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DESPERTAMENTO ESPIRITUAL - UM MILAGRE

Lição 02 – Despertamento Espiritual – Um Milagre
Texto Áureo: “E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé” (Romanos 13.11).
Leitura Bíblica em Classe: Esdras 1.1-7; Neemias 1.1-4

Introdução: No apagar das luzes do cativeiro babilônico e no acender das luzes para a libertação e o retorno a Jerusalém foi necessário promover um despertamento espiritual no povo judeu ali cativo. Como a prática das leis cerimoniais só poderiam ser realizadas no templo em Jerusalém, eles ficaram em uma estagnação em relação às coisas de Deus, que os levou a um esfriamento espiritual neste período de setenta anos no cativeiro. No Salmos 137 revela a situação e o desânimo dos cativos, que choravam de saudade quando lembravam de Sião, com suas harpas penduradas sem ânimo para tocá-las ou atender os caldeus que pediam para eles cantarem uma canção de Sião. Porém estavam tão desanimados e desmotivados e negavam atender o pedido dos caldeus dizendo: como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha? Sendo o Templo de Jerusalém o local específico dos judeus prestarem culto ao Senhor e nesse caso impedidos de estarem lá, que era o lugar onde Deus se manifestava, eles ficaram distanciados tanto geograficamente, como também acabaram se distanciando espiritualmente e, em consequência disso houve entre muitos deles um esfriamento da fé. No caso da igreja corpo do Senhor, não existe um lugar específico para se prestar culto ao Senhor, pois onde a dois ou tres reunidos no seu nome, ele está no meio de nós, não importando o lugar da reunião. Pode ser na igreja local, nos lares, na rua, na praça, ou seja, não há desculpas quanto a não se prestar culto ao Senhor.
1. Ciro reconheceu que o Deus de Israel deveria ser adorado em Jerusalém.
Esdras 1.1 – No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias) despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: 2 – Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá. Esdras 1.3 – Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.
Ciro embora não fosse um judeu foi o homem escolhido por Deus para ser o instrumento de libertação desse povo cativo na babilônia. O profeta Isaías profetizou sobre Ciro muitos anos antes do seu nascimento, o que revela assim a questão da predestinação, pois ele foi escolhido por Deus, para ser o libertador do povo judeu no cativeiro. Assim Ciro como rei da Pérsia se juntou ao rei Dario dos Medos e uniram forças para conquistarem o império da Babilônia, o que realmente aconteceu, pois era plano de Deus para que o Seu povo fosse liberto desse cativeiro. Ciro era submisso a voz do Senhor, pois reconhecia que todas as suas batalhas em que foi vitorioso tinha a ação do Deus de Israel. Ainda declarando a sua submissão ao Senhor, ele revela a responsabilidade que tinha diante de Deus que o encarregou de dar todas as condições aos judeus para que o templo em Jerusalém fosse reconstruído. Assim com toda submissão ao Senhor, ele não mediu esforços para edificação do templo, pois sabia que o Deus de Israel deveria ser adorado em Jerusalém. 
2. O povo despertou com objetivo de reconstruir o templo lugar de adoração.
Esdras 1.4 – E todo aquele que ficar em alguns lugares em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, e com ouro, e com fazenda, e com gados, afora as dádivas voluntárias para a casa do Senhor, que habita em Jerusalém.
Um novo êxodo estava sendo efetuado, e quem quisesse voltar para Jerusalém teriam todas as condições materiais e financeiras para esse novo começo. O rei Ciro cuidou de tudo isso, pois tinha conhecimento dos planos de Deus revelado através dos profetas Isaías e Jeremias. Esse decreto dando condições aos judeus retornarem à sua pátria animou a todos que ansiavam por esse retorno, tanto que abriram o seu coração doando muitos dos seus bens para a reconstrução do templo. Os que desejam o bem para a obra devem espontaneamente as suas dádivas em relação a ela.
3. Os líderes se levantaram, pois tinham que ser exemplo para esta boa obra.
Esdras 1.5 – Então se levantaram os chefes dos pais de Judá e Benjamim, e os sacerdotes e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a casa do Senhor, que está em Jerusalém. Esdras 1.6 – E todos os que habitavam nos arredores lhes confortaram as mãos com vasos de prata, com ouro, com fazenda, e com gados, e com coisas preciosas, afora tudo o que voluntariamente se deu. Esdras 1.7 – Também o rei Ciro, tirou os vasos da casa do Senhor, que Nabucodonosor tinha trazido de Jerusalém, e que tinha posto na casa de seus deuses.
Os líderes judeus satisfeitos com a generosidade do Rei Ciro ergueram-se animados para conduzir o povo de Judá de volta à terra prometida. Alguns desses líderes eram remanescentes dos que foram levados cativos para a Babilônia no ano 605 a.C. e já idosos reuniram forças para esse retorno tal era a alegria que inundava os seus corações. Entendendo que o primeiro retorno foi com Zorobabel para a reconstrução do templo, esse segundo retorno foi com Esdras, que teve a responsabilidade de levar os utensílios do templo para que os cerimoniais da lei pudessem ser iniciados. Esse despertamento envolveu a participação de todos, tanto dos líderes, como do povo, que animados não mediram esforços para essa empreitada. Lembrando que muitos judeus não quiseram voltar e preferiram ficar estabelecidos com os seus comércios na Babilônia. Essa recusa em voltar para a sua pátria era uma ofensa ao Senhor, que providenciou todos os meios para isso e assim por vontade própria, eles ficaram distanciados de Deus. Deus não obriga ninguém a segui-lo, mas quem assim procede está assinando a sua sentença para o juízo eterno.
4. Quando Deus tem um trabalho a ser feito, os escolhidos não devem tentar escapar.
Neemias 1.1 – As palavras de Neemias, filho de Hacalias. E sucedeu no mês de Quisleu, no ano vigésimo, estando eu em Susā, a fortaleza, Neemias 1.2 – Que veio Hanani, um de meus irmãos, ele e alguns de Judá; e perguntei lhes pelos judeus que escaparam, e que restaram do cativeiro, e acerca de Jerusalém. Neemias 1.3 – E disseram-me: Os restantes, que restaram do cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo, e o muro de Jerusalém fendido, e as suas portas queimadas a fogo. Neemias 1.4 – E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.
Depois do primeiro e o segundo retorno para Jerusalém, cada um com um propósito divino e faltava o terceiro retorno, que envolvia a reconstrução dos muros e a reposição da portas de Jerusalém que haviam sido derrubadas e queimadas. Para cada retorno Deus havia escolhido um líder, que foi Zorobabel no primeiro retorno e Esdras no segundo retorno. Nesse terceiro retorno, Deus escolhe Neemias com a incumbencia da reconstrução das muralhas e portas de Jerusalém. Não seria uma incumbência fácil de ser realizada, mas Deus conhece o coração de cada um e não erra nas Suas escolhas. É certo que ele escolhe aquele, o qual não vai decepcioná-lo, porque Deus sempre predestina a pessoa certa para cada obrigação no contexto do Seu reino. Neemias gozava de uma elevada posição como copeiro a serviço do rei e ao receber o relatório da horrenda situação de Jerusalém ficou extremamente desconsolado e aflito com a situação do povo que lá estava. Esse relatório veio da parte de alguns homens e do seu irmão Hanani que tinham acabado de chegar daquela cidade. Neemias poderia ter ignorado esse relatório e ficado na sua posição confortável de servir ao Rei, mas ele foi inundado de muita preocupação pelo bem estar do povo que estava em grande sofrimento. Nessas situações não adianta apenas ficar lamentando e não fazer nada, pois os lamentos devem ser transformados em ação para enfrentar os problemas. A primeira ação de Neemias foi a mais louvável, pois entra em vários dias de jejum e oração e com choros diante de Deus. Isso o encorajou para a dura missão a qual Deus o nomeava entendendo que alguém deveria fazer algo para salvar Jerusalém e ele se dispôs a ser esse instrumento do Senhor. A missão que Deus nos nomeia a cumprir, pode ser impossível aos nossos olhos, mas pela fé no Senhor entendemos que Ele torna tudo possível se crermos e não tentarmos escapar das nossas responsabilidades. . 
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

DANIEL ORA POR UM DESPERTAMENTO

Lição 01 Daniel ora por um despertamento
Texto Áureo: “Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tg 5.16)
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Daniel 9.1-3; 6.10; 2.17-19; Esdras 1.1-5

Introdução: E óbvio que a oração feita por uma pessoa injusta, não surtirá efeito algum, pois não tem como chegar ao trono da graça de Deus. Ela só poderá chegar ao trono da graça de Deus, se for com arrependimento e confissão de pecado, para que o Senhor venha a aceitar. Porém a oração feita por um justo, certamente ela vai ao trono da graça e alcança a resposta e o favor de Deus. Isso mostra que nem toda oração vai chegar ao trono da graça, pois para ela chegar depende da condição moral e espiritual de cada indivíduo. Não importa se um justo ora por si, ou pelos outros, pois ela sempre é eficaz nos seus efeitos. Não vamos entender que se trata de ser justo no sentido absoluto, pois todos nós temos falhas. Assim entendemos que se trata no sentido de fidelidade ao evangelho e que não ama nem aprova a iniquidade, pois quem não tem esse comportamento o Senhor não ouvirá a oração.

1. O Avivamento vem pelo discernimento em descobrir a vontade de Deus.
Daniel 9.1 NO ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus, Daniel 9.2 No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos. Daniel 9.3 E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza.
Daniel foi levado cativo pelos babilônicos junto com vários príncipes e muitos outros jovens da classe nobre de Jerusalém no ano 605 a.C. Muitos deles foram aprovados para servirem a rei da Babilônia no seu palácio e Daniel pela sua sabedoria e alta espiritualidade. Com a revelação do sonho de Nabucodonosor, ele foi designado como governador de toda a província da Babilônia, e também o fez chefe principal de todos os sábios da Babilônia. Com a queda do reino da Babilônia tomado pelos Medos e Persas, Daniel continuou no palácio exercendo funções de destaque. Quando Daniel foi levado cativo e em todo o seu tempo naquele reino, ele desconhecia uma profecia revelada ao profeta Jeremias, antes do cativeiro. Quando teve acesso a esses livros, se surpreendeu com a revelação sobre o tempo de cativeiro, que seria de setenta anos, o qual já estava se cumprindo e prestes a terminar. Em Isaías 45.1 Deus já havia providenciado o libertador de Judá do cativeiro, que seria o Rei Ciro, profecia essa que teria seu cumprimento duzentos anos após, portanto antes do seu nascimento. Daniel agora cônscio dessas revelações começa a se preocupar com a situação espiritual do povo, pois a maioria já havia se estabelecido e prosperado por ali, não se preocupando nem desejando retornar. Daniel foi movido de uma grande preocupação com o estado espiritual do povo que deveria retornar para Jerusalém e faz uma oração de arrependimento pelo passado pecaminoso de Israel. Os setenta anos do exílio estam prestes a acabar e, esse povo precisava de um despertamento, para o retorno à pátria, mas nem todos tinham mais intenção de retornar para Jerusalém. O avivamento parte do princípio em que deve haver arrependimento, confissão de pecado e  conserto diante de Deus, para ser possível alcançar a Sua graça e misericórdia.
2. É preciso sobrepujar todas as oposições para o avivamento acontecer.
Daniel 6.10 Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa ( ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém ), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
O inimigo oculto era, nada mais, nada menos, que o próprio Satanás, o qual tinha grande interesse tirar o profeta Daniel do seu caminho, pois ele era um grande intercessor do povo Israelita no cativeiro. Todo aquele que ora, jejua e vive na presença de Deus incomoda muito Satanás, o qual sempre vai procurar articular planos no sentido de impedir isso. Daniel sabia do edito assinado pelo rei, mas entre escolher seguir um decreto de um rei terreno, ou um rei celestial, ele fielmente escolheu o rei celestial. Os articuladores da trama influenciados por Satanás sabendo que Daniel orava três vezes por dia continuamente propuseram ao rei que ninguém poderia orar a qualquer deus, ou a qualquer homem, com exceção do rei. Como eles sabiam que Daniel era fiel ao seu Deus, ele estavam certos que ele não iria deixar de orar e assim descumpria o decreto e seria condenado à morte na cova dos leões. O que eles não chegaram a pensar é que o Deus de Daniel, era um Deus vivo e que o livraria da cova dos leões.
3. A união de forças produzem uma força maior na revelação de mistérios.
Daniel 2.17 Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros; Daniel 2.18 Para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, juntamente com o restante dos sábios de Babilônia. Daniel 2.19 Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; então Daniel louvou o Deus do céu.
Nabucodonosor teve um sonho de uma grande estátua, mas não conseguia saber o significado do seu sonho. Então convocou todos os sábios e adivinhos do reino, mas nenhum deles foi capaz de interpretar. O rei furioso ordenou que todos fossem executados dando ordem ao encarregado desse cumprimento, mas Daniel soube deste decreto e foi com muita ousadia falar com o rei com a mediação de Arioque, o responsável pela execução. O momento era de grande ousadia com muita confiança no Senhor Deus e Daniel pede a este um tempo para a revelação do sonho, o que lhe foi concedido. Daniel buscou apoio dos seus três amigos, para juntos estarem unidos no propósito de alcançar de Deus a revelação do sonho do rei. Assim através de uma visão noturna, o sonho do rei foi revelado por Deus, o que foi uma grande bênção, tanto para Daniel, os seus amigos, como também o livramento dos sábios da execução imposta pelo rei.
4. A oposição do inimigo não seria capaz de impedir uma promessa Deus.
Esdras 1.1 NO primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia ( para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias ), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: Esdras 1.2 Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá. Esdras 1.3 Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do SENHOR Deus de Israel (ele é o Deus) que está em Jerusalém. Esdras 1.4 E todo aquele que ficar atrás em algum lugar em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, com ouro, com bens, e com gados, além das dádivas voluntárias para a casa de Deus, que está em Jerusalém.
A profecia de Isaías acerca de Ciro duzentos anos antes do seu nascimento de que seria o libertador do povo judeu, agora estava em pleno cumprimento. Ciro sabia que todas as suas conquistas foram realizadas com a bênção do Deus de Israel e mesmo não sendo judeu, ele se propôs a dar toda logística e condições para a reconstrução do templo em Jerusalém. Isso ele fez não somente pela obediência aos encargos que recebeu de Deus para isso, como também por temor a Ele. Satanás usou de todos os meios para isso não acontecer, mas uma coisa que ele nunca conseguiu foi impedir o cumprimento das promessas de Deus.
5. A liberdade foi decretada não por força nem violência, mas pelo Espírito.
Esdras 1.5 Então se levantaram os chefes dos pais de Judá e Benjamim, e os sacerdotes e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a casa do SENHOR, que está em Jerusalém.
As operações do Espírito Santo no sentido deste despertamento foram intensas para o retorno dos judeus à sua pátria em Jerusalém. No ano 538 a.C., Ciro, rei da Pérsia publicou o decreto permitindo que os exilados de Judá na babilônia voltassem para a sua terra e construíssem seu templo. Deus vela pela sua palavra para fazê-la cumprir e este decreto sobre a permissão dos exilados judeus voltarem confirma isso. A primeira vinda dos judeus do exílio foi encabeçada por Zorobabel com o sacerdote Josué, com a missão da reconstrução do Templo e a segunda vinda foi encabeçada por Esdras trazendo os utensílios do templo, com a missão de organizar a volta da prática das leis cerimoniais, sendo que a última vinda foi encabeçada por Neemias com a missão da reconstrução dos muros de Jerusalém. Assim por intermédio de Ciro, o Senhor estava cumprindo Sua vontade de libertar graciosamente Seu povo do cativeiro. Nesses três retornos, nem todos quiseram aceitar preferindo ficar em Babilônia, pois muitos que nasceram no cativeiro, nem conheciam Jerusalém e sabendo que era uma cidade em ruínas, não tiveram coragem de se alistar nestes retornos. Todos tem o livre arbítrio de escolher o seu destino.
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

A batalha espiritual e as armas do crente

Lição 13 – A Batalha Espiritual e as Armas do Crente
Texto Áureo: Efésios 6.11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Leitura Bíblica em Classe: Efésios 6.10-20
Introdução: Todos os não cristãos, ou seja, todos os pecadores em todo o mundo, não estão em guerra com o Diabo, pelos simples fato, de que estão do lado dele e consequentemente não são inimigos dele. Desse modo não sendo inimigos do Diabo estão em paz com ele, pois são seus aliados, a maioria na ignorância e muitos por vontade própria. Agora para nós cristãos que outrora estivemos do lado dele, ao passarmos para o lado de Cristo tornamo-nos então inimigos do Diabo. Como o Diabo foi vencido por Cristo, o qual nos libertou dele iniciou-se uma batalha espiritual contra nós, pois ele não se conforma de termos sido liberto dele; e não se dando por vencido faz tudo que pode usando de vários meios para tragar-nos de volta para ele. Daí, a necessidade de estarmos revestidos de toda a armadura de Deus, tanto para nos defender, como para atacá-lo.
1. Ninguém vence o Diabo estando desprovido dos recursos divinos nessa luta.
Efésios 6.10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
A origem da força para vencer o Diabo não está em nós, pois essa força vem do Senhor e, é só com essa força que se pode vencê-lo. E, para nos fortalecer é condicional mantermos uma comunhão íntima com o Senhor, o que envolve uma ligação direta com Ele, a qual não pode ser interrompida. É dessa ligação que nos é transmitido o poder de Deus diretamente a nós, a qual nos torna fortes, o que é essencial para essa batalha espiritual, onde não há tréguas.
2. Devemos nos vestir de tudo que Deus fornece a essa luta defensiva e ofensiva.
Efésios 6.11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Efésios 6.12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Efésios 6.13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Não podemos ignorar que estamos em uma batalha espiritual contra o Diabo e os seus anjos caídos e isso é uma realidade e não uma ficção. Vivemos em uma batalha travada no sentido pessoal, mas se não houver esforço da nossa parte, será uma batalha perdida, pois não há vitória sem luta. É preciso entender que o inimigo é nada menos que o Diabo, um ser poderoso, cheio de artimanhas e ardis que não podem ser ignorados e quem ignorar isso na realidade é uma presa fácil para ele. Nossa verdadeira luta não é contra os indivíduos, mas sim, contra seres espirituais demoníacos que operam nesse mundo espiritual usando de vários meios, principalmente pessoas. O Diabo usa o nosso inimigo externo, que é o mundo e o nosso inimigo interno, que é a carne, como meio de nos derrotar, daí, a necessidade de estarmos revestidos de toda a armadura de Deus.
3. Só se vence o Diabo, quem está equipado com a completa armadura de Deus.
Efésios 6.14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; Efésios 6.15 E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Efésios 6.16 Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Efésios 6.17 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
A armadura de Deus consiste em características morais e espirituais, as quais são as partes que compõem este meio essencial de defesa e ataque contra o Diabo e seus anjos caídos. O cinto representa viver a verdade do evangelho e ele cinge todas as outras partes da nossa armadura, pois sem essa verdade as outras partes não têm qualquer proteção. A verdade é como um cinto que prende tudo no mesmo lugar e na batalha contra o Diabo e seus exércitos, não há lugar para quem não é sincero. A couraça da justiça envolve termos uma vida santa movida pela fé e o amor, que nos ajuda a estar blindado de todas acusações e perseguições. Os pés calçados envolve a nossa longa caminhada levando e evangelho e propagando em total obediência ao Senhor Jesus Cristo, o nosso Comandante. O escudo da fé significa ter uma fé viva para nos defender dos vários dardos inflamados do maligno, que tenta lançar em nossa mente vários pensamentos, no intento de desobedecermos a Deus. O capacete da salvação refere-se uma mente controlado pelo Espírito Santo, que assim sendo, o Diabo não terá controle sobre a nossa mente. A espada do Espírito é a arma ofensiva muito poderosa, pois se trata da palavra de Deus, que bem manejada é uma arma eficaz para derrotar o Diabo. Jesus Cristo em sua missão sacrificial venceu o Diabo, sendo vitorioso em tudo, porque estava equipado com toda armadura de Deus.
4. Não basta só a armadura, pois sem oração, toda ela não tem qualquer utilidade.
Efésios 6.18 Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, Efésios 6.19 E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, Efésios 6.20 Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.
A oração e súplicas é algo que não pode faltar na vida do cristão e assim ela deve ser constante, pois é o meio de comunicação com o Senhor e não podemos enfrentar batalhas espirituais sem a Sua direção e orientação. Temos que estar atendo a todas as investidas do inimigo e precisamos usar os sentidos dados por Deus, para que possamos ser conduzidos pelo Espírito, o qual nos dá o discernimento para que venhamos perceber quando e como Satanás está operando. Todos nós precisamos das orações dos verdadeiros cristãos, pois elas nos beneficiam nessa grande batalha espiritual.


Pastor Adilson Guilhermel

A conduta do crente em relação a familia

Lição 12 – A Conduta do Crente em Relação à Família
Texto Áureo: Efésios 5.31 Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
Leitura Bíblica em Classe: Efésios 5.21-33; 6.1-4
Introdução: A questão da conduta a ser compreendida envolve com lidar com o problema dos papéis de gênero masculino e feminino. E para ficar bem claro, principalmente aos maridos, o ensino envolve e insiste que ele deve tomar com o seu modelo, o próprio Senhor Jesus. O autor bíblico, que é o apóstolo Paulo procura fazer uma analogia entre o marido e a mulher, com Cristo e a Igreja, como uma padrão de relacionamento e dentro dessa similaridade, isso vai proporcionar uma vida conjugal, com muita satisfação e felicidade.

1. O Princípio da Submissão é reconhecer no temor do Senhor o direito conjugal.
Efésios 5.21 Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.
É no temor do Senhor que o marido e a mulher devem reconhecer o que é o direito de um e o direito do outro. Entre o casal deve haver uma submissão mútua, pois um não pode exercer domínio sobre o outro, para que a união conjugal não venha a se tornar um tormento no lar. O ponto de partida para a cessação de uma vida tormentosa entre marido e mulher é adotar um vínculo santo, como o vínculo que devemos manter com o Senhor Jesus.
2. A submissão da mulher ao marido é voluntária desde que não haja dominação.
Efésios 5.22 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Efésios 5.23 Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. Efésios 5.24 De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
Submissão da mulher em relação ao marido não pode ser entendida como dominação, pois se o marido cristão age dessa maneira está em desobediência a palavra de Deus. É preciso entender que Cristo tem o mesmo poder que o Deus Pai e no entanto é submisso a Ele, como também o Espírito Santo tem o mesmo poder que Cristo e no entanto é submisso a Ele. Assim as mulheres embora sejam iguais aos seus maridos como pessoas; têm papéis diferenciados na relação conjugal e devem revelar uma submissão voluntária para com eles.
3. O amor devido do marido à mulher deve seguir o padrão de Cristo pela igreja.
Efésios 5.25 Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Efésios 5.26 Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Efésios 5.27 Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
O marido deve adotar o amor de Cristo pela igreja como padrão para o relacionamento com a sua mulher, pois é assim que ele a amará de modo sacrificial sendo o seu protetor e sustentador. É com a devoção mesclada com sacrifício e abnegação que se gera um convívio com uma sensação de bem-estar e segurança, que propicia uma submissão amorosa da mulher. No sentido secular em nossos dias, esse padrão de submissão tem sido refutado por muitas mulheres, o que veio influenciar nas mulheres cristãs. Nesse caso, se algumas entram nessa influência mundana rejeitando o padrão de submissão, então ela por conseguinte está em desobediência a palavra de Deus, pois foi o próprio Deus que estabeleceu esse padrão de submissão. O amor de Cristo pela igreja é o exemplo supremo a ser seguido pelo marido em relação a sua mulher. Para que o casal viva num processo de santificação é necessário uma comunhão entre os dois, pois se isso não acontece, também não estão se santificando, pois estão em desobediência a palavra. Assim se essa situação perdurar estará prejudicando a própria união conjugal e a comunhão com o Senhor. É o trabalho do Espírito Santo, que quer nos guiar num processo de aperfeiçoamento espiritual, para que a vida conjugal seja sem mácula, significando sem pecado de impureza; sem ruga, algo que está se deformando; mas santa e irrepreensível, se purificando a cada dia.
4. Tendo o casal se tornado um só corpo o amor deve ser como amar a si próprio.
Efésios 5.28 Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Efésios 5.29 Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; Efésios 5.30 Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos.
Entre o casal, nenhum deve carecer de amor, pois ambos devem suprir suas necessidades físicas, emocionais e espirituais e isso é possível quando há uma sujeição a Cristo. Essas carências devem necessariamente serem supridas, para que tanto um como o outro, não venha ser tentado, pois nem todos conseguem resistir às tentações da carne e correm o risco de buscarem suprir isso fora do casamento. É bom lembrar que o inimigo oculto chamado Diabo trabalha no sentido de desunir o que Deus uniu e, isso tem acontecido com muita frequência no meio cristão, não só entre a membresia, mas também com líderes principalmente.
5. Os laços conjugais devem ser tão fortes que suplantam até os de pai e mãe.
Efésios 5.31 Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Efésios 5.32 Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Efésios 5.33 Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
Enquanto solteiros ambos estão sobre a autoridade paterna, mas a partir do momento em que acontece a união conjugal através dos laços do matrimônio, o vínculo paterno deve ser quebrado, pois a autoridade no lar não é mais dos pais, mas sim do marido. Muitos casamentos são prejudicados quando esse vínculo paterno não é quebrado e um dos cônjuges aceita ainda ficar debaixo da autoridade paterna; o que é um tormento no lar do casal. É comum alguns pais, ou mães insistirem em não quebrar o vínculo de autoridade sobre os filhos e isso é algo que o casal não pode aceitar sob hipótese alguma. Deixar os pais não significa abandoná-los, mas sim, não permitir que venham se intrometer na vida do casal.
6. Honrar pai e mãe prolonga os dias e tudo vai bem nesta terra que Deus te dá.
Efésios 6.1 VÓS, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Efésios 6.2 Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Efésios 6.3 Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. Efésios 6.4 E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
Quando os filhos do novo casal chegam é necessário que sejam ensinados no caminho que devem andar, para que quando crescerem não venham a se desviar dele. Também devem ser ensinados sobre o que diz o quinto mandamento, que ordena honrar os seus pais e mostrando que é um mandamento com promessa de prosperidade e vida saudável nesta terra. É uma obediência condicional, pois traz bênçãos garantidas por uma promessa divina. Os pais cristãos têm o dever de educar os seus filhos dentro dos preceitos bíblicos, não as deixando por conta própria, pois isso pode levá-las a se tornarem rebeldes. A negligência dos pais para com os filhos é repreensível, pois uma criança se tornando rebelde e se revelando assim perante as pessoas, já identifica que os pais não as educam e disciplinam. Os pais devem disciplinar os filhos com amor e nunca com furor que chegue ao ponto de espancamento. Isso seria algo condenável pelo Senhor Deus, pois explosões de raivas não trazem qualquer benefício, muito pelo contrário, pois a criança carregará essas marcas na sua lembrança e será difícil ela nutrir amor pelos seus pais ao longo do tempo.


Pastor Adilson Guilhermel

Os Atributos da Unidade da Fé; Humildade, Mansidão e Longanimidade

Lição 11 – Atributos da Unidade da Fé; Humildade, Mansidão e Longanimidade
Texto Áureo: Efésios 4.1 ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
Leitura Bíblica em Classe: Efésios 4.1-4; Colossenses 1.9-12

Introdução: Atributos são características exclusivas de alguém e que no caso de um cristão deve envolver particularidades positivas no sentido moral do indivíduo, qualidades que pertencem a Deus. É óbvio que os atributos são diferenciados de pessoa para pessoa, mas quando se referem ao corpo de Cristo, que é a igreja, os atributos têm que ser igualitários e nesse sentido envolve necessariamente o fruto do Espírito. Sendo nós os que alcançamos a salvação em Cristo passando assim a ser a igreja corpo, cujo Ele é o cabeça; temos que desenvolver a unidade da fé, que para ser verdadeira exige que cada crente tenha esses atributos. Esse atributos que consistem na humildade, mansidão e longanimidade são essenciais para um convívio equilibrado e sadio entre os irmãos.
1. Nossa vida deve condizer com a excelência do chamado que recebemos de Cristo. 
Efésios 4.1 ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
Cada um de nós normalmente é dotado de uma vocação e isso é fundamental para o sucesso de um indivíduo desde que ele a desenvolva. Porém, para que ele seja bem sucedido é necessário que esta vocação bem desenvolvida e aprimorada seja colocada a disposição do Senhor. A igreja corpo, de uma forma homogênea é de Cristo e cada um é colocado na composição do Seu corpo, para exercer o seu ofício, de acordo com o seu atributo e para que haja uma unidade da fé.
2. Nossa conduta com, humildade, mansidão e longanimidade são virtudes de Cristo. Efésios 4.2 Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
Só há unidade da fé entre os irmãos, quando as virtudes de Cristo são agregadas em nossa vida espiritual, para exteriormente serem demonstradas, tanto com palavras, como também por ações individuais e coletivas. Essa unidade deve ser resguardada em todo tempo, pois existem vários tipos de coisas que podem nos atacar no sentido de estragar essa unidade, coisas essas que devem ser combatidas, seja ela quais forem. Infelizmente há várias igrejas locais que se julgam diferentes, ou superiores e outras chegando a não reconhecer membros de outras igrejas locais como irmãos em Cristo. Cristo não habita em templos  construídos por mãos humanas e sim em templo  vivo que somos nó, o qual ele edificou e fez morada.

3. Somos todos um num só Espírito e devemos nos esforçar em manter essa unidade
Efésios 4.3 Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Efésios 4.4 Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação
Cada parte do corpo é diferente das outras, mas no entanto elas constituem em uma só unidade que trabalham em conjunto de acordo com a vocação de cada um. Como igreja corpo em que cada um deve exercer o seu talento, a humildade deve estar presente. E ser humilde significa colocar Cristo em primeiro lugar lembrando das palavras de João Batista, quando disse: convém que Ele cresça e eu diminua. Assim Cristo deve estar em primeiro lugar, os outros em segundo lugar e a si mesmo em último. Onde há unidade da fé, ninguém se considera superior aos outros. A unidade que não é construída pelo doutrinamento bíblico não tem base sólida e fica alicerçada com instabilidade. Todo cristão no ato da conversão, por obra do Espírito Santo é inserido nesta unidade conjunta que é a igreja corpo de Cristo. Como igreja corpo somos um só espírito ligados ao Espírito Santo e, é nessa condição que somos identificados como tal. A igreja corpo deve manter uma só esperança, a qual é a volta de Cristo para levá-la ao céu, e o Espírito Santo opera em nós nesse sentido, sempre nos preparando para esse glorioso dia. 
4. Devemos buscar a maturidade cristã, só assim agradamos a Deus com boas obras
Colossenses 1.9 Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; Colossenses 1.10 Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus;
Falsos ensinamentos cerceiam a igreja de Colossos e ameaçavam os irmãos dali, de modo que Paulo além de enviar as cartas doutrinárias, também ele se concentrava nas orações acerca desse problema. Haviam falsos mestres que procuravam impor novas doutrinas, as quais tinham um influência satânica que objetivava contradizer a verdade para tirá-los do alvo. Crente não cresce com inovações doutrinárias que se disseminam por todos os cantos, ele cresce é com os ensinos que têm experimentado com a verdadeira doutrina. É estudando a palavra com doutrinadores qualificados que recebemos as revelações da palavra que nos fazem crescer espiritualmente, para produzirmos os frutos que agradam o Senhor Nosso Deus.
5. Em nossa vida espiritual é necessário ter uma força espiritual contínua do Senhor.
Colossenses 1.11 Corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo; Colossenses 1.12 Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz;
O poder que nos libertou do reino das trevas, e nos levou para para o reino de Cristo, também está à nossa disposição para continuar nos levando nesse reino de luz que foi aberto diante de nós. É a energia de Deus que nos dá poder, mas isso acontece quando nos esforçamos para buscar o conhecimento, quando temos uma conduta compatível como cristão, quando nos dispomos a servir ao Senhor com alegria e quando desenvolvemos uma caráter íntegro. Esse atributos são essenciais para o desenvolvimento da nossa maturidade e dessa forma abrimos o nosso coração para que o Senhor opere em nós. Como igreja militante estamos num combate contínuo contra Satanás e nunca podemos baixar a guarda.

Pastor Adilson Guilhermel