LIÇÃO 01 - O AVIVAMENTO ESPIRITUAL Texto Áureo: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu irei dos céus, e perdoarei os seus pecados, sararei a sua terra.” (2 Cr 7.14) Leitura Bíblica em Classe: 2 Crônicas 7.12-15; Ageu 2.5-9
Introdução: Avivamento é o ato de se avivar, que consiste no reforço da fé em Deus, que torna o cristão mais vivo, ou seja mais desperto, mais ativo, ou seja, em atividade a serviço do reino, mais intenso, ou seja, vivendo intensamente seus atos devocionais para com o Senhor. O avivamento mais necessário é o que pratica o cristão no sentido individual, para que muitos nessa condição possam influenciar os demais para um avivamento coletivo. O avivamento coletivo não é puladeira no salão de culto, mas sim todos num mesmo propósito de adoração e serviço para o crescimento do reino de Deus.
1. O AVIVAMENTO ESPIRITUAL NO PRIMEIRO TEMPLO DE DEUS.
2 Crônicas 7.12 – E o Senhor apareceu de noite a Salomão e disse-lhe: Ouvi tua oração e escolhi para mim este lugar para casa de sacrifício. 2 Crônicas 7.13 – Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; 2 Crônicas 7.14 – e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus Exércitos. caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. 2 Crônicas 7.15 – Agora, estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar.
Quando na inauguração do Templo, Salomão faz uma oração dedicatória, onde inclui várias petições tanto em favor da família real, como também em favor da nação por meio do templo. Na sua visão o templo seria a fonte do socorro divino, quando situações adversas ocorrerem, como também sempre que o povo se desviasse e entrasse nos castigos impostos pelo Senhor. Quando Salomão terminou a sua oração, Deus deu a resposta, incluindo as condicionais sobre as suas petições. Deus disse a Salomão que ouviu as suas orações enfatizando que escolheu o templo para o lugar de sacrifícios. Ali seria o lugar exclusivo onde Deus poderia aproximar-se do seu povo, desde que os rituais exigidos pelas leis cerimoniais levíticas fosse cumpridas. As orações de Salomão tinham sido ouvidas e foram respondidas, mas Deus impôs condições para que Ele agisse em favor de alguém sob o seu castigo. Foram três atitudes por parte do infrator que Deus exigiu para que pudesse perdoar através do seu ato de misericórdia. A primeira tanto no sentido nacional ou individual era se humilhar, ou submeter-se; a segunda seria orar, se arrepender; e a terceira seria voltar-se, ou retornar para Ele. Se obedecidas estas condicionais, Deus iria ouvi-los, perdoar-lhes os pecados e sarar a sua terra. Desse modo a misericórdia que perdoa prepara o caminho para a misericórdia que cura. Só haveria um lugar onde o pecador poderia ser atendido pelo Senhor para alcançar a sua misericórdia, que seria o Templo. Em outro lugar ninguém seria atendido pelo Senhor, pois se assim o fosse, o necessitado de perdão, cura e reconciliação; recebendo o que buscava, não iria dar tanta atenção ao Templo, onde era a casa de Deus. Assim, só ali no templo é que os olhos do Senhor estariam abertos e os seus ouvidos atentos para ouvir a oração do penitente. Só seria ouvido pelo Senhor o povo de Israel, povo esse que fazia parte da aliança de Deus com Abraão e não os gentios. Como cristãos fazemos parte da nova aliança com Cristo e diferentemente do povo da antiga aliança, temos condições de chegarmos a presença de Deus em qualquer lugar, dentro de uma diversidade de petições. Pois os seus olhos nos vêem, e seus ouvidos nos ouvem, para alcançarmos a sua misericórdia. Agora no tocante aos gentios, ou seja, o povo que não tem Cristo, e não quer Cristo, mas que em algumas situações difíceis, vem pedir oração à igreja, não será atendido pelo Senhor. Isso porque, Deus tem compromisso com quem tem compromisso com Ele. Essa é uma condicional de Deus, portanto se o pecador vem fazer pedido de oração, este pecador deve ser instruído, sobre isso. Ninguém recebe nada de Deus, se não quiser se converter ao Seu Filho Jesus.
2. O AVIVAMENTO ESPIRITUAL NO SEGUNDO TEMPLO DE DEUS.
Ageu 2.5 – Segundo a palavra que concertei convosco, quando saístes do Egito, e o meu Espírito habitava no meio de vós; não temais. Ageu 2.6 – Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, e farei tremer os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca; Ageu 2.7 – E farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o SENHOR dos Exércitos. Ageu 2.8 – Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos. Ageu 2.9 – A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos.
Ageu foi contemporâneo, nos tempos de Esdras e Neemias, quando o templo foi reconstruído, após a sua grande avaria ocasionada pelos babilônios. Não era mais aquele tão monumental como o templo que Salomão construiu, pois já tinha perdido aquele porte. Neste mais simples, tinha outro fator que o tornava ainda menos procurado, ou menos avivado. Esse fator era a ausência da Arca da Aliança que foi tirada antes que os babilônios saqueassem o templo e, a partir daí, ela continua oculta, a qual certamente aparecerá no novo templo do reino milenar. Ageu profeticamente fala sobre acontecimentos terríveis resultantes do derramamento da ira de Deus sobre a terra no período da grande tribulação. Haverá cataclismos cósmicos, tanto físicos como sociais, com coisas terríveis e temíveis nesse período de sete anos da grande tribulação, os quais antecederam o estabelecimento do reino de Deus no período milenar. Ao final da grande tribulação com Cristo vencendo e derrotando todas forças da trindade satânica e estabelecer o seu reino, Israel e nações reconheceram que Ele é o desejado que um dia veio trazer salvação e eles não o desejaram. Nesse período, já sob o reino de Cristo a glória do segundo templo, que é o novo templo do milênio, irá se manifestar de uma forma maior que a do primeiro templo de Salomão. Quando o Senhor fala que minha é a prata e meu é o ouro, significa que todas as nações salvas, trarão muito ouro e muita prata para a ornamentação do templo, e o farão conscientemente e com liberalidade sabendo que o ouro e prata que tem pertencem ao Senhor. Mas fica a pergunta: a glória de Deus está se manifestando onde? É lógico que ela está se manifestando de uma forma preliminar na igreja, pois como templo do Espírito Santo que somos, podemos dizer com amparo bíblico que preliminarmente que a glória da segunda casa está em nós, porém de uma forma provisória, pois a glória da segunda casa em caráter definitivo será manifestada no templo do milênio. Também o derramamento do Espírito que está na profecia de Joel, para a igreja é de uma forma preliminar, como também nem todos buscam ou aceitam, mas no reino de Cristo no milênio, esse derramamento será sobre todos de uma maneira geral.
Pastor Adilson Guilhermel
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