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Lição 10 - A Última Defesa de Jó

Lição 10 - A Última Defesa de Jó
Texto Áureo: “Ou não vê ele os meus caminhos e não conta todos os meus passos?” (Jó 31.4)
Leitura Bíblica em Classe: Jó 29.1-5; 30.1-5; 31.1-5

Introdução: Já diz o velho ditado popular, quem não deve não teme e isto era uma postura firme de Jó em relação ao sofrimento pelo qual estava passando. Embora sem um futuro a ser contemplado, excetuando a morte, nada havia que o desabonasse. Nas suas falas em sua defesa ele firmou-se em defender a sua inocência, pois tinha uma consciência limpa diante de Deus. Diante de toda uma diversidade de tentações, às quais todos os homens estão sujeitos, Jó não caiu em nenhuma delas. Ele não temia que um dia teria que ficar frente a frente com o Supremo Juiz, pois tinha total convicção de que sempre levou uma vida de retidão. Jó se orgulhava da sua honra, que continuava totalmente intacta, pois sempre se preservou como um homem reto e fiel a Deus em todos os sentidos. Todos nós precisamos absorver exemplos da integridade desse grande homem de Deus e como ele não carregarmos pecados dolosos em nossa vida, para que um dia entremos no gozo do Nosso Senhor.
1. Jó se defende contrastando  uma vida de um passado feliz, com uma vida presente de sofrimento.
Jó 29.1 - E, prosseguindo Jó em sua parábola, disse: Jó 29.2 - Ah! Quem me dera ser como eu fui nos meses passados, como nos dias em que Deus me guardava!  Jó 29.3 - Quando fazia resplandecer a sua candeia sobre a minha cabeça, e eu, com a sua luz, caminhava pelas trevas; Jó 29.4 - como era nos dias da minha mocidade, quando o segredo de Deus estava sobre a minha tenda; Jó 29.5 - quando o Todo-Poderoso ainda estava comigo, e os meus meninos, em redor de mim;
Jó no auge do seu sofrimento procura se recordar dos tempos de felicidade e prosperidade em que por toda sua vida ele desfrutou. Porém isso não iria amenizar ou reverter em nada o que estava passando e isso é algo que não adianta, pois na realidade traz mais sofrimento ainda. Quantas pessoas não passam por isso tentando amenizar as suas dificuldades lembrando de um passado em que levava uma vida satisfatória. Nessas situações nada disso vai adiantar, pois o passado ficou para trás e a vida segue o seu curso para o futuro. Jó achava que Deus não o guardava mais, que não mais iluminava o seu caminho, que não lhe revelava mais os seus segredos quando na sua casa, se reunia com os filhos exercendo o ofício de sacerdote do lar. Isto porque, Jó entendia pela sua situação, que a sua doença era irreversível e que estava indo para o caminho da morte. Não imaginava Jó, que foi Deus que permitiu o seu sofrimento, mas que em todos os momentos, a Sua presença era constante e que, em momento algum ele foi abandonado. (Salmos 27:10 Ainda que o meu pai e a minha mãe me abandonem, o SENHOR cuidará de mim).
2. Nas provações não se pode usar como fuga as memórias do passado e sim encarar a realidade.
Jó 30.1 - Mas agora se riem de mim os de menos idade do que eu, e cujos pais eu teria desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho. Jó 30.2 - De que também me serviria a força das suas mãos, força de homens cuja velhice esgotou-lhes o vigor? Jó 30.3 - De míngua e fome se debilitaram; e recolhiam-se para os lugares secos, tenebrosos, assolados e desertos. Jó 30.4 - Apanhavam malvas junto aos arbustos, e o seu mantimento eram raízes dos zimbros. Jó 30.5 - Do meio dos homens eram expulsos (gritava-se contra eles como contra um ladrão),
A vida pode nos reservar muitas surpresas que podem se suceder inesperadamente e todos nós estamos sujeitos, tanto a ter uma vida onde tudo vai bem, como também passar para uma situação onde tudo vai mal. Esta era a situação de Jó, que viveu uma vida próspera, tanto material, como física e cercado de pessoas que o honravam e o admiravam, por tudo que ele representava entre eles. Mas a situação de Jó mudou da prosperidade para a desgraça por toda calamidade, pelo qual passou e assim os que lhe prestavam respeito, agora contribuem para aumentar mais ainda o seu sofrimento, na sua desgraça. Os verdadeiros amigos estão sempre presente em qualquer situação, pela qual passamos, seja boa, ou seja má, mas os falsos e interesseiros só se dizem amigos quando tudo está bem e isso aconteceu com Jó e acontece com muitos de nós. Esses falsos agora desdenharam de Jó se revelando como seres desprezíveis e perversos por esse comportamento. Nessas zombarias contra Jó tinha jovens e moços e mesmo crianças que o ridicularizavam pela sua aparência física repugnante. Jó tinha uma grande consideração e respeito com a vida e seus servos não eram tratados como cães do rebanho, muito pelo contrário, eles tinham um bom trato. Pessoas que viviam à margem da sociedade, sem forças para o trabalho, debilitadas pela fome vivendo em lugares desertos, se alimentando de malvas e zimbros e repudiados pelos homens. Mas Jó na sua bondade lhes deu uma vida digna e eles foram fiéis só enquanto durou a prosperidade de Jó. Mas nessa situação em que Jó vivia eles se revelaram como pessoas ingratas que não mereciam tudo o que foi feito por elas. (Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:13,14).
3. A consciência de Jó não o acusava de nada, daí podia jurar ser inocente de qualquer má ação.
Jó 31.1 - Fiz concerto com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem? Jó 31.2 - Porque qual seria a parte de Deus vinda de cima, ou a herança do Todo-Poderoso desde as alturas? Jó 31.3 - Porventura, não é a perdição para o perverso, e o desastre, para os que praticam iniquidade? Jó 31.4 - Ou não vê ele os meus caminhos e não conta todos os meus passos? Jó 31.5 - Se andei com vaidade, e se o meu pé se apressou para o engano.
Apesar de todo o sofrimento pelo qual Jó passava, ele tinha certeza de uma coisa; não era por causa de ter cometido algum pecado. Ele afirma veementemente sobre a sua santificação que era verdadeira e que nunca cedeu a qualquer tipo de tentação, seja de ordem sexual; fraude no seu comércio; arrogância com os servos; inclemência com os necessitados; confiança nas suas riquezas materiais; idolatría e outras mais. Jó fala que essas coisas são para os perversos que são punidos pelos seus atos, como também desastres para aqueles que praticam iniquidade, o que não é o seu caso, pois sabia que os olhos do Senhor o acompanhavam em toda a sua trajetória de vida. Nesse caso o Senhor seguindo todos os seus passos lhe revelaria se fosse por pecado o que lhe ocorria, pois nada pode ser escondido do Deus que tudo vê. Deus sondas o oculto e o profundo do nosso ser, portanto tudo que tentamos esconder dele, será revelado. Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá. (O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos. Salmos 101:6,7)

Pastor Adilson Guilhermel