, que é a palavra de Deus.
Também são frontais, sem nenhuma por traz, pois nunca devemos voltar
nossas costas para o inimigo.
Cinto da verdade: é
fundamental, pois todo cristão deve estar cingido com o que Cristo foi cingido,
pois Deus deseja a verdade, isto é, a sinceridade, no nosso íntimo. Esta é à
força dos nossos lombos. Ela cinge todas as outras partes da nossa armadura.
Couraça de justiça:
A couraça protege os órgãos vitais e o coração. A justiça de Cristo imputada em
nós é a nossa couraça contra os dardos inflamados do maligno, contra os ataques
que ele lança contra nós.
Os sapatos da paz:
Envolve missão. Ao calçar os sapatos da paz, estamos escolhendo caminhar em
paz, mesmo em meio a um mundo turbulento. Estamos decididos a ser instrumentos
de paz, levando a mensagem de reconciliação a todos que encontrarmos. A paz é
uma armadura poderosa contra o ataque do inimigo. Ao andarmos em paz, estamos
resistindo às tentações de ansiedade, medo e raiva
O escudo da fé: Quem
tem fé não vive com dúvidas, pois é determinado e cheio de coragem, pois o medo
paralisa e nos impede de seguir em frente. O medo é uma arma que o inimigo usa
para nos manter a nós mesmos sem esboçar qualquer reação. Ao fortalecermos a
nossa fé, estamos equipados para enfrentar qualquer desafio que o inimigo nos
lance.
Capacete da
salvação: Os capacetes protegem a cabeça. Mantemos nossa mente em segurança
quando seguimos a Jesus e fazemos o que Ele deseja de nós. O capacete da
salvação é essencial para a nossa vida, pois ele nos protege dos ataques do
inimigo, nos dá certeza da nossa salvação e nos capacita a uma vida de
vitórias.
Espada do Espírito:
é a palavra de Deus, que é uma arma fundamental para a nossa batalha espiritual
contra as forças das trevas. É a espada de dois gumes, que Paulo enfatiza seu
poder e a sua capacidade de cortar e penetrar até a divisão da alma e do
espírito. Trata-se de uma arma de ataque, a qual Jesus usou nas três tentações
quando estava terminando o jejum no deserto. A Palavra de Deus é uma arma
poderosa contra os ataques do diabo. Ela nos permite refutar seus enganos e
resistir às suas tentações.
3. SINTAMO-NOS SEGUROS E TRANQUILOS
À SOMBRA DO TODO PODEROSO.
Salmos 91.1 – Aquele que habita
no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Salmos 91.2 –
Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele
confiarei. Salmos 91.3 – Porque ele te livrará do laço do passarinheiro e da
peste perniciosa. Salmos 91.4 – Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das
suas asas estarás seguro; a sua verdade é escudo e broquel. Salmos 91.5 – Não
temerás espanto noturno, nem seta que voe de dia, Salmos 91.6 – nem peste que
ande na escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia. Salmos 91.7 – Mil
cairão ao teu lado, e dez mil, à tua direita, mas tu não serás atingido. Salmos
91.8 – Somente com os teus olhos olharás e verás a recompensa dos ímpios.
Parte-se do
princípio que para habitar no esconderijo de Deus, é necessário ter Cristo como
o nosso único e suficiente Salvador, pois sem Ele ninguém poderá ter esse
acesso ao Deus Pai. Jesus disse que ninguém vai ao Pai se não for por Ele, e
foi Ele que nos proporcionou a nossa reconciliação com o Deus Pai e estando
reconciliados temos paz com Ele através de Jesus. Escondidos nele estão
seguros, refugiados e protegidos de todos os perigos. A partir do momento que
aceitamos Cristo e nos convertermos saímos das trevas para a sua maravilhosa
luz, a partir daí estamos refugiados em Deus e sendo luz todo o nosso corpo
será luz. Sendo luz o Senhor nomeou anjos para nos guardarem dos seres das trevas.
Abrigados em Deus temos proteção e estamos salvos de todos os perigos lançados
pelo inimigo, pois vivemos a sombra do Todo poderoso Deus. O Senhor nos
proporciona segurança e podemos contar com a sua intervenção contra as astutas
ciladas do Diabo. A confiança em Deus é a condicional para experimentarmos a
sua proteção, pois ao confiarmos nele colocamos nossa vida em suas mãos. Os laços
que armam contra nós, com armadilhas e tentações não terão êxito. Quanto à
peste perniciosa, ela representa doenças e outros males, do qual também Deus
nos guardará. A imagem de Deus e seus filhos com suas penas é uma ilustração do
seu cuidado protetor. A verdade de Deus é comparada um escudo e broquel, que
nos defende de todos os ataques do inimigo. O cristão não precisa temer os
perigos que o rodeiam, seja de dia ou de noite, pois a proteção divina se estende
a todos os momentos da nossa vida. Mil cairão ao teu lado e dez mil a tua
direita, evoca uma cena de batalha ou de grande calamidade. Mas nos é
assegurado que mesmo em meio a tanta destruição, o fiel a Deus permanecerá seguro.
Esta é uma promessa a todos que se sentem ameaçados e temerosos. Deus está no
controle em quaisquer circunstâncias que pareçam caóticas. Confiando em Deus
testemunharemos a justiça divina sendo feita sobre os ímpios. Não se trata de
uma ação de vingança, mas que possamos compreender que Deus é justo e que, toda
iniqüidade será julgada. O pecado tem conseqüências e os ímpios receberão a
recompensa dos seus atos. O que importa para nós é nos concentrar em fortalecer
o nosso relacionamento com Deus.
Pastor Adilson Guilhermel
LIÇÃO 09: PROMESSA PARA PAIS E
FILHOS | 4° Trimestre de 2024 | EBD ADULTOS
Texto Áureo: “Honra a teu pai e a
tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas
muito tempo sobre a terra.” (Ef 6.2,3)
Leitura Bíblica em Classe: Salmos
127.3-5; Efésios 6.1-4
Introdução: Analisemos a relação entre Pais e Filhos sob a ótica da
fé com uma profunda reflexão sobre a dinâmica familiar, especialmente no que
diz respeito à relação entre pais e filhos. A idéia central é que a fé cristã,
quando autêntica, deve permear todos os aspectos de nossas vidas, inclusive os
relacionamentos mais íntimos, como os que temos dentro de casa. Em primeiro
lugar a reciprocidade enfatizando que os deveres são mútuos, ou seja, assim
como os filhos tem deveres para com os pais, os pais também têm
responsabilidades para com os filhos. Em segundo lugar a obediência como o
primeiro dever da criança. Essa obediência deve ser fundamentada na justiça e
não em recompensas ou punições arbitrárias. E terceiro lugar a autoridade, que
deve ser estabelecida em princípios morais sólidos, transmitindo aos filhos o
conceito do certo e o errado. Em quarto lugar dar exemplo, que deve para com o
filho, evitando a irritação e a raiva em suas palavras e atitudes. A
comunicação aberta e honesta é fundamental para um relacionamento saudável
entre pais e filhos. É importante que os pais escutem seus filhos, entendam
seus sentimentos e respondam com empatia. O amor incondicional é o alicerce de
qualquer relacionamento familiar e cabe aos pais demonstrar amor aos seus
filhos através de palavras, gestos e atitudes, mostrando que se importa com
eles e que estão sempre dispostos a ajudar. A autoridade dos pais não deve ser
rígida e inflexível, pois é importante que os pais estejam dispostos a ouvir os
argumentos de seus filhos e a adaptar suas regras conforme a idade e o
desenvolvimento dos mesmos. Ser pai ou mãe é uma tarefa desafiadora que exige
paciência, sabedoria e muito amor. Ao cultivar um relacionamento baseado no
amor, no respeito e na comunicação, estamos construindo um futuro mais feliz e
promissor para todos.
1. PROCURE ENCARAR OS SEUS FILHOS
COMO UM TESOURO DIVINO.
Salmos 127.3 – Eis que os filhos
são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão.
Os filhos não podem
ser encarados apenas como um fruto de um relacionamento, mas sim, com uma
dádiva de Deus aos pais. Eles são uma herança, como algo precioso a ser cuidado
e protegido. Ter filhos é um privilégio e ao mesmo tempo uma responsabilidade.
Cabe aos pais a responsabilidade de criar seus filhos no temor do Senhor,
ensinando-lhes o caminho da vida. "Ensina a criança no caminho em que deve
andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele." Provérbios 22:6.
Os pais devem cultivar um ambiente de amor, respeito e união em seus lares
reconhecendo que os filhos são uma herança do Senhor, com a orientação divina
em todas as etapas da criação dos filhos.
2. FLECHAS UM POTENCIAL NA MÃO DO
GUERREIRO, FILHOS UM POTENCIAL NA MÃO DO BOM PAI.
4 – Como flechas na mão do
valente, assim são os filhos da mocidade.
As flechas eram
armas poderosas nas mãos de um guerreiro habilidoso, que representavam uma
forte esperança de vitória, pois tinham a capacidade de atingir um alvo e as
força de um exercito. Essa comparação das flechas com os filhos, tendo as flechas
como um potencial quando bem lançada, também os filhos que receberam toda
educação dos seus pais, também tem o potencial de alcançar os seus objetivos e
realizar grandes feitos. Os filhos são a continuidade da família, como também a
esperança para o futuro. Daí, a necessidade de carregar consigo os valores e a
fé dos seus pais. Um guerreiro protege as suas flechas com cuidado, assim como
os pais devem proteger e cuidar dos seus filhos. Os pais devem educá-los,
discipliná-los e prepará-los para enfrentar os desafios da vida. Os filhos
representam a esperança para o futuro e devem carregar consigo o potencial para
tornar um mundo melhor.
3. EDUQUE OS FILHOS, POIS DEPOIS
DE VELHOS ELES RESPONDERÃO POR NÓS.
5 – Bem-aventurado o homem que
enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus
inimigos à porta.
A aljava era um
recipiente utilizado para carregar flechas, e nesse contexto simboliza uma
família numerosa, repleta de filhos. Os filhos comparados a flechas, são uma
fonte de força e proteção para os pais. Devem ser preparados para enfrentar os
desafios da vida e defender seus valores, para que não venham ser humilhados ou
envergonhados. Os filhos proporcionam um sentimento de segurança e proteção aos
pais e, é um legado que deixamos para o mundo, pois através deles perpetuamos
nossos valores e nossa fé. Ter filhos é uma vitória, um sinal de bênção e
prosperidade. Prepare seus filhos para enfrentar os desafios da vida,
ensinando-lhes valores como honestidade, respeito e comunhão. Elogie as suas
conquistas, o qual é um fator motivador e demonstre orgulho por eles. Não
fujamos à nossa responsabilidade paterna ou materna; quando ficarmos velhos
nossos filhos responderão por nós.
6. FILHOS OBEDIENTES É UM PILAR
FUNDAMENTAL NA RELAÇÃO FAMILIAR.
Efésios 6.1 – Vós, filhos, sede
obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
O primeiro dever
das crianças é a obediência e isso vem através de uma disciplina educativa
nesse sentido, obedecendo ao que é justo para que a consciência dela de
testemunho em favor da justiça. Os pais nunca devem suplicar a uma criança para
que ela faça o que é certo, como também não usar de suborno por meio de
recompensas. Esse é um procedimento errado que não deve ser praticado pelos pais,
o que importa é fazer uso da autoridade no sentido do que é certo, ou errado,
que é o alicerce da moral. É dessa forma que a supremacia dessa disciplina
ficará estabelecida por toda a vida.
7. HONRAR OS PAIS É UM MANDAMENTO
FUNDAMENTAL COM PROMESSAS.
Efésios 6.2 – Honra a teu pai e a
tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, Efésios 6.3 – para que te vá
bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
Um dos mandamentos
antigos que compõe os dez mandamentos é o quinto mandamento, os quais estão em
vigor e deve ser obedecido pelos filhos não apenas como um ato de respeito;
pois vai muito, além disso. Ele representa um pilar fundamental para a
construção de uma sociedade justa entre as gerações. Honrar os pais envolve
muito mais do que se pensa, pois é um ato de reverência, respeito e obediência,
que deve ser observada nas atitudes dos filhos. Obediência é uma regra a ser
praticada pelos filhos, mesmo quando não concordamos com eles. O respeito
envolve aceitar as experiências dos pais, dando a eles um tratamento digno com
toda consideração. Ser grato aos pais pelos cuidados e sacrifícios que ao longo
da vida fizeram a eles. Quando os pais chegam a velhice, cabe aos filhos prover
assistência a eles em momentos de necessidade. Todo cuidado empreendido pelos filhos
tem promessas de bênçãos garantidas pela bíblia com vida longa e próspera, que
são condicionais principalmente a obediência. Honrar os pais também é um ato de
obediência a Deus, que nos concede as bênçãos quando tem a aprovação dele.
8. OS PAIS DEVEM CRIAR OS FILHOS
COM EQUILIBRIO ENTRE AMOR E DISCIPLINA.
Efésios 6.4 – E vós, pais, não
provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do
Senhor.
Não se cria os filhos somente com amor, mas também
é fundamenta o uso da disciplina e orientação espiritual. A criação dos filhos
é uma responsabilidade compartilhada entre ambos os cônjuges e que exige
equilíbrio. Não se podem tratar os filhos com favoritismo, rigidez excessiva ou
punições com crueldade. Na parte do amor a comunicação com os filhos devem
expressar sentimentos de forma clara sem partir para o lado a humilhação, ou
com gritos que não são convenientes na educação. Os filhos devem obedecer a
regras estabelecidas pelos pais, com toda clareza entendendo que eles são seres
em desenvolvimento e que de alguma forma cometerão erros, que devem ser
corrigidos de uma forma rígida, mas não agressiva. Compartilhar a fé com os
filhos ensinando os princípios bíblicos incentivando-os a ter um relacionamento
pessoal com Deus. Seja um exemplo demonstrando os valores que deseja transmitir
aos filhos lembrando que a criação deles é um processo gradual e exige
paciência e perseverança. Procure incentivá-los sempre em suas conquistas, pois
isso os motivará a continuar crescendo.
Pastor Adilson Guilhermel
LIÇÃO 08: A PROMESSA DE PAZ
Texto Áureo: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou
como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (Jo 14.27)
Leitura Bíblica em Classe: Números 6.24-26; Filipenses 4.6,7; 1
Pedro 3.10,11
Introdução: A paz que o mundo não dá e
não pode dar, é oferecida em qualquer circunstância, sejam favoráveis, ou
desfavoráveis, pois não é uma paz exteriorizada como no mundo, mas
interiorizada, visto que o Espírito Santo enviado do Príncipe da Paz habita em
cada cristão. A presença do Espírito Santo é que nos trás tranqüilidade, mesmo
em meio às tempestades da vida, que são freqüentes em todos os que militam
legitimamente na causa de Cristo. Trata-se de uma paz profunda que supera o
medo e a ansiedade, nos dando força para enfrentar os desafios e as incertezas
da vida. Esta paz nos dá conforto em tempos difíceis, pois com ela evita-se a
ansiosidade; preocupações ou medo, o que nos fortalece para enfrentar com
ousadia as investidas malignas do reino espiritual. Com essa paz podemos
construir relacionamentos saudáveis, o que é salutar para o nosso convívio
entre irmãos, como assim a bíblia nos ensina a vivermos em união, pois somos um
corpo espiritual cujo cabeça é Cristo. A paz de Cristo é essencial para a
transformação das nossas vidas e também sermos um exemplo para aqueles que
estão ao nosso redor. Que contraste com a paz do mundo, que consiste na
ausência de circunstâncias desfavoráveis e na posse de bens materiais. Onde
está o Espírito, aí repousa a paz de Deus. O mundo pode estar em armas, a morte
pode ser iminente, e o príncipe deste mundo pode tentar nos ferir, mas o
coração que repousa na vontade de Deus está livre de alarmes e de medo. A paz
que Ele lega é a da sua própria habitação.
1. A PROMESSA QUE NOS LEVA A UMA PROFUNDA INVOCAÇÃO DE PAZ E
PROTEÇÃO.
Números 6.24- O Senhor te abençoe e te guarde; Números 6.25- O
Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; Números
6.26- O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.
Com as bênçãos sacerdotais o Senhor instrui Aarão e
seus filhos a abençoarem os israelitas com uma bênção rica em significado e
poder. Deus é a fonte de todo o poder e, Ele nos preserva da posse de todos os
bens e nos guarda de todos os males que possam nos ameaçar. O sacerdote ao
proferir a bênção invocava a proteção e o favor de Deus tanto no sentido
individual, como também no sentido coletivo. É uma bênção que aponta para o
bem-estar, prosperidade e paz. Ao abençoar reconhecemos a autoridade de Deus pedindo
a Ele sua proteção a uma pessoa ou situação que envolva alguém. Na antiga
aliança os sacerdotes eram instruídos a abençoar os israelitas, invocando
proteção e a misericórdia e a paz Deus sobre eles. Em a nova aliança essa
bênção tem uma continuidade, pois podemos proferi-la sobre alguém com fé e os
resultados serão alcançados. O rosto de Deus na bíblia, em algumas vezes
significa sua presença e graça, o resplandecer do seu rosto, significa o seu
olhar de benevolência e enviando as suas bênçãos. Ele nos dá a paz, que não é a
ausência de conflitos, mas sim a sua forte presença, que traz tranqüilidade e
harmonia. Com fé e confiança podemos contar com a sua proteção, crendo que está
sempre conosco, com a sua misericórdia, crendo que está sempre pronto a perdoar
e restaurar e com a sua paz, que vem dele e nos acompanha nas circunstâncias da
vida.
2. DEUS É UMA FONTE DE TRANQUILIDADE EM TEMPOS TURBULENTOS.
Filipenses 4.6- Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as
vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e
súplicas, com ação de graças. Filipenses 4.7- E a paz de Deus, que excede todo
o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo
Jesus.
Como cristãos devemos entender que a nossa caminhada
de fé, quase sempre se deparará com ações turbulentas, mas o que nos encoraja a
cada dia é que em meio das agitações da vida tem uma promessa de paz para
superarmos tudo isso. O apostolo Paulo faz uma exortação aos filipenses a qual
se estende aos nossos tempos, que é para não nos deixar dominar pela ansiedade,
pois temos os meios para vencê-la e um deles é a oração que deve se sobrepuser
a preocupação. Pois é com a oração que levamos nossos pedidos a Deus crendo que
teremos resposta. Outro meio que também é eficaz do quais muitos não fazem uso
é em tudo dar graças ao Senhor, como diz a palavra "em tudo dai
graças", isto porque Satanás faz de tudo para ver o crente reclamando ou
murmurando e isso é pecado, basta ver o que aconteceu com os israelitas
murmuradores no deserto. A paz de Deus é algo sobrenatural, ou seja, uma dádiva
divina que transcende nossa compreensão, pois essa paz nos protege de
perturbações e nos traz tranqüilidade. A oração é o antídoto contra a
ansiedade, desde que deixemos de nos concentrar no foco dos problemas mudando o
foco para Deus e confiar em seus cuidados. Todos nós já fomos abençoados e
estamos sendo abençoados e seremos continuamente sendo abençoados e, é nisso
que temos que contabilizar sempre demonstrando a nossa gratidão ao Senhor por
todos os benefícios que tem nos feito. Devemos manter a nossa fé em Cristo em
qualquer situação que estivermos vivenciando crendo que Ele sempre está no
controle e se importa com cada um de nós.
3. PRECISAMOS VIVER UMA VIDA
QUE AGRADA A DEUS QUE NOS TRAGA PAZ.
1 Pedro 3.10- Porque quem quer amar a vida e ver os dias bons,
refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano; 1 Pedro 3.11-
Aparte-se do mal e faça o bem; busque a paz e siga-a.
O que somos é mais importante do que o que falamos,
pois a nossa vida é o nosso melhor sermão.
Precisamos amar a vida e ver os dias bons, para termos uma vivenciam
plena e feliz nesse plano terreno que terá uma continuidade em toda sua
plenitude ao partirmos para a eternidade, onde as nossas lágrimas serão
enxugadas. Para atingirmos esse ápice temos algumas condicionais a cumprir,
como por exemplo, o refrear da nossa língua para o mal, pois ela é como um
pequeno fogo que pode incendiar todo um bosque, tendo o poder de construir ou
destruir. No Salmo 141.3 diz: Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a
porta dos meus lábios! As nossas palavras tem poder tanto para abençoar, como
para amaldiçoar, portanto os nossos lábios não falem enganos e para isso temos
que controlar as nossas palavras evitando tudo o que não convém falarmos. A
sinceridade e a verdade são características essenciais na vida do cristão o que
testifica a sua autenticidade. Precisamos no apartar do mal ou de qualquer
aparência do mal, pois evitar o pecado é fundamental para uma vida de comunhão
com Deus. É dever de o cristão fazer o bem com boas ações que demonstram o
nosso amor pelo próximo, como diz a palavra, para amarmos o próximo como a nós
mesmos. Busquemos a paz e a sigamos, pois se trata de um fruto do Espírito
Santo que deve estar em desenvolvimento em nossa vida. Esta palavra nos exorta
a vivermos uma vida marcada pela bondade, pela verdade e pela paz. São
princípios a serem seguidos, pois eles nos aproximam mais e mais de Deus e
desse modo experimentamos uma vida plena e feliz mesmo em meio as tribulações
da vida. Nossas vidas são com testemunhos vivos da nossa fé e se vivermos de
acordo como os princípios que professamos, somos capazes de influenciar
positivamente aqueles ao nosso redor. Sejamos compadecidos para com as falhas
dos outros, mesmo quando retribuem com o mal o bem que lhes fazemos, e ainda
insultam a nossa bênção. Deus envia chuva sobre os mal e os bons sem levar em
conta o caráter dos beneficiários. Desse modo herdamos a bênção para a qual
fomos chamados, o que resulta em nossa felicidade.
Pastor Adilson Guilhermel
LIÇÃO 07: A PROMESSA DE UM CORAÇÃO NOVO.
Texto Áureo: “E vos darei um coração novo e
porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa
carne e vos darei um coração de carne.” (Ez 36.26)
Leitura Bíblica em Classe: Romanos 2.25-29;
Jeremias 31.31-34
Introdução: A
promessa em Ez 36.26 é voltada para Israel, não nesta dispensação da graça, mas
para o futuro reino de Cristo, pós grande tribulação. Para nós igreja, essa
promessa já se cumpriu quando nos convertemos a Cristo. Como Israel continua
com o seu coração endurecido quanto a aceitação de Cristo como o único e
suficiente Salvador, essa promessa coube a igreja. Na conversão a Cristo o
nosso coração foi regenerado e transformado, ao começar bater em sincronia com
o coração de Deus. Nosso coração pecaminoso foi substituído por um novo
coração, moldado a sua imagem, obtido através da nossa fé em Cristo Jesus. É
como um novo coração que passamos a experimentar uma nova vida com propósito,
onde a nossa esperança em Cristo tornou-se uma realidade. Para que Israel
alcance essa promessa será necessário passar por uma grande provação, que é o
período de tribulação, pós arrebatamento da igreja. Quando se fala em coração,
não é no sentido literal, pois se refere à nossa essência interior, à sede de
nossas emoções, pensamentos, desejos e vontade, ou seja, a nossa alma.
1. A VERDADEIRA RELIGIÃO NÃO SE RESUME A RITOS
EXTERNOS, MAS À OBEDIÊNCIA A LEI DE DEUS.
Romanos 2.25 – Porque a circuncisão é, na
verdade, proveitosa, se tu guardares a lei; mas, se tu és transgressor da lei,
a tua circuncisão se torna em incircuncisão. Romanos 2.26 – Se, pois, a
incircuncisão guardar os preceitos da lei, porventura, a incircuncisão não será
reputada como circuncisão? Romanos 2.27 – E a incircuncisão que por natureza o
é, se cumpre a lei, não te julgará, porventura, a ti, que pela letra e
circuncisão és transgressor da lei? Romanos 2.28 – Porque não é judeu o que o é
exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Romanos 2.29
– Mas é judeu O que o é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no
espírito, não na letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus.
Tércio de Icônio foi o amanuense
do apóstolo Paulo, escrevendo a epístola de Paulo aos Romanos. A epístola foi
ditada por Paulo e entregue à igreja em Roma por Febe, auxiliar da igreja de
Cencreia, que estava de saída para Roma. A palavra amanuense vem do Império
Romano e se referia a um escravo que era utilizado como secretário do seu
senhor. Os cristãos que estavam em Roma, na sua maioria são judeus que se
converteram a Cristo através do sermão de Pedro no dia do Pentecoste, onde
cerca de três mil almas se renderam a Cristo. Muitos vieram de Roma ainda
prosélitos para a festa da Páscoa e do Pentecoste. Foram doutrinados pelos
apóstolos, até que veio a perseguição, quando retornaram aos seus lugares de origem.
Acontece que muitos dos judeus agora cristãos, queriam impor aos novos
conversos a imposição da circuncisão, como estava prescrito na lei mosaica, a
qual tinha se tornado obsoleta, na nova aliança. A circuncisão é um ato físico,
ou seja, um sinal externo da aliança de Abraão com Deus, como uma marca da
identidade judaica. E essa circuncisão só teria valor se fosse totalmente
acompanhada pela obediência a lei de Deus, isso na antiga aliança. A verdadeira
espiritualidade não se resume a ritos externos, mas sim em total obediência a
palavra de Deus. Para a nova aliança a circuncisão física não significa mais
nada no sentido de espiritualidade, pois a verdadeira circuncisão, não é mais
exteriorizada e sim interiorizada. A verdadeira religião não está mais em
práticas externas, pois ela envolve uma transformação radical do coração, ou
seja, da nossa mente. O que importa para Deus não é a nossa aparência exterior,
mas sim o estado real do nosso coração, pois a verdadeira circuncisão é a
transformação interior que nos leva a galgar de glória em glória a estatura do
varão perfeito, que é Cristo. Deus requer de nós uma obediência sincera, isso é
o que Paulo procurava aclarar para os judeus que confiavam na posição a eles
conferida pelos privilégios e ritos do judaísmo, que não os levavam a uma vida
espiritual avivada. Como cristãos praticando os ritos da lei a vida deles não
atingiriam uma plenitude espiritual proporcionada pela presença do Espírito
Santo. O apóstolo argumenta com eles demonstrando que a descrença e a frieza
espiritual anulam qualquer benefício que se possa obter de ritos exteriores. A
circuncisão, um sinal externo das alianças com Deus, não é suficiente para
garantir a salvação como eles pensavam, pois a circuncisão verdadeira é a que
ocorre em nosso coração, onde ocorre uma transformação interior, a qual chamou
de regeneração, que é operada pelo Espírito Santo. A palavra diz que a lei em
vigência na graça, não é a escrita em tábuas de pedra, mas sim a lei escrita
nos corações pela ação do Espírito Santo. Na nova aliança ter nascido judeu ou
ter sido circuncidado exteriormente não garante a salvação, pelo fato de não
ocorrer qualquer transformação espiritual. A salvação na dispensação da graça é
acessível a todos, independente de sua origem étnica ou religiosa.
2. A NOVA ALIANÇA, UMA NOVA ERA DA RELAÇÃO COM
DEUS.
Jeremias 31.31 – Eis que dias vêm, diz o Senhor,
em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.
Jeremias 31.32 – Não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que
os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porquanto eles invalidaram
o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor. Jeremias 31.33 –
Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz
o Senhor: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu
serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Jeremias 31.34 – E não ensinará
alguém mais a seu próximo, nem alguém, a seu irmão, dizendo: Conhecei ao
Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior, diz o
Senhor; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus
pecados.
Esta é uma promessa escatológica, ou seja, ainda vai acontecer,
mas somente no reino de Cristo no milênio. É lá que Israel já convertido viverá
uma nova era, era essa que eles desprezaram na Antiga Aliança, mas como as
promessas divinas são incondicionais, ou seja, a palavra diz em...Tiago 1:17.
"Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, e descem do Pai das
luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação." Da parte de Deus
são incondicionais, mas para a nossa parte elas são condicionais e como Israel
não cumpriu as condições, a promessa foi adiada para um tempo futuro após a
grande tribulação. Quanto a igreja a promessa divina de irmos para a glória
também é incondicional, ou seja, ela está em pleno cumprimento com os cristão
que vão morrendo, até o ápice dela, quando ocorrer o arrebatamento. Porém essa
promessa para a igreja é condicional, pois quem não estiver preparado e na
condição de néscio, é certo que não alcançara essa promessa. Israel vai ter uma
segunda chance pela promessa que Deus fez com Abraão, mas para a igreja não
haverá uma segunda chance, pois ela é única. A igreja alcançou uma posição no
sentido de conhecimento, superior ao do povo de Israel, ou seja, o conhecimento
de Cristo através dos evangelhos, dos apóstolos pelas cartas apostólicas e pela
obra do Espírito Santo em nós. A promessa de Deus escrever Sua lei nos corações
é cumprida pelo Espírito Santo, o qual nos capacita a conhecer a Deus de forma
íntima e a viver uma vida que agrada a Ele.
Pastor
Adilson Guilhermel
LIÇÃO
05 - A PROMESSA DE SALVAÇÃO
TEXTO
ÁUREO
“Na
verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me
enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para
a vida.” (Jo 5.24)
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE: João 3.14-21
Introdução:
A bíblia diz que o mundo jaz no maligno, ou seja, o
mundo dos pecadores do qual fomos libertos quando nos convertemos a Cristo.
Portanto não pertencemos mais a este mundo, pois passamos a ser aqui
forasteiros e peregrinos, para exercemos a obra a qual nos foi confiada em prol
do reino de Deus. A nossa condição como salvos deve-se a Cristo que através do
seu sangue derramado na Cruz, operou em nós a expiação removendo todos os
nossos pecados, principalmente o original, pecado este que não era removido com
o sangue dos animais no altar do holocausto na antiga aliança. Somente o sangue
de Cristo é o antídoto contra este pecado, do qual não somos mais portadores
dele. No momento da nossa conversão fomos ressuscitados pelo mesmo poder que
ressuscitou a Cristo e promoveu a nossa reconciliação com o Deus Pai, nos
tornando templos do seu Espírito. O mundo é um vasto cemitério moral onde todos
os pecadores jazem mortos em seus pecados, como prisioneiros de Satanás fazendo
aquilo que ele gosta. Deus não quer que ninguém se perca, mas a dureza e
ignorância dos pecadores os mantêm em sepulcros imundos. Mas Jesus pelo seu
grande amor está no aguardo de todos para receber a cada um e revivificar estas
almas e, aqueles que ouvirem e obedecerem sairão para a nova vida. A condicional
para o pecador é escolher este tipo de vida obedecendo a vontade de Deus,
porque a sua vontade é boa e o seu amor é sem fim e imutável.
1.
A SERPENTE DE BRONZE E A ELEVAÇÃO DO FILHO DO HOMEM.
João
3.14- E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho
do Homem seja levantado, João 3.15 para que todo aquele que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna.
João
3.16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
A serpente de bronze que foi levantada no deserto era um sinal
que apontava para o Filho de Deus que seria levantado na Cruz. Essa é uma
conexão profunda entre um evento provisório do Antigo Testamento com a serpente
de bronze e um evento definitivo do Novo Testamento com o Senhor Jesus Cristo.
O comparativo desse evento serve como um sinal e uma promessa, revelando a
natureza e o propósito da obra redentora de Cristo. O pecado da murmuração
provocou a ira de Deus, de tal forma que resolveu punir esse povo enviando
serpentes venenosas que os picavam causando mortes entre eles. Porém como Deus
é rico em misericórdia deu ordem a Moisés para confeccionar uma serpente de
bronze e, ergue-la num poste, como um meio de cura para os que foram picados. A
orientação era olhar para a serpente de bronze para serem curados, o que
realmente aconteceu. Na elevação do Filho do Homem fica caracterizado o tipo e
o Anti-tipo, pois Jesus se compara à serpente de bronze, quando diz que assim como
a serpente foi levantada no deserto, Ele, o Filho do Homem, também seria
levantado. Quando os israelitas olhavam para a serpente de bronze era um ato de
fé, que resultava na cura física e da mesma forma, olhar para Jesus e crer nele
ocorre a cura espiritual, que é a expiação do pecado. Quem ali no deserto não
olhava para a serpente morriam e da mesma forma quem não olha para Cristo e o
rejeita estão condenados a morte eterna. Deus se apresenta como uma fonte de
esperança para todos os que se sentem perdidos e sem esperança oferecendo uma
promessa de uma nova vida em Cristo. Deus revela o seu grande amor através do
envio do seu Filho Amado, para se oferecer em sacrifício para todos os
pecadores.
2.
O AMOR INCONDICIONAL, MAS É CONDICIONAL QUANTO ESCOLHA DA FÉ.
João
3.17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo,
mas para que o mundo fosse salvo por ele. João 3.18- Quem crê nele não é
condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus.
Jesus veio ao mundo movido pelo amor do Pai, por toda a
humanidade. Ele não veio como Juiz, mas sim como o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo. Portanto não foi enviado para julgar e condenar a humanidade,
mas para oferecer salvação a todo o mundo, oferecendo o perdão dos pecados e a
vida eterna com Ele. Toda a humanidade pecadora está na condição de condenados
e o único meio de sair dessa condição é crer em Cristo e aceitá-lo como o seu
Salvador. A recusa em crer implica em uma condenação já existente, por rejeitar
o único caminho que o homem tem para ser salvo. Crer em Cristo significa
aceitá-lo como o Filho do Deus vivo e aceitar o seu sacrifício expiatório
realizado na Cruz. Deus não faz acepção de pessoas, pois o seu amor é incondicional
e deseja que todos sejam salvos através da fé em Cristo, que é essencial para
que seja salvo. Jesus é a verdade que o homem deve acreditar o único caminho
que o homem de andar e a única vida que o homem deve aceitar. Não há outro nome
para que se possa aceitar, pois Ele é o único mediador entre Deus e o homem.
Fora disso é heresia pura, heresia esta que tem levado milhares de almas para a
condenação eterna. Quando se fala homem está incluindo a todos, ou seja, homens
e mulheres. Cada um tem o direito de escolha, pois Deus não obriga ninguém a
aceitá-lo, só que esta escolha é que vai determinar o destino de cada um. A fé
em Jesus é a única maneira de alcançar a salvação eterna para escapar da
condenação eterna.
3.
A ESCOLHA HUMANA DIANTE DA REVELAÇÃO DA LUZ DO EVANGELHO.
João
3.19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as
trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
João
3.20 – Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz
para que as suas obras não sejam reprovadas. João 3.21-Mas quem pratica a
verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são
feitas em Deus.
Jesus pregou o evangelho trazendo a luz para as pessoas e quando
o evangelho foi pregado a luz veio ao mundo. A luz veio aclarar as mentes
ignorantes mergulhadas nas trevas, para acender as esperanças para todos
aqueles que estavam mergulhados nas trevas. Porém a maioria ama mais as trevas
do que a luz, pois a luz revela o pecado oculto e isso incomoda aqueles que não
abrem mão dele. Essa luz veio a todo o mundo, não estando mais confinada a uma
parte dele, como a luz da antiga aliança estava. Os judeus estavam mergulhados
nas sombras escuras da lei, sendo guiados por guias de cegos e se recusavam a
aceitar a verdade exposta por Cristo. A rejeição da luz leva o homem a
condenação, que não é algo que Deus impõe, mas uma conseqüência da sua rejeição
a luz. Quem pratica o mal tem aversão natural à luz, pois a luz expõe suas
obras. Eles têm o medo da exposição, pois o medo de que suas obras sejam
reprovadas os leva a aversão a verdade e, por conseguinte se afastam da luz. Já
quem vive a verdade e estão de acordo com ela, sempre buscam a luz, pois suas
obras feitas em Deus não temem sua exposição. Isso nos leva a não temermos a
luz, mas sim desejá-la. O pecado faz o homem a rejeitar a luz de Deus e a
buscar as trevas, rejeitando a importância da verdade, a qual nos encaminha
para a reconciliação com o Senhor. É uma escolha individual, pois cada um tem a
liberdade de tomar a sua decisão de escolha entre a luz e as trevas.
Pastor
Adilson Guilhermel
LIÇÃO
04 - AS PROMESSAS E OBEDIÊNCIA
Texto
Áureo: “Se me amardes guardareis os meus mandamentos.” (Jo 14.15)
Leitura
Bíblica em Classe: Deuteronômio 29.1,9-12; Hebreus 8.6-13
Introdução:
Uma relação indissolúvel é vinculada ao amor e a
obediência, que caminham juntos, pois o amor é base da obediência. A obediência
não é imposta como se fosse uma tarefa árdua, mas sim uma característica de um
cristão que verdadeiramente tem o amor de Deus implantado no seu coração. A
obediência é uma expressão espontânea do amor que temos pelo Senhor Jesus. Quem
segue os ensinamentos do Senhor entende que a obediência é uma prova de amor
que temos por Ele, atitude esta, que o agrada sobremaneira. Guardando os
mandamentos do Senhor estamos demonstrando que o nosso amor por Ele é
verdadeiro e, juntando obediência estreitamos cada vez mais o nosso
relacionamento com Ele. Os seus mandamentos nessa dispensação são justos e sem
regras arbitrárias ou impositivas como as da Antiga Aliança. Guardando os
mandamentos não estamos nos limitando a um conjunto de ordenanças como na lei,
pois envolve uma transformação interior permitindo que a palavra de Deus molde
os nossos pensamentos, atitudes e ações. A obediência não é um ato, mas sim um processo contínuo, pois exige nos
disciplinarmos demonstrando a nossa dependência do Espírito Santo. Através do
Espírito Santo como o nosso guia somos capacitados a andar em obediência como
um desejo natural, ou seja, obedece sem ser forçado a nada. Uma coisa vai
levando a outra, pois fomos chamados a uma vida de santidade refletindo o
caráter do Senhor. São virtudes que nos levam a uma vida de alegria e paz, pois
isso está alinhado com a vontade de divina e, a alegria do Senhor é a nossa
força.
1.
AS PROMESSAS E OBEDIÊNCIA QUE TRAZ PROSPERIDADE A ISRAEL.
Deuteronômio
29.1 – Estas são as palavras do concerto que 0 Senhor ordenou a Moisés, na
terra de Moabe, que fizesse com os filhos de Israel, além do concerto que
fizera com eles em Horebe. Deuteronômio 29.9 – Guardai, pois, as palavras deste
concerto e cumpri-las para que prospereis em tudo quanto fizerdes. Deuteronômio
29.10 – Vós todos estais hoje perante 0 Senhor, vosso Deus: os cabeças de
vossas tribos, vossos anciãos, os vossos oficiais, todo 0 homem de Israel, Deuteronômio
29.11 – os vossos meninos, as vossas mulheres e 0 estrangeiro que está no meio
do teu arraial; desde 0 rachador da tua lenha até ao tirador da tua água; Deuteronômio
29.12 – para que entres no concerto do Senhor, teu Deus, e no seu juramento que
0 Senhor, teu Deus, hoje faz contigo.
A aliança que traz prosperidade aconteceu já quando no final da
caminhada no deserto em uma convocação final. Abriu-se ali uma assembléia
composta de líderes tribais, anciãos, oficiais e todos os homens. Foi uma
reunião perante o Senhor Deus no meio do povo. Na realidade todos foram
incluídos, mulheres, crianças e até mesmo os estrangeiros que compunham a
multidão mista, ou seja, os estrangeiros que aproveitaram a saída dos hebreus
do Egito, se ajuntando a eles. O objetivo dessa reunião era fazer com que todo
o povo entrasse em aliança com Deus, confirmando um compromisso de fidelidade
com absoluta com Ele, o Deus de Israel. Nesta aliança todos estavam envolvidos,
homens, mulheres, crianças e estrangeiros. Não era somente uma responsabilidade
coletiva, mas também individual, pois independente da sua posição, seria responsável
por guardar a aliança. Tratava-se também de uma aliança que traria prosperidade
feita nessa convocação final, onde Moisés rememorou a aliança e se esforçou em
levar o povo a assumir as disposições impostas por ela. A igreja nessa
dispensação é Israel de Deus, assim como na época da antiga aliança, somos
chamados a viver em união, pois somos o corpo de Cristo em uma situação
superior ao povo hebreu, pois ela absorve a todos independente de sua origem,
raça ou condição social. A nós é imposto viver de acordo com os ensinamentos de
Jesus e com participação ativa em relação ao reino de Deus. Devemos entender o
grande amor de Deus através dos anos, como é demonstrado nas escrituras o que
nos constrange a nos apresentarmos a Ele como sacrifício vivo agradável. Um coração amoroso e caráter íntegro são
confirmados através da nossa conduta em todos os lugares que andarmos.
2.
A NOVA ALIANÇA TEM JESUS COMO O SEU MEDIADOR.
Hebreus
8.6 – Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador
de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.
Jesus é apresentado como o mediador de uma aliança superior em
contraste com a antiga aliança, pois a nova é baseada em promessas sólidas e
eficazes. O Sacerdócio de Cristo não é provisório como na antiga aliança e sim
eterno e perfeito, o que se difere do sacerdócio levítico. O sacerdócio
levítico era limitado e necessitava de repetidos sacrifícios que não expiava o
pecado adâmico, somente os veniais. A nova é escrita em nossos corações sem
imposição externa como na antiga, se tornando uma realidade interior.
3.
A NOVA ALIANÇA SURGE PELA INSUFICIÊNCIA DA PRIMEIRA.
Hebreus
8.7 – Porque, se aquele primeiro for irrepreensível, nunca se teria buscado
lugar para o segundo.
Ela supera todas as limitações da antiga aliança e oferece o que
a antiga não oferecia, que é a salvação eterna. A nova aliança não é apenas um
conjunto de leis da antiga, que era insuficiente para uma comunhão mais intima
com Deus. A lei de Deus agora é escrita em nossos corações, a qual opera uma
transformação interiorizada em nós. Na nova aliança é revelada a imensa graça
de Deus, que, por meio de Cristo nos é oferecida.
4.
A NOVA ALIANÇA SELA UM NOVO ACORDO ENTRE DEUS E SEU POVO.
Hebreus
8.8 – Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em
que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei um novo concerto,
A nova aliança não foi apenas uma idéia nova, pois já havia sido
profetizada que seria estabelecida, pois foi uma promessa antiga de Deus. O
autor de Hebreus mostra que Deus já havia previsto a necessidade de uma nova aliança, o que
demonstra que a antiga era apenas provisória. Isso porque Deus já previa que a
antiga seria repetidamente quebrada pelo povo de Israel. A nova aliança é a
garantia de que Deus está sempre conosco demonstrando o seu amor.
5.
A NOVA ALIANÇA MOSTRA QUE A LEI NÃO ERA CAPAZ DE SALVAR O POVO.
Hebreus
8.9 – não segundo o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela
mão, para os tirar da terra do Egito; como não permaneceram naquele meu
concerto, eu para eles não atentei, diz o Senhor.
A antiga aliança para entendermos é aquela que Deus fez com
Israel no Monte Sinai, após o Êxodo do Egito. Foi uma aliança em que foi
promulgado os dez mandamentos e as leis cerimoniais e civis. O povo de Israel
repetidamente quebrou essa aliança, demonstrando a sua infidelidade para com
Deus. A conseqüência dessa infidelidade foi que Deus não mais considerou válida
a antiga aliança. A lei não coseguiu transformar o coração do povo de Israel. A
leia revelava o pecado, mas não podia
removê-lo. A nova aliança é baseada na graça e, é a única solução para o
problema do pecado. É onde o sangue de Cristo fala mais alto, pois é o único
antídoto contra o pecado.
6.
A NOVA ALIANÇA É BASEADA NA GRAÇA DE DEUS QUE DIFERE DA ANTIGA.
Hebreus
8.10 – Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de
Israel, diz 0 Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração
as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo.
Quando Deus fala que porá a suas leis no nosso entendimento e
escreverá em nosso coração, está revelando a natureza interior da nova aliança,
a qual não é uma imposição interna, como na antiga, pois a nova molda os nossos
desejos e as nossas atitudes operando uma transformação radical. Na nova
aliança Deus se torna o Deus pessoal de cada um de nós o, que nos torna parte
do seu povo exclusivo. O crente, sob a nova aliança, é chamado a uma vida de
santidade, não por obrigação, mas por amor a Deus. O Espírito Santo é o agente
que escreve a lei de Deus em nossos corações, capacitando-nos para vivermos uma
vida agradável a Deus.
7.
A NOVA ALIANÇA ALCANÇA A TODOS COM CONHECIMENTO UNIVERSAL.
Hebreus
8.11 – E não ensinará cada um ao seu próximo, nem a cada um ao seu irmão,
dizendo: Conhece 0 Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até
ao maior.
A nova aliança estabeleceu a oportunidade de conhecermos o
Senhor mais profundamente através de uma comunhão mais íntima com Ele. Através
desse conhecimento, não teórico ou intelectual teremos uma experiência mais
elevada de vida e pessoal. O conhecimento de Deus também será de caráter
universal, que possibilita alcançar todas as pessoas, de qualquer posição.
8.
A NOVA ALIANÇA DESTACA A MISERICORIA E O PERDÃO DE PECADOS.
Hebreus
8.12 – Porque serei misericordioso para com as suas iniqüidades e de seus
pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.
A misericórdia de Deus e a sua compassividade não se deleitam no
sofrimento humano, mas deseja perdoar e restaurar o pecador. O pecado uma vez
confessado e perdoado, é lançado no mar do esquecimento, ou seja, apagado da
memória de Deus. O perdão de Deus é algo presente na nova aliança, pois ele é
alcançado pela sua misericórdia e graça. A cada dia podemos experimentar sempre
um novo começo, libertos do peso do pecado passado.
9.
A NOVA ALIANÇA FOI ESTABELECIDA A ANTIGA TORNOU-SE OBSOLETA.
Hebreus
8.13 – Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado
velho e se envelhece perto está de acabar.
Ao introduzir e estabelecer a nova aliança, a antiga, se torna
completamente obsoleta. Aqui é enfatizado a natureza transitória da antiga
aliança. Ela foi uma preparação para a nova e quando a nova chega a antiga
perde a sua relevância. Isto porque, sendo a nova perfeita e completa, a antiga
fica desnecessária. Como participantes da nova aliança devemos focar a nossa fé
e esperança na nova aliança, pois é nela que encontramos o perdão, vida eterna
e uma relação íntima com Deus. Na nova aliança não pode haver qualquer traço de
legalismo da antiga aliança, pois agora temos a liberdade de experimentar toda
plenitude da graça de Deus.
Pastor
Adilson Guilhermel
LIÇÃO
03 - PROMESSAS DE DEUS PARA A IGREJA
Texto
Áureo: “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a
minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mt 16.18)
Leitura
Bíblica em Classe: Mateus 28.18-20; Marcos 16.15-18; Atos 1.6-8
Introdução:Muitos mesmo em nossos dias ainda mantêm o absurdo de se
intitular um sucessor de Pedro, que seria nas suas mentes ignorantes a pedra
que sustenta a Igreja. Jesus disse: tu és Pedro, ou seja, um fragmento de uma
pedra, e continuando disse: sobre esta pedra, aqui se referindo a Ele próprio.
O Senhor que é a Rocha sustentadora da Igreja na qual está edificada. Nesta
simbologia onde Jesus se identifica como pedra, vamos ver que mais tarde Pedro
na sua confissão disse que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Essa
confissão deixa claro que Cristo seria o fundamento sobre a qual a igreja seria
construída. Essa pedra é o foco principal que simboliza a pessoa de Jesus, o
qual afirma que a igreja é forte e duradoura e que nada poderia abalar a sua
estrutura, nem o inferno. A igreja de Cristo é edificada sobre um fundamento
sólido e imutável e nada poderá destruí-la.
1.
CABE A IGREJA UMA INCUMBÊNCIA DE LEVAR O EVANGELHO AO MUNDO.
Mateus
28.18 – E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no
céu e na terra.
Mateus
28.19 – Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e
do Filho, e do Espírito Santo;Mateus 28.20 – ensinando-as a guardar todas as
coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até
à consumação dos séculos. Amém!
A incumbência para a Igreja de caráter universal reúne
ministérios e demais ofícios ao mais humilde discípulo que jamais haverá um dia
em que o Senhor não esteja perto. Jesus já no seu estado ressuscitado e
glorificado, estabelece a missão da igreja para até o final da dispensação da
graça. Jesus com a sua vitória gloriosa, declara a sua soberania universal,
tanto no reino físico e espiritual. Exercendo a sua autoridade Ele enfatiza a
sua divindade, como também o seu direito de dar ordens. Aqui no caso, é a
grande comissão exclusivamente para a igreja porque Ele tem todo o poder e,
seus seguidores podem ter confiança no êxito de cumprir a missão que lhes é
ordenada. A palavra IDE, não é um pedido, mas sim uma ordem para uma missão a
ser cumprida e nenhum dos seus seguidores podem ser omissos a ela. A sua ordem
sempre implica no sentido urgente e necessária e todos estão inseridos nela, tanto
os da linha de frente, como os que ficam na retaguarda. Jesus ensinou a todos
seus discípulos para essa missão, pois deveriam ensinar todas as nações, ou
seja, fazendo discípulos, daí, a necessidade do ensino bíblico para que possam
realizar a missão a contento. Quanto ao batismo, existe o batismo espiritual
que ocorre na conversão a Cristo e, o batismo nas águas que é um testemunho
externo de fé em Cristo. A promessa de Jesus é que estaria constantemente com
seus seguidores através daquele a qual enviou para estar em nós, o qual é o
Espírito Santo. Devemos estar sempre motivados conscientemente a levar as boas
novas de Jesus a todas as pessoas, em todos os lugares e, a fazer discípulos
que farão outros discípulos para que esse fator multiplicador esteja sempre
ativo.
2.
CABE A IGREJA SABER QUE, O MUNDO INTEIRO SÃO OBJETO DA PREGAÇÃO.
Marcos
16.15 – E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda
criatura.Marcos 16.16 – Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer
será condenado.Marcos 16.17 – E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu
nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;Marcos 16.18 – pegarão nas
serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e
imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
A missão da igreja não é só local, mas sim, universal, pois a
ordem de Jesus é que levem a mensagem do Evangelho a todas as pessoas, em todos
os lugares. Quando Jesus fala, quem crer e for batizado será salvo, não está se
referindo ao batismo nas águas como muitos pensam, mas sim o batismo
espiritual, que ocorre no momento da conversão a Cristo. O batismo nas águas só
deve ser realizado, após um discipulado. Quem rejeita a mensagem do evangelho
da graça enfrentarão a condenação eterna. Os pregoeiros do evangelho serão
acompanhados de sinais, pois terão o poder de realizar milagres como prova de
autenticidade de sua mensagem. Esses sinais foram mais evidentes nos primórdios
da igreja através dos apóstolos, que eram usados pelo Espírito Santo em
milagres extraordinários, pois o povo precisava acreditar que eram verdadeiros
discípulos de Cristo, que deram seguimento a sua obra. Expulsão de demônios,
dom de língua, imunidade a venenos e cura divina, são exemplos de dons
espirituais concedidos aos seguidores de Cristo para confirmar a sua mensagem
do Evangelho, o que contribui para ganhar mais almas para o reino de Deus. Em
relação aos dons espirituais é preciso entender que são dados pelo Espírito
para o bem do crescimento da igreja e não para a glória individual. A grande
comissão continua ativa em nossos tempos e, ela se estende aos nossos amigos,
familiares e os arredores da nossa congregação, o que se chama de missões
urbanas.
3.
CABE A IGREJA DEMONSTRAR O CARÁTER UNIVERSAL DO REINO DE DEUS.
Atos
1.6 – Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor,
restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?Atos 1.7 – E disse-lhes: Não vos
pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio
poder.Atos 1.8 – Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir
sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e
Samaria e até aos confins da terra.
Os judeus viviam numa expectativa messiânica, ainda sobre
influencia do Antigo Testamento. Eles aguardavam o surgimento de um Messias
político que libertasse Israel e restaurasse o reino davídico. Eles
questionaram Jesus que sendo Ele o Messias, se iriam cumprir essa expectativa
naquele tempo. Jesus enfatiza claramente aos questionadores que a forma como
Deus age são determinados por Ele e estão além da compreensão humana. Jesus
mostra que naquele tempo o foco é outro, ou seja, ganhar alma para o reino e
para isso eles teriam a presença do Espírito Santo, tanto para guia-los, com
também equipá-los com dons espirituais para a missão que lhes foi dada. Podemos
resumir que a missão da Igreja objetiva essencialmente proclamar as boas novas
da salvação em Jesus Cristo a todas as nações. O reino espiritual de Deus não
seria estabelecido pela espada do soldado, mas pelo testemunho do
evangelizador. A promessa de restauração do reino de Israel só terá o seu
cumprimento quando Cristo estabelecer o período milenar, ou seja, o reino
milenar, já com os israelitas tendo reconhecido o Senhor como o Messias, o qual
eles não o receberam na sua encarnação como o Cristo.
Pastor
Adilson Guilhermel
LIÇÃO
02 - PROMESSA DE DEUS PARA ISRAEL
TEXTO
ÁUREO: “E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te
amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gn 12.3)
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE: Gênesis 12.1-3; Romanos 9.1-5
Introdução:
São eixos centrais da bíblia vindos das promessas
de Deus para Israel, que apontam para a fé judaica e cristã. Deus estabeleceu uma
aliança com Abraão que evolvem especialmente o povo de Israel, com promessas
que moldaram a história, sendo que algumas já foram cumpridas e outras estão
para se cumprir, mas tudo no tempo de Deus. A terra prometida foi uma das
primeiras promessas, terra essa que é a de Canaã, não somente seria um lugar
físico, mas também um lugar de bênção e um símbolo da presença de Deus.
Prometeu uma descendência numerosa, a qual é uma promessa a ser cumprida no seu
ápice, quando forem assentados na terra prometida no reinado de Cristo que será
o reino do milênio. É uma aliança eterna e incondicional, o fato de Deus estar
sempre com seu povo, protegê-lo e guiá-lo e, isso é algo real e isso é visto
porque Israel existe apesar de tudo que já passou. Ninguém, ou seja, qualquer
país que tentar contra Israel, jamais o vencerá. Dentre várias promessas já cumpridas está a
principal e mais significativa que é a do Messias, um descendente de Davi que
traria salvação a Israel e ao mundo. Jesus é o cumprimento de todas as profecias
messiânicas e que a salvação é oferecida a todos os seres humanos, judeus,
gentios, por meio da fé em Cristo. A igreja composta por todos os povos e raças
é vista como o Israel espiritual de Deus e a promessa que está na vez de se
cumprir é o nosso arrebatamento como igreja do Senhor que somos.
1.
O CHAMADO DE DEUS E A PROMESSA FEITA A ABRÃO
Gênesis
12.1 – Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e
da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.2 – E far-te-ei uma grande
nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.3 –
E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em
ti serão benditas todas as famílias da terra.
As ordens divinas são sempre associadas com promessas. Deus diz:
farei; abençoarei; engrandecerei, que aparecem nesse texto. Deus não apresenta
as razões dessa ordem, mas é como dissesse: troca o que tu achas que é certo,
pelo que tu achas incerto, mas na minha direção, o que parece incerto é que é o
certo. Isso nos faz entender que Deus é generoso em suas promessas, nos que pensamos
que é incerto. A tônica da vida de Abrão foi separação, pois ele foi se
separando, passo a passo, de seu país, dos parentes, de Ló, das alianças
mundanas e dos expedientes carnais, até abandonar tudo e ficar sozinho diante
de Deus. Em nenhum momento, Abrão fez qualquer questionamento em relação a
ordem divina, embora não sabendo para onde ia, ele seguiu adiante atravessando
uma terra desconhecida, onde poderia se deparar com perigos e lugares desertos.
Esse é um exemplo de obediência absoluta e incondicional que fez com que fosse
amado por Deus. A obediência é algo que não pode faltar em nosso relacionamento
com o Senhor, mesmo que pareça que o que vamos enfrentar pareça incerto, mas a
lógica é pisarmos firmemente o chão da fé e vermos que ele é sólido. Para Abrão
era um novo começo a partir do momento que foi convidado a abandonar tudo e
seguir um novo caminho. Essa ruptura exigiu abandonar tudo que conhecia, o que
exigiu fé e obediência. A terra não foi reveladasendo um destino desconhecido,
mas ele seguiu confiando plenamente em Deus, sem saber o que o futuro lhe
reservava. Ao partir, ele se firmou na promessa de que sua descendência seria
numerosa, formando uma grande nação. A promessa de bênçãos se estende a Abrão
individualmente, com prosperidade farta. Também uma promessa de bênção para as
nações, nesse caso condicional a quem abençoassem Abrão seria abençoado, mas
quem o amaldiçoasse, seria amaldiçoado. Foi estabelecido por Deus uma aliança,
em que Ele se compromete a abençoar e proteger Abrão e seus descendentes,
enquanto Abrão se compromete a seguir a Deus com total obediência. São
promessas que continuam sobre a descendência de Abrão, visto que dela veio o
Messias, para cumprir um plano de salvação para a humanidade inteira. Esta
promessa é condicional a reconhecer o Filho enviado como o seu Salvador para
fazer parte dela. Mesmo Israel não tendo reconhecido Jesus como o Messias, eles
continuam sendo um povo abençoado, tanto no tempo presente, como no tempo que
os levará ao reino de mil anos. Deus deu duas revelações a Abrão, que envolve
dois povos, um transcendental, que é a igreja e um terreno, que é Israel no
milênio. Ele disse a Abrão: olha para as estrelas do céu, e veja se as pode
contar. Olha para as areias do mar e veja se as pode contar. Estrelas do céu,
igreja glorificada e areia do mar Israel restaurado no plano terreno. Com a
igreja o plano está em andamento, finalizando no arrebatamento e Israel após a
grande tribulação, com o início do reino de Cristo no milênio.
2.
O ANSEIO DE PAULO PELA SALVAÇÃO DOS SEUS COMPATRIOTAS.
Romanos
9.1 – Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha
consciência no Espírito Santo):2 – tenho grande tristeza e contínua dor no meu
coração.3 – Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de
meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne;4 – que são israelitas, dos
quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e
as promessas;5 – dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o
qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!
A nação hebraica foi alvo de um maravilhoso privilégio, quando o
Senho a adotou como primogênita por ter a glória da shekinah, e por ser chamada
para manter o testemunho do templo e seus cultos. Mas o propósito de Deus, não
era só conceder esse privilégio no sentido exclusivista e, sim para estender
para todos os povos da terra. Deus elegeu a todas as nações para que possam partilhar
o que receberam e comunicar aos outros todas as bênçãos que lhes tenham sido
confiadas. Israel pela sua dura cerviz acabou perdendo privilégios porque viu
que esses privilégios somente como um meio de obter enriquecimento. A
preocupação de Paulo com os cristãos judeus que estavam em Roma, os quais
embora tenham aceitado a Cristo como o Salvador, ainda queriam manter alguns
ditames da lei, que tinham se tornado obsoletos e não mais praticáveis, pois a
nova criatura em Cristo tinha que viver por fé e não por vista. Eles tinham que
entender que não estavam mais no jugo da lei e, sim na dispensação da graça. O
dilema de Paulo reside na aparente contradição entre a eleição divina e a
rejeição do evangelho por muitos judeus. Nessa questão como conciliar a promessa
que Deus fez a Abraão de que nele seria bendita todas a nações se na realidade
muitos de seus descendentes não aceitavam a Cristo? O desejo de Paulo de ver
seus irmãos judeus salvos nos inspira a continuarmos a missão de levar o
evangelho a todas as pessoas. É preciso entender que Deus se importa
profundamente com a salvação de cada indivíduo e não cabe a nós questionarmos
os caminhos de Deus, mas sim confiar na sua soberania e amor. A angústia de
Paulo leva-nos a uma reflexão sobre a profundidade do amor de Deus e nos mostra
que mesmo sendo dedicados ao serviço do Senhor os sofrimentos serão
inevitáveis, no entanto a fé e a esperança na sua graça nos ajudam a superar
todas as coisas.
Pastor
Adilson Guilhermel
LIÇÃO
01 - AS PROMESSAS DE DEUS
Texto
Áureo: “E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra
para cumpri-la.” (Jr 1.12)Leitura Bíblica em Classe: Isaías 55.6-13
Introdução:
Classificar Promessas / Condicionais e Incondicionais / Que Ele Cumpre /
a Nós cumprir / O que Cabe a Igreja e
Israel / Arrebatamento / Vida eterna / Israel Tribulação e Reino milenar
1.
DEUS PROMETE QUE NÃO ESTÁ DISTANTE OU INDIFERENTE A NÓS.
Isaías
55.6 – Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está pertoIsaías
55.7 – Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se
converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque
grandioso é perdoar.
Deus não está distante ou indiferente. Ele nos convida a buscar
um relacionamento íntimo com Ele. A palavra "enquanto se pode achar"
indica que há um tempo oportuno para buscar a Deus, e esse tempo pode passar. É
um grande risco tanto para o pecador, estar adiando um encontro com o Senhor, O
momento presente é o tempo mais propício para estabelecer uma conexão com Ele e
se converter dos seus maus caminhos. Requer um desejo genuíno de conhecê-lo e
uma disposição para deixar uma vida de trevas e passar para uma vida de luz
como também alcançar o seu Seu amor. O perdão de Deus está sempre disponível
para quem o busca com o intenso desejo de salvação.
2.
EXISTE UM ABISMO ENTRE OS SEUS PENSAMENTOS E O NOSSO.
Isaías
55.8 – Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos
caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor.Isaías 55.9 – Porque, assim como os
céus são mais altos do que a terra, são os meus caminhos mais altos do que os
vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos
pensamentos.
Aqui vemos a transcendência divina, quanto a sua dimensão espiritual
completamente superior a nossa. Seus pensamentos e caminhos são infinitamente
mais elevados do que os nossos, pois nossa capacidade de compreende-lo é
extremamente limitada. Nossos pensamentos por mais profundos que sejam, não
conseguem discernir em nenhum momento os seus propósitos. O que nos resta é o
cumprir o que Ele deseja de nós, ou seja, confiar totalmente nele, mesmo quando
Seus caminhos não são compreendidos em nossa mente limitada. Precisamos ter a
humildade de reconhecer nossa própria limitação e confiar sempre no Senhor,
pois é Ele que sabe o que é melhor para nós, mesmo sem compreendermos os seus
caminhos. Isso envolve obediência mesmo quando não compreendemos os seus planos
e não interrompermos a nossa comunicação com Ele, para que possamos ser guiados
pelo Espírito Santo, pois todos que são guiados por Ele, é que são
verdadeiramente os seus filhos.
3.
A PALAVRA DE DEUS COMO A CHUVA E NEVE ESSENCIAL A VIDA.
Isaías
55.10 – Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não
tornam, mas regam a terra e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao
semeador, e pão ao que come,Isaías 55.11 – assim será a palavra que sair da
minha boca ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e
prosperará naquilo para que a enviei.
A chuva e a neve são elementos essenciais para a vida na terra,
pois elas fertilizam o solo, para o cultivo de alimentos. Isso ilustra o efeito
transformador da Palavra de Deus em nossas vidas. A palavra que sai da boca de
Deus tem o propósito de transformar e dar vida. Ela não volta vazia, mas antes
faz o que lhe apraz, que significa cumprir os seus propósitos. A palavra é
eficaz e poderosa e sempre alcança os objetivos para os quais foi enviada. A
palavra é uma força poderosa e ativa que pode transformar vidas. A palavra nos
guia, conforta, corrige e transforma, desde que a recebamos em nossos corações
e a colocamos em prática, o que resulta em frutos em nossas vidas, como também
em vidas em nosso redor.
4.
AO POVO DE ISRAEL NO MILÊNIO HAVERÁ ALEGRIA E RESTAURAÇÃO.
Isaías
55.12 – Porque, com alegria, saireis e, em paz, sereis guiados; os montes e os
outeiros exclamação de prazer perante a vosso face, e todas as árvores do campo
baterão palmas.Isaías 55.13 – Em lugar do espinheiro, crescerá a Faia, e, em
lugar da sarça, crescerá a murta; Isso será para o Senhor por nome, por sinal
eterno, que nunca se apagará.
Aqui é pintado um quadro de um futuro para Israel, que ainda
virá e será pleno em alegria promovida pela restauração que mostra uma natureza
exuberante que celebra a volta do povo israelita se reconciliando com Deus, sob
o reinado de Cristo. A natureza restaurada, simboliza a transformação
espiritual que ocorrerá com o povo de Deus, ao retornarem para a terra
prometida no reino milenar. O espinheiro e a sarça, plantas espinhosas e sem
valor, são substituídas pela faia e pela murta, árvores bonitas e úteis. Essa
mudança representa a passagem de um estado pecaminoso e mortal, para um estado
de santidade e vida. Tudo isso é um ato divino provando o seu poder e grande
amor pelo seu povo. Tudo que foi destruído pelo pecado será restaurado por
Deus, trazendo alegria profunda pela salvação recebida. Toda criação geme como
tendo dores de parto, mas esses gemidos serão substituídos por celebrações pela
obra salvífica de Cristo redimindo um povo que na sua vinda como o Salvador
foi, não o reconheceram. Mas esse encontro acontecerá, como diz a palavra: e
olharão para Ele, aquele a qual eles transpassaram, e prantearão com grande
pranto, aquele ao qual eles transpassaram.
Pastor Adilson Guilhermel
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