Anúncios

Translate

In article

FAÇA PARTE DESSE PROJETO MISSIONÁRIO

É importante apoiarmos iniciativas que contribuem para a propagação da Palavra de Deus. Esta obra, em particular, tem sido muito importante, pois visa dar subsídios da Lição Bíblica para a Escola Biblica Dominical. Sinto-me feliz em poder fazer a minha parte para ajudar esta obra a alcançar seus objetivos. Faça parte desta obra e ajude a espalhar a Palavra de Deus! Caso queira contribuir com uma oferta use PIX Cel. 997518304 . It is important that we support initiatives that contribute to the spread of the Word of God. This work, in particular, has been very important, as it aims to provide information on the Bible Lesson for the Sunday School. I feel happy to be able to do my part to help this work achieve its goals. Be part of this work and help spread the Word of God! If you want to contribute to an offer, use PIX Cel. 997518304 .

Contributions to this missionary work

https://www.paypal.com/donate/?hosted_button_id=NNAE7UM5Y5MDN

AS CAUSAS DA DESUNIÃO DEVEM SER ELIMINADAS

 Lição 8: AS CAUSAS DA DESUNIÃO DEVEM SER ELIMINADAS

Texto Áureo: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (SI 133.1)
Leitura Bíblica em Classe: Neemias 5.1,6-12 

Introdução: A igreja corpo nos seus primórdios vivia em uma unidade que a fortalecia sobremaneira e isso deveria seguir em sua continuidade a qual não deveria ser interrompida. Mas, com o tempo, essa unidade que teve um início exemplar, acabou por se aprofundar em uma história triste de rivalidade e divisão, e nos dias de hoje, a situação não é muito melhor, pelo contrário, cada vez fica mais dividida e mais triste ainda, a rivalidade é existente. Na história do povo de Israel, aprendemos que eles passaram por períodos de muita união e períodos de desunião e com o tempo prevaleceu a desunião, o que permitiu o seu enfraquecimento como nação, passando a ficar sob jugo de nações dominantes. A igreja em si, por falta do conhecimento verdadeiro da palavra de Deus, parece que ignora que é um único corpo espiritual cujo cabeça é Cristo; lembrando que Deus disse que o Seu povo israel pereceu por falta de conhecimento. Como cristão passamos pelo mesmo nascimento espiritual; adoramos o mesmo Deus; proclamam a mesma mensagem do evangelho e estamos caminhando para a mesma pátria celestial e no entanto existe o absurdo de rivalidades, que provoca desuniões, com demonstração de espírito faccioso.
1. Não é possível haver união quando os pobres são explorado pelos mais ricos.
Neemias 5.1 – Foi, porém, grande o clamor do povo e de suas mulheres contra os judeus, seus irmãos. Neemias 5.6 – Ouvindo eu, pois, o seu clamor e essas palavras, muito me enfadei.
O maior problema que a igreja enfrentou e continua enfrentando em nossos dias, não é as ameaças externas o que não seria surpreendente, mas o que é surpreendente é as ameaças internas, pois isso provoca a desagregação entre os irmãos. Isso aconteceu entre os judeus que retornaram do cativeiro babilônico e nesse retorno vieram tanto os mais abastados, como também os menos abastados. Os que possuíam posses financeiras não eram liberais com as suas posses, muito pelo contrário, eles a usavam para tirar proveito dos que passaram a viver na pobreza. Nesse caso eles emprestavam recursos com juros altos, o que dado as condições financeiras dos endividados era difícil cumprir o pagamento das dívidas. Desse modo esses agiotas acabavam tomando propriedades, como também escravizando os que não conseguiam pagar as suas dívidas.
2. Ninguém pode pensar que fazendo a obra de Deus está acima de repreensão.
Neemias 5.7– E considerei comigo mesmo no meu coração; depois, pelejei com os nobres e com os magistrados e disse-lhes: Usura tomais cada um de seu irmão. E ajuntei contra eles um grande ajuntamento. Neemias 5.8 – E disse-lhes: Nós resgatamos os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos às gentes, segundo nossas posses; e vós outra vez venderíeis vossos irmãos ou vender-se-iam a nós? Então, se calaram e não acharam que responder.
A situação que envolvia esses conflitos estava se tornando insustentável e foi necessário a intervenção do Governador Neemias para pacificar os conflitos e colocar ordem para que essa desunião não prosseguisse. Neemias exortou os aproveitadores e os demoveu a devolverem os bens bens adquiridos ilicitamente aos seus respectivos donos. Essa ordem de Neemias foi necessária para o bem da paz em Jerusalém e para que essa desunião fosse revertida, pois não era algo agradável ao Senhor que os irmãos vivessem em desunião. Também um judeu que defrauda o outro, só alcançaria o perdão divino, se ele restituísse tudo que havia subtraído de uma forma ilegal e contrária a lei. Zaqueu, depois do encontro com Jesus reconheceu a sua desonestidade e arrependido se comprometeu a restituir quatro vezes mais o que ilicitamente subtraiu. Foi quando Jesus disse: hoje houve salvação nesta casa. O crente que tem dívida com alguém, ou adquiriu desonestamente algum bem ou dinheiro, se não restituir o que tomou, ele passa a ficar com a sua salvação comprometida. Não adianta pedir perdão a Deus pela sua dívida, pois o perdão só será concedido se pagar o que deve. Na realidade quem estava com dívida, não era quem tomou o dinheiro emprestado e sim os que emprestaram, pois o fizeram com usura, pois a agiotagem é crime.
3. É um pecado grave quando se desonra o nome de Deus através de escândalos.
Neemias 5.9 – Disse mais: Não é bom o que fazeis: Porventura, não devíeis andar no temor do nosso Deus, por causa do opróbrio dos gentios, os nossos inimigos? Neemias 5.10 – Também eu, meus irmãos e meus moços, a juro, lhes temos dado dinheiro e trigo. Deixemos este ganho.
Os implicados aproveitadores diante da repreensão de Neemias, pela sua desumanidade com os seus irmãos judeus, não tiveram o que argumentar no sentido de alcançar alguma justificativa. Nesse caso foram constrangidos a consertarem a situação sem discussões para que tudo fosse resolvido consensualmente e com isso evitar que o caso viesse repercutir junto aos povos vizinhos, o que seria uma vergonha nacional.
4. Quem teme ao Senhor tem o desejo de honrá-lo diante dos que não creem Nele.
Neemias 5.11 – Restituí-lhes hoje, vos peço, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, como também o centésimo do dinheiro, do trigo, do mosto e do azeite, que vós exigis deles. Neemias 5.12 – Então, disseram: Restituir-lho-emos e nada procuraremos deles; faremos assim como dizes. Então, chamei os sacerdotes e os fiz jurar que fariam conforme esta palavra.
Não existe nada de errado em emprestar dinheiro, o que não é permitido pela palavra é fazer de uma forma que vai contra a Palavra de Deus e que não se explore os necessitados e desamparados, pois isso é um ato de grande maldade. Para garantir que eles cumprissem a devolução do que obtiveram ilicitamente ele tiveram que jurassem e se comprometesse diante dos sacerdotes. Neemias foi prudente em forçar a devolução através do juramento ao sacerdote, pois se alguém mudasse de ideia negando-se a cumprir o prometido, haveria de se entender diretamente com o próprio Deus, evocado ali como o executor da sanção contra aqueles que se revelassem infiéis ao seu juramento. A palavra do crente deve ser sim, sim e não, não, o que passa disso é de procedência maligna.

Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

O povo de Deus deve separar-se do mal

 Lição 7: O Povo de Deus deve Separar-se do Mal

Texto Áureo: “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei.” (2 Coríntios 6.17)
Leitura Bíblica em Classe: Esdras 2.59-62; 4.2,3; 6.2-4

Introdução: O cristão tem que vigiar muito para não se associar com o que pode comprometer o seu testemunho ou com quem tenta lhe levar a desobediência a palavra de Deus. Israel é um exemplo que não deve ser imitado, pois por advertência divina, eles não poderiam se misturar com nações pagãs na terra de Canaã; no entanto, eles não deram ouvidos a voz do Senhor, e se inclinaram para a idolatría. Como a desobediência a voz de Deus tem consequências, eles foram disciplinados por causa disso. Isso foi uma constante por toda a Antiga Aliança, mesmo com os profetas que Deus levantou para os advertir, eles constantemente se voltavam para os deuses do paganismo. Assim, a igreja não pode seguir esses maus exemplos, não se deixando enganar por doutrinas não condizentes com a pura palavra de Deus  e rejeitando a doutrina dada por Cristo e os apóstolos. Temos que estar edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas através da sã doutrina.
1. Não se pode ingressar no sacerdócio sem ter qualificação para esse ofício.
Esdras 2.59 – Também estes subiram de Tel-Melá e Tel-Harsa, Querube, Adã e Imer, porém não puderam mostrar a casa de seus pais e sua linhagem, se de Israel eram. 60 – Os filhos de Delaías, os filhos de Tobias, os filhos de Necoda, seiscentos e cinquenta e dois. Esdras 2.61 – E dos filhos dos sacerdotes: os filhos de Habaías, os filhos de Coz, os filhos de Barzilai, que tomou mulher das filhas de Barzilai, o gileadita, e que foi chamado do seu nome. Esdras 2.62 – Estes buscaram o seu registro entre os que estavam registrados nas genealogias, mas não se acharam nelas; pelo que por imundos foram rejeitados do sacerdócio.
Tinha a massa pura dos judeus e tinha a massa misturada, ou seja, os judeus que tinham uma genealogia confirmada e os que se diziam judeus, que tinham uma genealogia duvidosa, principalmente dos que se diziam ser sacerdotes. Desse modo os sacerdotes duvidosos não podiam participar das funções sacerdotais, por receio de contaminarem o culto sagrado ao Senhor. Muitos queriam o sacerdócio para poderem receber os proventos financeiros, e sendo desautorizados não tinham o direito de participar dos sacrifícios dados aos sacerdotes. Nesse caso teriam que trabalhar em algum lugar para sustentar a si e a família. Querer ser um ministro muitos querem, mas para ser separado para tal ofício é necessário ter qualificação e essencialmente ter a aprovação divinaA unção para o ofício sacerdotal só é dada ao que realmente tem o chamado para isso, pois Deus não tem compromisso com quem quer ser o que não pode ser. 
2. Não se pode aceitar o sincretismo religioso que quer associar ao Evangelho.
Esdras 4.2 – Chegaram-se a Zorobabel e aos chefes dos pais e disseram-lhes: Deixai-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso Deus; como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos mandou vir para aqui.
Houve um apelo dos samaritanos a Zorobabel para participarem da construção do templo, mas apesar de afirmarem estar engajados no culto ao Senhor, isto não tirava deles o elemento pagão, algo totalmente abominável para fazerem parte tanto da obra como também no culto ao Senhor. A adoração sincretista é algo que não poderia ser incorporada nos cultos ao Senhor, a qual revelava que não eram adoradores autênticos, portanto não poderiam também participar no projeto da reconstrução do Templo e nem do serviço sacrificial. Esse sincretismo religioso, disfarçadamente entrou no meio evangélico tradicional, que é identificado pelo modelo da igreja nos seus primórdios contaminando o que é puro. Isso é visto em nossos dias explicitamente sendo praticado, o que tem levado muitos a uma prática de culto que tem similaridade com as práticas do paganismo.
3. Não se pode adequar na edificação da obra homens com segunda intenções.
Esdras 4.3 – Porém Zorobabel, e Jesua, e os outros chefes dos pais de Israel lhes disseram: Não convém que vós e nós edifiquemos casa a nosso Deus; mas nós, sós, a edificaremos ao SENHOR, Deus de Israel, como nos ordenou o rei Ciro, rei da Pérsia.
O líder Zorobabel foi firme em sua decisão de não aceitar esses pagãos em base de igualdade com os verdadeiros judeus na construção do Templo, como também para qualquer ofício sacerdotal. Esses samaritanos com a rejeição dos mesmos em se integrarem na obra e nos cultos no templo foram os mesmos que edificaram seu próprio templo no Monte Gerizim, o que é citado no encontro de Jesus com a mulher samaritana. Israel era uma nação separada das outras, assim como deve ser a Igreja, que tem uma missão a cumprir neste mundo. Se de algum modo a corrupção contaminasse a fé do povo o sucesso da obra estaria em perigo, pois é isso que Satanás quer que aconteça e trabalha sempre nesse sentido. Nós somos o templo de Deus e não podemos ter qualquer união com a idolatria, se quisermos que Ele esteja conosco e sermos reconhecidos como seu povo.
4. Não se pode esquecer que os olhos de Deus estão sobre quem faz Sua obra.
Esdras 6.2 – E em Acmetá, no palácio que está na província de Média, se achou um rolo, e nele estava escrito um memorial, que dizia assim: Esdras 6.3 – No ano primeiro do rei Ciro, o rei Ciro deu esta ordem: Com respeito à Casa de Deus em Jerusalém, essa casa se edificará para lugar em que se ofereçam sacrifícios, e seus fundamentos serão firmes; a sua altura, de sessenta côvados, e a sua largura, de sessenta côvados, Esdras 6.4 – Com três carreiras de grandes pedras, e uma carreira de madeira nova; e a despesa se fará da casa do rei.
Diante de tantos conflitos e oposições a obra mesmo sofrendo paralisações continuou sendo edificada e com ordens do Rei Ciro que havia expedido anteriormente por decreto o qual não podia ser cancelado ou alterado segundo a lei dos Medos e Persas. O templo reconstruído não tinha mais a grande aparência do anterior, mas Deus não estava preocupado com isso, e sim com a espiritualidade do povo que estava em nível baixíssimo. Os olhos de Deus estão atentos a tudo, tanto aos que o servem, como aos que não o servem, mas nós que o servimos devemos fazer com perseverança e não precisamos temer o que os opositores podem nos fazer. 

Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel
 

Neemias Reconstrói os Muros de Jerusalém

 Lição 6: Neemias Reconstrói os Muros de Jerusalém

Texto Áureo: “Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, de desolação ou destruição, nos teus termos; mas aos teus muros chamarás salvação, e às tuas portas, louvor.” (Is 60.18)
Leitura Bíblica em Classe: Neemias 1.1-4; 2.1-9

IntroduçãoPor mais que Deus tenha trabalhado no sentido do povo judeu vindo do cativeiro entrasse para o caminho do avivamento espiritual, não aconteceu como Ele desejava, isto porque, os judeus sempre se comportaram como um povo e dura cerviz. Na restauração do Templo de Jerusalém, como também as suas muralhas, a oposição sempre foi constante no sentido de impedir essas reconstruções. Os judeus conseguiram com muita perseverança concluir as obras, graças à liderança forte de Zorobabel; Esdras e Neemias. Após a conclusão destas obras chegou haver um grande avivamento, com o reinício do cumprimento das leis cerimoniais, mas não por muito tempo. Isto porque os judeus sempre foram um povo de altos e baixos, que se inclinava constantemente a coxear entre dois pensamentos, o que os levava a um fracasso espiritual, e isso refletia no fortalecimento das oposições inimigas que encontravam oportunidades de subjugá-los. A violência contra os judeus era algo quase que rotineiro dentro das suas fronteiras e a sobrevivência dependia muito enfrentarem os seus opressores com violência e principalmente a dependência de Deus. Assim o fracasso dos judeus foi justamente por negligenciar nos seus compromissos de fidelidade e obediência ao Senhor. Obedecer é melhor do que sacrificar.
1- Quando Deus tem uma missão a ser cumprida, Ele tem a pessoa certa para tal.
Neemias 1.1- As palavras de Neemias, filho de Hacalias. E sucedeu no mês de quisleu, no ano vigésimo, estando eu em Susã, a fortaleza, Neemias 1.2 – que veio Hanani, um de meus irmãos, ele e alguns de Judá; e perguntei-lhes pelos judeus que escaparam e que restaram do cativeiro e acerca de Jerusalém. Neemias 1.3 – E disseram-me: Os restantes, que não foram levados para o cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo, e o muro de Jerusalém, fendido, e as suas portas, queimadas a fogo.
Deus tem missões para todos nós, mas em determinadas missões é preciso ter qualificação para tal, para que a missão seja bem sucedida. Neemias que servia como copeiro e mestre de cerimônias do Rei, em certo dia recebe uma comitiva vinda de Jerusalém liderada por Hanani, o qual lhe relatou a situação degradante e de miséria que acontecia na cidade. Com o templo reconstruído e o  sistema sacrificial completado a cidade estava vulnerável a ação dos inimigos, pois os muros estavam derrubados e as portas queimadas. Deus tem as pessoas certas nos lugares certos para realizarem missões das mais variadas como Seus instrumentos. 
2- Quando exercemos a fé confiante em oração, os montes começam a se mover.
Neemias 1.4 – E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus. Neemias 2.1 – Sucedeu, pois, no mês de nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, que estava posto vinho diante dele, e eu tomei o vinho e o dei ao rei; porém nunca, antes, estivera triste diante dele. Neemias 2.2 – E o rei me disse: Por que está triste o teu rosto, pois não estás doente? Não é isto senão tristeza de coração. Então, temi muito em grande maneira, Neemias 2.3 – e disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo?
Neemias se importou com a situação ao ponto de chorar muito com essa notícia. Ele também se importou o suficiente para entrar em oração durante quatro meses, porque dependia de Deus para poder realizar o trabalho de reconstrução dos muros e das portas. Nessa oração ele pediu perdão pelos seus pecados procurando assim se preparar espiritualmente para se envolver nessa missão difícil e muito trabalhosa. Quando estamos a serviço do Reino de Deus devemos estar sempre em preparação espiritual, pois ela se faz necessária, devido estarmos sempre rodeados pelas oposições malignas. 
3- Quando fazemos orações sejam elas longas e curtas elas fazem a diferença.  Neemias 2.4 – E o rei me disse: Que me pedes agora? Então, orei ao Deus dos céus, Neemias 2.5 – E disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a edifique. Neemias 2.6 – Então, o rei me disse, estando a rainha assentada junto a ele: Quanto durará a tua viagem, e quando voltarás? E aprouve ao rei enviar-me, apontando-lhe eu um certo tempo. Neemias 2.7 – Disse mais ao rei: Se ao rei parece bem, deem-se-me cartas para os governadores dalém do rio, para que me deem passagem até que chegue a Judá;
Neemias esperou pacientemente a direção do Senhor sem se precipitar agindo por seus próprios ímpetos, pois Deus estava no controle preparando o coração do Rei no sentido de o autorizar a fazer a obra em Jerusalém. Tem o que podemos fazer e tem o que só Deus pode fazer e se tentarmos passar a Sua frente, o fracasso é mais do que certo. Esperar a resposta de Deus em oração é o que todo cristão deve fazer, pois fazendo assim não estamos perdendo tempo e sim ganhando tempo. 
4- Quando Deus nos chama para uma missão, Ele vai na frente resolvendo tudo.
Neemias 2.8 – como também uma carta para Asafe, guarda do jardim do rei, para que me dê madeira para cobrir as portas do paço da casa, e para o muro da cidade, e para a casa em que eu houver de entrar. E o rei, mas deu, segundo a boa mão de Deus sobre mim. Deus sobre mim. Neemias 2.9 – Então vim aos governadores dalém do rio, e dei-lhes as cartas do rei. E o rei tinha enviado comigo chefes do exército e cavaleiros.
O tempo de espera, para sermos autorizados a iniciar o trabalho a qual somos comissionados, é o tempo que Deus está preparando as circunstâncias para que os seus propósitos sejam cumpridos com sucesso. Quando atendemos o chamado do Senhor, Ele nos dá todo o respaldo para o nosso trabalho, e também autoridade, de modo que não precisamos temer as dificuldades que vier pela frente. O mais importante que devemos fazer é procurar realizar com zelo o trabalho a qual fomos chamados a cumprir. Aprendemos nessa missão dada a Neemias, que não há vitórias sem lutas e sem trabalho. Alcançamos nossas vitórias com o exercício da oração, da fé, da coragem, e do trabalho responsável cumprindo com perseverança e fidelidade os nossos compromissos com Deus.

Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

ZOROBABEL RECOMEÇA A CONSTRUÇÃO DO TEMPLO

ZOROBABEL RECOMEÇA A CONSTRUÇÃO DO TEMPLO

Lição 05 – Zorobabel Recomeça a Construção do Templo
Texto Áureo: “Ao vigésimo quarto dia do mês nono, no segundo ano de Dario, veio a palavra do SENHOR pelo ministério do profeta Ageu, dizendo: […] Ponde, pois, eu vos rogo, […] desde o dia em que se fundou o templo do SENHOR, ponde o vosso coração nestas coisas.” (Ag 2.10,18).
Leitura Bíblica em Classe: Esdras 5.1,2; Ageu 1.1,12; Zacarias 4.6-10

Introdução: Todo cristão deve ser ensinado sobre os seus deveres, tanto nos momentos oportunos, como também nos momentos inoportunos. Todos trabalho na obra do Senhor passa por vários momentos, alguns mais fáceis e outros mais difíceis, mas a conduta do cristão na qual está engajado, não permite esmorecimento nas oposições e dificuldades, seja de qualquer ordem. A conduta dos judeus na reconstrução do Templo de Jerusalém não estava sendo satisfatória aos olhos do Senhor e assim sendo, Ele usou os seus profetas para advertir o povo do Seu desagrado pelo relaxamento na Sua obra. As escrituras diz que maldito é aquele que faz a obra de Deus relaxadamente e nem todos levam a sério esta advertência divina. Dentre as advertências dos profetas eles exortaram implicitamente o povo a se desfazerem dos casamentos mistos, pois para que houvesse a unidade entre eles, não poderiam permanecer com esposas estrangeiras. Isso foi acatado pelos judeus casados com as mulheres estrangeiras, que ao obedecerem as exortações dos profetas, elas as repudiaram, pois se continuassem estariam ameaçando a integridade espiritual da comunidade.
1. Se Deus usa os seus profetas, Ele espera que o povo responda com fé e ação.
Esdras 5.1- E Ageu, profeta, e Zacarias, filho de Ido, profeta, profetizaram aos judeus que estavam em Judá e em Jerusalém; em nome do Deus de Israel lhes profetizaram. Esdras 5.2- Então, se levantaram Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesua, filho de Jozadaque, e começaram a edificar a Casa de Deus, que está em Jerusalém; e com eles os profetas de Deus, que os ajudavam.
Cabe aos profetas de Deus exortar o povo a uma conscientização dos seus deveres para com a obra, quando estes não estão correspondendo como servos do Senhor. É dever dos profetas incentivar e motivar o povo de Deus mostrando a importância que eles têm no contexto da obra divina e o povo devem responder com fé, mas também com ação, porque a fé não exercitada não vai a lugar algum. 2. Se o povo acha que a obra não é tão importante Deus fala pelos seus profetas
Ageu 1.1- No ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do SENHOR, pelo ministério do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo: Ageu 1.12- Então, ouviu Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e todo o resto do povo a voz do SENHOR, seu Deus, e as palavras do profeta Ageu, como o SENHOR, seu Deus, o tinha enviado; e temeu o povo diante do SENHOR.
Quando não recebemos a palavra de Deus para agirmos conforme ela exige, um dia esta palavra será usada contra nós, pois através dela é que seremos julgados. Cabe aos profetas de Deus quando há desânimo entre o povo, a obrigação de incentivá-los e animá-los fazendo-os crer que Deus está com eles sempre. Quando o profeta é de Deus, a sua autoridade é acatada e respeitada, porque o verdadeiro profeta não fala o que o povo quer, mas sim aquilo que Deus quer. O povo não se confundirá porque a palavra na boca dos profetas, vem pelo Espírito, o que provoca temor e tremor naqueles que ouvem. 
3. Se a obra está sendo realizada com fé é o poder do Espírito animando o povo.
Zacarias 4.6- E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.
Quando os judeus foram levados cativos para a Babilônia, eles foram por força e por violência, pois estavam debaixo do juízo divino, mas no seu retorno do cativeiro, eles vieram debaixo da graça e da misericórdia do Senhor, conduzidos pelo Seu Espírito. Assim, eles foram introduzidos de volta a Canaã pelo Espírito Santo, que operou na consciência dos cativos a aceitar a liberdade que lhes foi oferecida. Desse modo houve espontaneidade e animação e edificar o templo em Jerusalém. Como templo do Senhor que somos, devemos ser edificados não por força nem por violência, mas pelo Seu Espírito, ou seja, com a aplicação da doutrina de Deus e não a doutrina do homem.
4. Se os problemas e oposições se levantam é a oração com fé que vence tudo.
Zacarias 4.7- Quem és tu, ó monte grande? Diante de Zorobabel, serás uma campina; porque ele trará a primeira pedra com aclamações: Graça, graça a ela. Zacarias 4.8- E a palavra do SENHOR veio de novo a mim, dizendo: Zacarias 4.9- As mãos de Zorobabel têm fundado esta casa, também as suas mãos a acabarão, para que saibais que o SENHOR dos Exércitos me enviou a vós.
Quando Deus está no negócio, todas as dificuldades e oposições que se atravessarem no caminho serão superadas e removidas, mesmo as que achamos impossíveis. A dificuldade pode parecer um grande monte, mas com fé os montes são removidos, para que a obra de Deus tenha continuidade. Os montes que os judeus enfrentaram eram os inimigos que faziam de tudo para impedir a construção da obra, mas com Deus todo monte será abatido quando o caminho do Senhor está sendo preparado. Diante dos inimigos todos os montes de dificuldade foram aplainados, pois nada é impossível para o nosso Deus. É a oração com fé que diz a esse monte, passa daqui para acolá e assim será feito.
5. Se vemos a obra de Deus com os seus olhos e não o nosso tudo é grandioso.
Zacarias 4.10- Porque quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esse se alegrará, vendo o prumo na mão de Zorobabel; são os sete olhos do SENHOR, que discorrem por toda a terra que discorrem por toda a terra.
A visão de Deus quando é discernida com os seus olhos e não com os nossos, é que se pode compreender a grandiosidade dos Seus propósitos. Muitos zombaram em relação ao templo reconstruído, pois não tinha a magnitude do que foi destruído pelos babilônicos. Entre os que zombaram estavam os samaritanos, que eram os adversários da obra, como também alguns dos próprios judeus, o que era algo desprezível os olhos do Senhor. Mas felizmente os que eram contrários eram uma minoria, pois a maioria dos judeus se dispuseram a trabalhar com afinco para a obra ser terminada  o quanto antes. Zorobabel tinha o prumo na mão para que a construção tivesse toda altura, largura e comprimento nas suas medidas conforme cada parte, com as suas medidas exatas. Na realidade este templo era algo transitório onde a glória do Senhor se manifestava, pois apontava para algo muito maior. Este algo muito maior, não era um templo construído por mãos de homens, mas o templo construído pelo Espírito Santo, onde a glória desta segunda casa que somos nós, é maior do que a primeira. 
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel
Cate

A CONSTRUÇÃO DO TEMPLO ENFRENTOU OPOSIÇÃO

Lição 04 – A CONSTRUÇÃO DO TEMPLO ENFRENTOU OPOSIÇÃO.
Texto Áureo: Assim, edificamos o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar. (Ne 4.6)
Leitura Bíblica em Classe: Esdras 4.7,9,11-13,15,16,21-24 
Introdução: Oposição significa impedimento, ou obstáculo contra algo que está em andamento. Isso acontece em vários segmentos, e aqui no caso em se tratando das coisas do reino de Deus, as oposições são contínuas e vem dos que estão aliados ao Diabo. Assim como Deus tem os seus instrumentos que militam legitimamente em favor da Sua causa, que é preservar a integridade do Evangelho puro da Sua graça, para que almas sejam conduzidas no caminho verdade que leva para o céu. O Diabo é o maior opositor da obra de Deus e, em relação a Israel, ele conseguiu muitas vitórias, isto porque, Israel, não generalizando, foi um povo de dura cerviz, o que deu vantagem ao Diabo de impor muitas derrotas a esse povo. Com a fundação da Igreja pós Cruz, o Diabo se voltou contra ela de uma forma ardilosa agindo de várias maneiras, e o seu maior trunfo foi introduzir o joio no meio do trigo. Jesus advertiu sobre isso quando disse que surgiriam falsos pastores que fariam milagres e maravilhas e enganariam a muitos, até mesmo os escolhidos. Assim podemos identificar esses lobos devoradores que induzem a fé do povo a se voltar para o materialismo com a herética doutrina da prosperidade e da cura fácil.
1. Sempre haverá oposições  quando o povo de Deus se dispõe a servir na obra.
Esdras 4.7- E, nos dias de Artaxerxes, escreveu Bislão, Mitredate, Tabeel e os outros da sua companhia a Artaxerxes, rei da Pérsia; e a carta estava escrita em caracteres aramaicos e na língua siríaca. Esdras 4.9- Então, escreveu Reum, o chanceler, e Sinsai, o escrivão, e os outros da sua companhia: dinaítas e afarsaquitas, tarpelitas, afarsitas, arquevitas, babilônios, susanquitas, deavitas, e lamitas. Esdras 4.11- Este, pois, é o teor da carta que ao rei Artaxerxes lhe mandaram: Teus servos, os homens daquém do rio e em tal tempo.
Os inimigos opositores ao redor, ou seja, das cercanias de Jerusalém, preocupados com as perdas que teriam com a reconstrução do Templo procuraram usar de qualquer meio para interromper essa reconstrução. A maioria desses opositores eram os samaritanos e outros povos, os quais exploravam o comércio em Jerusalém, que embora em ruínas, era um lugar de grande visitação, o que rendia vultosos lucros para esses comerciantes. Os judeus remanescentes que ficaram em Jerusalém quando os cativos foram levados para a Babilônia, também estavam aliados com esses povos das cercanias e não ofereciam qualquer resistência contra eles. Porém quando os cativos retornaram dispostos a fazer a obra de Deus com a reconstrução do Templo, início dos cultos e a reconstrução dos muros, aí, os opositores se levantaram, como sempre se levantam contra, aos que servem a Deus fielmente.
2. Os opositores exercem intentos maliciosos para causar danos a obra de Deus.
Esdras 4.12 – Saiba o rei que os judeus que subiram de ti vieram a nós a Jerusalém, e edificam aquela rebelde e malvada cidade, e vão restaurando os seus muros, e reparando os seus fundamentos. Esdras 4.13 – Agora, saiba o rei que, se aquela cidade se reedificar, e os muros se restaurarem, eles não pagarão os direitos, os tributos e as rendas; e assim se danificará a fazenda dos reis.
Os opositores se valeram de intentos maliciosos e inescrupulosos para usar de uma mentira nas cartas que enviaram a rei sobre as obras em Jerusalém. O que estava sendo reconstruído era o templo e não os muros, mas eles mentiram que o muro também estava sendo reconstruído. Fizeram isso se valendo de que o decreto do rei que era somente para reconstruir o Templo e não os muros. Desse modo, eles convenceram o rei a mandar paralisar as obras, e se valendo da ordem do rei para paralisar as obras, eles incluíram com sutileza, a da reconstrução do templo, que era o objetivo deles. Os opositores usaram de sutileza e maldade tomada por uma influência diabólica para alcançar os seus intentos malignos.
3. Os opositores procuram rebuscar erros do passado para acusar no presente.
Esdras 4.15 – para que se busque no livro das crônicas de teus pais, e, então, acharás no livro das crônicas e saberás que aquela foi uma cidade rebelde e danosa aos reis e províncias e que nela houve rebelião em tempos antigos; pelo que foi aquela cidade destruída. Esdras 4.16 – Nós, pois, fazemos notório ao rei que, se aquela cidade se reedificar e os seus muros se restaurarem, desta maneira não terás porção alguma desta banda do rio.
O rei da Pérsia deixou-se enganar pela mentira e falsidade bem arquitetada pelos samaritanos sem examinar as alegações da parte deles no sentido de apurar a sua veracidade, ou não. O rei consultando os registros referentes a Jerusalém descobriu que as alegações tinham sentido no que no passado haviam se rebelado contra o rei da Babilônia, o que poderia acontecer novamente se os judeus fortificassem a cidade, principalmente com os muros restaurados. Nesse caso a mentira dos opositores prevalecia, pois não era a cidade e os muros que estavam sendo reconstruídos.
4. Os opositores podem até conseguir seus intentos, mas é só por pouco tempo.
Esdras 4.21- Agora, pois, dai ordem para que aqueles homens parem, afim de que não se edifique aquela cidade, até que se dê uma ordem por mim. Esdras 4.22- E guardai-vos de cometerdes erro nisso; por que cresceria o dano para prejuízo dos reis?
Com sutileza nas suas intenções malignas os opositores não mencionaram a reconstrução do templo e sim a reconstrução da cidade e seus muros, pois se mencionasse o Templo certamente o Rei teria mais cuidado e checaria a denúncia deles. Como não havia um decreto para reconstrução da cidade e seus muros, os opositores pediram que ela não fosse reconstruída com seus muros e portas, alegando que isso poderia fortalecer os judeus em prejuízo dos reis.
5. Se o povo não reage aos opositores, dá chance de avançar em seus intentos
Esdras 4.23 – Então, depois que a cópia da carta do rei Artaxerxes se leu perante Reum, e Sinsai, o escrivão, e seus companheiros, apressadamente foram eles a Jerusalém, aos judeus, e os impediram à força de braço e com violência. Esdras 4.24 – Então, cessou a obra da Casa de Deus, que estava em Jerusalém, e cessou até ao ano segundo do reinado de Dario, rei da Pérsia.
Quando os opositores alcançaram os seus intentos fraudulentos com o recebimento da carta que os favorecia, apressadamente foram a Jerusalém, para notificar os edificadores dessa proibição e o pior, eles usaram de violência forçando a paralisação da obra do templo. Na realidade a preocupação maior dos opositores não era a reconstrução da cidade e dos muros e sim com a reconstrução do Templo, o que revela que o inimigo oculto, o próprio Satanás estava agindo nessa situação. Isto porque, a retomada dos cultos fortaleceria espiritualmente os judeus, o que não seria bom para Satanás, pois isso enfraqueceria o seu domínio em Jerusalém. A existência de Israel põe o povo em constante e renovada dependência de Deus, assim como a existência da Igreja, da mesma forma põe o povo em constante e renovada dependência de Deus. Estamos vivendo nessa caminhada no meio de várias religiões concorrentes que não são de Deus, mas se camuflam parecendo ser e que na realidade são os opositores daqueles que verdadeiramente estão fazendo a obra do Senhor.  
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

O DESPERTAMENTO RENOVA O ALTAR

Lição 03 – O Despertamento Renova o Altar
Texto Áureo: “Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele. E reparou o altar do Senhor, que estava quebrado” (1 Rs 18.30).
Leitura Bíblica em Classe: Esdras 3.2-5, 10-13
Introdução: O despertamento espiritual é uma ação da providência divina para que o seu povo seja despertado a fim de um maior compromisso com a obra a ser feita e mais fidelidade com a Sua palavra. Assim entendemos que o despertamento espiritual não é algo produzido pelo homem, pois os que manipulam isso, na realidade promovem um falso despertamento, ou seja, um despertamento carnal e não espiritual. Nós podemos clamar a Deus por um despertamento, com o entendimento de que, quem promove o despertamento é Ele, pois o despertamento é um milagre sobrenatural e não uma ação dos próprios crentes. Não tem como ser promovido um despertamento espiritual, sem a presença da poderosa palavra de Deus. No Carmelo, Elias desafiou os profetas de Baal e Asera, sendo que o profeta de Deus saindo vitorioso do desafio derrotando os profetas malignos. Isso se deu, quando fogo do céu queimou o sacrifício no altar que foi reconstruído pelo profeta Elias. Assim o povo que coxeava entre dois pensamentos vendo o milagre divino se despertaram dizendo que só o Senhor é Deus. Nesse caso quem promoveu o avivamento; foi Elias, ou foi Deus. É lógico que não foi o homem que promoveu o despertamento e sim o próprio Deus.
1. Sem o altar restaurado, não pode haver sacrifícios ao Senhor.
Esdras 3.2 – E levantou-se Jesua, filho de Jozadaque, e seus irmãos, os sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, e seus irmãos, e edificaram o altar do Deus de Israel, para oferecerem sobre ele holocaustos, como está escrito na lei de Moisés, o homem de Deus. Esdras 3.3 – E firmaram o altar sobre as suas bases, porque o terror estava sobre eles, por causa dos povos das terras, e ofereceram sobre ele holocaustos ao Senhor, holocaustos de manhã e de tarde.
Antes de lançar os alicerces do templo, algo que não poderia faltar, era o altar do holocausto, pois sem o sistema de sacrifícios em ordem, nada poderia ser realizado. Vendo a necessidade de restabelecer os sacrifícios com urgência, eles se apressaram a erguer o altar, pois o povo precisava voltar logo aos seus cultos ao Senhor, para um avivamento geral, pois havia o risco de alguns se corromper para o lado dos pagãos, por estarem não tão despertos para as coisas espirituais.
2. Onde há uma altar santificado é possível realizar sacrifícios.
Esdras 3.4 – E celebraram a festa dos tabernáculos como está escrito; ofereceram holocaustos de dia em dia, por ordem, conforme ao rito, cada coisa no seu dia. Esdras 3.5 – E depois disto o holocausto contínuo, e os das luas novas e de todas as solenidades consagradas ao Senhor, como também de qualquer que oferecia oferta voluntária ao Senhor.
O tempo do exílio os fez aprenderem pelas várias experiências de grande tristeza pelo qual passaram, a darem valor a algo que eles negligenciaram no passado, quando deixaram de oferecer os sacrifícios diários ao Senhor. Agora, eles se despertando com a conscientização de que todos os valores que estavam lhes sendo restituído, se devia a recebimento da tão grande misericórdia de Deus, que transformou os períodos de tristeza num período de grande alegria.
3. O lançamento dos alicerces é essencial em qualquer situação.
Esdras 3.10 – Quando, pois, os edificadores lançaram os alicerces do templo do Senhor, então apresentaram-se os sacerdotes, já revestidos e com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com saltérios, para louvarem ao Senhor, conforme à instituição de Davi, rei de Israel. Esdras 3.11 – E cantavam a revezes, louvando e celebrando ao Senhor: porque é bom; porque a sua benignidade dura para sempre sobre Israel. E todo o povo jubilou com grande júbilo, quando louvaram ao Senhor, pela fundação da casa do Senhor.
Houve pressa dos judeus em avançar na obra da reconstrução do templo, pois não poderia haver a realização dos cerimoniais da lei sem esse templo, no qual era o lugar onde eles exerciam a sua fé. Dessa forma o templo foi reconstruído de uma forma rudimentar, pois não havia tempo para eles conseguirem o material igual ao do templo destruído e foi necessário usar de material não original. Dessa forma o templo perdeu muito do seu formato anterior, mas foi a única maneira de iniciar com pressa os cultos ao Senhor. Não havia mais a arca da aliança no lugar santíssimo, pois desapareceu na ocasião em que o templo foi saqueado, portanto a glória do Senhor que se manifestava no lugar santíssimo, não mais ocorreria. Nessa etapa da reconstrução, eles louvaram ao Senhor, mesmo com aflições e medos, todos confessavam que Deus é bom, pois independente de qual seja o caso, bom é Deus como foi com Israel, também é com a igreja.
4. Viver de saudosismo do passado, furta as alegrias presentes.
Esdras 3.12 – Porém muitos dos sacerdotes, e levitas e chefes dos pais, já velhos, que viram a primeira casa, sobre o seu fundamento, vendo perante os seus olhos esta casa, choraram em altas vozes; mas muitos levantaram as vozes com júbilo e com alegria. Esdras 3.13 – De maneira que discernia o povo as vozes de alegria das vozes do choro do povo;porque o povo jubilou com tão grande júbilo que as vozes se ouviam de mui longe.
Vários sacerdotes e levitas e alguns do povo, que retornaram da Babilônia, já estavam bem idosos e podiam lembrar do antigo Templo. Estes então se lamentavam a desproporção entre o Templo reconstruído e o Templo destruído voltando suas lágrimas no sentido saudosista e, entendendo que o pecado foi a causa de tudo isso. Mesmo não sendo o templo e o sistema sacrificial como o antigo, Deus estava proporcionando um despertamento espiritual que deveria envolver a todos numa grande alegria, porém os saudosistas não estavam compartilhando. Tem muito crente que deixou de viver as alegrias presentes porque vivem de passado. É comum ouvir de alguns crentes dizer que nos tempos passados é que Deus operava e o poder era derramado, mas no entanto se contradizem dizendo, que Deus é o mesmo de ontem, de hoje e eternamente. Mas quem não vive de passado e sim no espírito pode afirmar que Deus continua operando com poder e derramando do seu Espírito.
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

DESPERTAMENTO ESPIRITUAL - UM MILAGRE

Lição 02 – Despertamento Espiritual – Um Milagre
Texto Áureo: “E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé” (Romanos 13.11).
Leitura Bíblica em Classe: Esdras 1.1-7; Neemias 1.1-4

Introdução: No apagar das luzes do cativeiro babilônico e no acender das luzes para a libertação e o retorno a Jerusalém foi necessário promover um despertamento espiritual no povo judeu ali cativo. Como a prática das leis cerimoniais só poderiam ser realizadas no templo em Jerusalém, eles ficaram em uma estagnação em relação às coisas de Deus, que os levou a um esfriamento espiritual neste período de setenta anos no cativeiro. No Salmos 137 revela a situação e o desânimo dos cativos, que choravam de saudade quando lembravam de Sião, com suas harpas penduradas sem ânimo para tocá-las ou atender os caldeus que pediam para eles cantarem uma canção de Sião. Porém estavam tão desanimados e desmotivados e negavam atender o pedido dos caldeus dizendo: como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha? Sendo o Templo de Jerusalém o local específico dos judeus prestarem culto ao Senhor e nesse caso impedidos de estarem lá, que era o lugar onde Deus se manifestava, eles ficaram distanciados tanto geograficamente, como também acabaram se distanciando espiritualmente e, em consequência disso houve entre muitos deles um esfriamento da fé. No caso da igreja corpo do Senhor, não existe um lugar específico para se prestar culto ao Senhor, pois onde a dois ou tres reunidos no seu nome, ele está no meio de nós, não importando o lugar da reunião. Pode ser na igreja local, nos lares, na rua, na praça, ou seja, não há desculpas quanto a não se prestar culto ao Senhor.
1. Ciro reconheceu que o Deus de Israel deveria ser adorado em Jerusalém.
Esdras 1.1 – No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias) despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: 2 – Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá. Esdras 1.3 – Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.
Ciro embora não fosse um judeu foi o homem escolhido por Deus para ser o instrumento de libertação desse povo cativo na babilônia. O profeta Isaías profetizou sobre Ciro muitos anos antes do seu nascimento, o que revela assim a questão da predestinação, pois ele foi escolhido por Deus, para ser o libertador do povo judeu no cativeiro. Assim Ciro como rei da Pérsia se juntou ao rei Dario dos Medos e uniram forças para conquistarem o império da Babilônia, o que realmente aconteceu, pois era plano de Deus para que o Seu povo fosse liberto desse cativeiro. Ciro era submisso a voz do Senhor, pois reconhecia que todas as suas batalhas em que foi vitorioso tinha a ação do Deus de Israel. Ainda declarando a sua submissão ao Senhor, ele revela a responsabilidade que tinha diante de Deus que o encarregou de dar todas as condições aos judeus para que o templo em Jerusalém fosse reconstruído. Assim com toda submissão ao Senhor, ele não mediu esforços para edificação do templo, pois sabia que o Deus de Israel deveria ser adorado em Jerusalém. 
2. O povo despertou com objetivo de reconstruir o templo lugar de adoração.
Esdras 1.4 – E todo aquele que ficar em alguns lugares em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, e com ouro, e com fazenda, e com gados, afora as dádivas voluntárias para a casa do Senhor, que habita em Jerusalém.
Um novo êxodo estava sendo efetuado, e quem quisesse voltar para Jerusalém teriam todas as condições materiais e financeiras para esse novo começo. O rei Ciro cuidou de tudo isso, pois tinha conhecimento dos planos de Deus revelado através dos profetas Isaías e Jeremias. Esse decreto dando condições aos judeus retornarem à sua pátria animou a todos que ansiavam por esse retorno, tanto que abriram o seu coração doando muitos dos seus bens para a reconstrução do templo. Os que desejam o bem para a obra devem espontaneamente as suas dádivas em relação a ela.
3. Os líderes se levantaram, pois tinham que ser exemplo para esta boa obra.
Esdras 1.5 – Então se levantaram os chefes dos pais de Judá e Benjamim, e os sacerdotes e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a casa do Senhor, que está em Jerusalém. Esdras 1.6 – E todos os que habitavam nos arredores lhes confortaram as mãos com vasos de prata, com ouro, com fazenda, e com gados, e com coisas preciosas, afora tudo o que voluntariamente se deu. Esdras 1.7 – Também o rei Ciro, tirou os vasos da casa do Senhor, que Nabucodonosor tinha trazido de Jerusalém, e que tinha posto na casa de seus deuses.
Os líderes judeus satisfeitos com a generosidade do Rei Ciro ergueram-se animados para conduzir o povo de Judá de volta à terra prometida. Alguns desses líderes eram remanescentes dos que foram levados cativos para a Babilônia no ano 605 a.C. e já idosos reuniram forças para esse retorno tal era a alegria que inundava os seus corações. Entendendo que o primeiro retorno foi com Zorobabel para a reconstrução do templo, esse segundo retorno foi com Esdras, que teve a responsabilidade de levar os utensílios do templo para que os cerimoniais da lei pudessem ser iniciados. Esse despertamento envolveu a participação de todos, tanto dos líderes, como do povo, que animados não mediram esforços para essa empreitada. Lembrando que muitos judeus não quiseram voltar e preferiram ficar estabelecidos com os seus comércios na Babilônia. Essa recusa em voltar para a sua pátria era uma ofensa ao Senhor, que providenciou todos os meios para isso e assim por vontade própria, eles ficaram distanciados de Deus. Deus não obriga ninguém a segui-lo, mas quem assim procede está assinando a sua sentença para o juízo eterno.
4. Quando Deus tem um trabalho a ser feito, os escolhidos não devem tentar escapar.
Neemias 1.1 – As palavras de Neemias, filho de Hacalias. E sucedeu no mês de Quisleu, no ano vigésimo, estando eu em Susā, a fortaleza, Neemias 1.2 – Que veio Hanani, um de meus irmãos, ele e alguns de Judá; e perguntei lhes pelos judeus que escaparam, e que restaram do cativeiro, e acerca de Jerusalém. Neemias 1.3 – E disseram-me: Os restantes, que restaram do cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo, e o muro de Jerusalém fendido, e as suas portas queimadas a fogo. Neemias 1.4 – E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.
Depois do primeiro e o segundo retorno para Jerusalém, cada um com um propósito divino e faltava o terceiro retorno, que envolvia a reconstrução dos muros e a reposição da portas de Jerusalém que haviam sido derrubadas e queimadas. Para cada retorno Deus havia escolhido um líder, que foi Zorobabel no primeiro retorno e Esdras no segundo retorno. Nesse terceiro retorno, Deus escolhe Neemias com a incumbencia da reconstrução das muralhas e portas de Jerusalém. Não seria uma incumbência fácil de ser realizada, mas Deus conhece o coração de cada um e não erra nas Suas escolhas. É certo que ele escolhe aquele, o qual não vai decepcioná-lo, porque Deus sempre predestina a pessoa certa para cada obrigação no contexto do Seu reino. Neemias gozava de uma elevada posição como copeiro a serviço do rei e ao receber o relatório da horrenda situação de Jerusalém ficou extremamente desconsolado e aflito com a situação do povo que lá estava. Esse relatório veio da parte de alguns homens e do seu irmão Hanani que tinham acabado de chegar daquela cidade. Neemias poderia ter ignorado esse relatório e ficado na sua posição confortável de servir ao Rei, mas ele foi inundado de muita preocupação pelo bem estar do povo que estava em grande sofrimento. Nessas situações não adianta apenas ficar lamentando e não fazer nada, pois os lamentos devem ser transformados em ação para enfrentar os problemas. A primeira ação de Neemias foi a mais louvável, pois entra em vários dias de jejum e oração e com choros diante de Deus. Isso o encorajou para a dura missão a qual Deus o nomeava entendendo que alguém deveria fazer algo para salvar Jerusalém e ele se dispôs a ser esse instrumento do Senhor. A missão que Deus nos nomeia a cumprir, pode ser impossível aos nossos olhos, mas pela fé no Senhor entendemos que Ele torna tudo possível se crermos e não tentarmos escapar das nossas responsabilidades. . 
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

DANIEL ORA POR UM DESPERTAMENTO

Lição 01 Daniel ora por um despertamento
Texto Áureo: “Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tg 5.16)
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Daniel 9.1-3; 6.10; 2.17-19; Esdras 1.1-5

Introdução: E óbvio que a oração feita por uma pessoa injusta, não surtirá efeito algum, pois não tem como chegar ao trono da graça de Deus. Ela só poderá chegar ao trono da graça de Deus, se for com arrependimento e confissão de pecado, para que o Senhor venha a aceitar. Porém a oração feita por um justo, certamente ela vai ao trono da graça e alcança a resposta e o favor de Deus. Isso mostra que nem toda oração vai chegar ao trono da graça, pois para ela chegar depende da condição moral e espiritual de cada indivíduo. Não importa se um justo ora por si, ou pelos outros, pois ela sempre é eficaz nos seus efeitos. Não vamos entender que se trata de ser justo no sentido absoluto, pois todos nós temos falhas. Assim entendemos que se trata no sentido de fidelidade ao evangelho e que não ama nem aprova a iniquidade, pois quem não tem esse comportamento o Senhor não ouvirá a oração.

1. O Avivamento vem pelo discernimento em descobrir a vontade de Deus.
Daniel 9.1 NO ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus, Daniel 9.2 No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos. Daniel 9.3 E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza.
Daniel foi levado cativo pelos babilônicos junto com vários príncipes e muitos outros jovens da classe nobre de Jerusalém no ano 605 a.C. Muitos deles foram aprovados para servirem a rei da Babilônia no seu palácio e Daniel pela sua sabedoria e alta espiritualidade. Com a revelação do sonho de Nabucodonosor, ele foi designado como governador de toda a província da Babilônia, e também o fez chefe principal de todos os sábios da Babilônia. Com a queda do reino da Babilônia tomado pelos Medos e Persas, Daniel continuou no palácio exercendo funções de destaque. Quando Daniel foi levado cativo e em todo o seu tempo naquele reino, ele desconhecia uma profecia revelada ao profeta Jeremias, antes do cativeiro. Quando teve acesso a esses livros, se surpreendeu com a revelação sobre o tempo de cativeiro, que seria de setenta anos, o qual já estava se cumprindo e prestes a terminar. Em Isaías 45.1 Deus já havia providenciado o libertador de Judá do cativeiro, que seria o Rei Ciro, profecia essa que teria seu cumprimento duzentos anos após, portanto antes do seu nascimento. Daniel agora cônscio dessas revelações começa a se preocupar com a situação espiritual do povo, pois a maioria já havia se estabelecido e prosperado por ali, não se preocupando nem desejando retornar. Daniel foi movido de uma grande preocupação com o estado espiritual do povo que deveria retornar para Jerusalém e faz uma oração de arrependimento pelo passado pecaminoso de Israel. Os setenta anos do exílio estam prestes a acabar e, esse povo precisava de um despertamento, para o retorno à pátria, mas nem todos tinham mais intenção de retornar para Jerusalém. O avivamento parte do princípio em que deve haver arrependimento, confissão de pecado e  conserto diante de Deus, para ser possível alcançar a Sua graça e misericórdia.
2. É preciso sobrepujar todas as oposições para o avivamento acontecer.
Daniel 6.10 Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa ( ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém ), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
O inimigo oculto era, nada mais, nada menos, que o próprio Satanás, o qual tinha grande interesse tirar o profeta Daniel do seu caminho, pois ele era um grande intercessor do povo Israelita no cativeiro. Todo aquele que ora, jejua e vive na presença de Deus incomoda muito Satanás, o qual sempre vai procurar articular planos no sentido de impedir isso. Daniel sabia do edito assinado pelo rei, mas entre escolher seguir um decreto de um rei terreno, ou um rei celestial, ele fielmente escolheu o rei celestial. Os articuladores da trama influenciados por Satanás sabendo que Daniel orava três vezes por dia continuamente propuseram ao rei que ninguém poderia orar a qualquer deus, ou a qualquer homem, com exceção do rei. Como eles sabiam que Daniel era fiel ao seu Deus, ele estavam certos que ele não iria deixar de orar e assim descumpria o decreto e seria condenado à morte na cova dos leões. O que eles não chegaram a pensar é que o Deus de Daniel, era um Deus vivo e que o livraria da cova dos leões.
3. A união de forças produzem uma força maior na revelação de mistérios.
Daniel 2.17 Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros; Daniel 2.18 Para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, juntamente com o restante dos sábios de Babilônia. Daniel 2.19 Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; então Daniel louvou o Deus do céu.
Nabucodonosor teve um sonho de uma grande estátua, mas não conseguia saber o significado do seu sonho. Então convocou todos os sábios e adivinhos do reino, mas nenhum deles foi capaz de interpretar. O rei furioso ordenou que todos fossem executados dando ordem ao encarregado desse cumprimento, mas Daniel soube deste decreto e foi com muita ousadia falar com o rei com a mediação de Arioque, o responsável pela execução. O momento era de grande ousadia com muita confiança no Senhor Deus e Daniel pede a este um tempo para a revelação do sonho, o que lhe foi concedido. Daniel buscou apoio dos seus três amigos, para juntos estarem unidos no propósito de alcançar de Deus a revelação do sonho do rei. Assim através de uma visão noturna, o sonho do rei foi revelado por Deus, o que foi uma grande bênção, tanto para Daniel, os seus amigos, como também o livramento dos sábios da execução imposta pelo rei.
4. A oposição do inimigo não seria capaz de impedir uma promessa Deus.
Esdras 1.1 NO primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia ( para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias ), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: Esdras 1.2 Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá. Esdras 1.3 Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do SENHOR Deus de Israel (ele é o Deus) que está em Jerusalém. Esdras 1.4 E todo aquele que ficar atrás em algum lugar em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, com ouro, com bens, e com gados, além das dádivas voluntárias para a casa de Deus, que está em Jerusalém.
A profecia de Isaías acerca de Ciro duzentos anos antes do seu nascimento de que seria o libertador do povo judeu, agora estava em pleno cumprimento. Ciro sabia que todas as suas conquistas foram realizadas com a bênção do Deus de Israel e mesmo não sendo judeu, ele se propôs a dar toda logística e condições para a reconstrução do templo em Jerusalém. Isso ele fez não somente pela obediência aos encargos que recebeu de Deus para isso, como também por temor a Ele. Satanás usou de todos os meios para isso não acontecer, mas uma coisa que ele nunca conseguiu foi impedir o cumprimento das promessas de Deus.
5. A liberdade foi decretada não por força nem violência, mas pelo Espírito.
Esdras 1.5 Então se levantaram os chefes dos pais de Judá e Benjamim, e os sacerdotes e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a casa do SENHOR, que está em Jerusalém.
As operações do Espírito Santo no sentido deste despertamento foram intensas para o retorno dos judeus à sua pátria em Jerusalém. No ano 538 a.C., Ciro, rei da Pérsia publicou o decreto permitindo que os exilados de Judá na babilônia voltassem para a sua terra e construíssem seu templo. Deus vela pela sua palavra para fazê-la cumprir e este decreto sobre a permissão dos exilados judeus voltarem confirma isso. A primeira vinda dos judeus do exílio foi encabeçada por Zorobabel com o sacerdote Josué, com a missão da reconstrução do Templo e a segunda vinda foi encabeçada por Esdras trazendo os utensílios do templo, com a missão de organizar a volta da prática das leis cerimoniais, sendo que a última vinda foi encabeçada por Neemias com a missão da reconstrução dos muros de Jerusalém. Assim por intermédio de Ciro, o Senhor estava cumprindo Sua vontade de libertar graciosamente Seu povo do cativeiro. Nesses três retornos, nem todos quiseram aceitar preferindo ficar em Babilônia, pois muitos que nasceram no cativeiro, nem conheciam Jerusalém e sabendo que era uma cidade em ruínas, não tiveram coragem de se alistar nestes retornos. Todos tem o livre arbítrio de escolher o seu destino.
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

A batalha espiritual e as armas do crente

Lição 13 – A Batalha Espiritual e as Armas do Crente
Texto Áureo: Efésios 6.11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Leitura Bíblica em Classe: Efésios 6.10-20
Introdução: Todos os não cristãos, ou seja, todos os pecadores em todo o mundo, não estão em guerra com o Diabo, pelos simples fato, de que estão do lado dele e consequentemente não são inimigos dele. Desse modo não sendo inimigos do Diabo estão em paz com ele, pois são seus aliados, a maioria na ignorância e muitos por vontade própria. Agora para nós cristãos que outrora estivemos do lado dele, ao passarmos para o lado de Cristo tornamo-nos então inimigos do Diabo. Como o Diabo foi vencido por Cristo, o qual nos libertou dele iniciou-se uma batalha espiritual contra nós, pois ele não se conforma de termos sido liberto dele; e não se dando por vencido faz tudo que pode usando de vários meios para tragar-nos de volta para ele. Daí, a necessidade de estarmos revestidos de toda a armadura de Deus, tanto para nos defender, como para atacá-lo.
1. Ninguém vence o Diabo estando desprovido dos recursos divinos nessa luta.
Efésios 6.10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
A origem da força para vencer o Diabo não está em nós, pois essa força vem do Senhor e, é só com essa força que se pode vencê-lo. E, para nos fortalecer é condicional mantermos uma comunhão íntima com o Senhor, o que envolve uma ligação direta com Ele, a qual não pode ser interrompida. É dessa ligação que nos é transmitido o poder de Deus diretamente a nós, a qual nos torna fortes, o que é essencial para essa batalha espiritual, onde não há tréguas.
2. Devemos nos vestir de tudo que Deus fornece a essa luta defensiva e ofensiva.
Efésios 6.11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Efésios 6.12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Efésios 6.13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Não podemos ignorar que estamos em uma batalha espiritual contra o Diabo e os seus anjos caídos e isso é uma realidade e não uma ficção. Vivemos em uma batalha travada no sentido pessoal, mas se não houver esforço da nossa parte, será uma batalha perdida, pois não há vitória sem luta. É preciso entender que o inimigo é nada menos que o Diabo, um ser poderoso, cheio de artimanhas e ardis que não podem ser ignorados e quem ignorar isso na realidade é uma presa fácil para ele. Nossa verdadeira luta não é contra os indivíduos, mas sim, contra seres espirituais demoníacos que operam nesse mundo espiritual usando de vários meios, principalmente pessoas. O Diabo usa o nosso inimigo externo, que é o mundo e o nosso inimigo interno, que é a carne, como meio de nos derrotar, daí, a necessidade de estarmos revestidos de toda a armadura de Deus.
3. Só se vence o Diabo, quem está equipado com a completa armadura de Deus.
Efésios 6.14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; Efésios 6.15 E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Efésios 6.16 Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Efésios 6.17 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
A armadura de Deus consiste em características morais e espirituais, as quais são as partes que compõem este meio essencial de defesa e ataque contra o Diabo e seus anjos caídos. O cinto representa viver a verdade do evangelho e ele cinge todas as outras partes da nossa armadura, pois sem essa verdade as outras partes não têm qualquer proteção. A verdade é como um cinto que prende tudo no mesmo lugar e na batalha contra o Diabo e seus exércitos, não há lugar para quem não é sincero. A couraça da justiça envolve termos uma vida santa movida pela fé e o amor, que nos ajuda a estar blindado de todas acusações e perseguições. Os pés calçados envolve a nossa longa caminhada levando e evangelho e propagando em total obediência ao Senhor Jesus Cristo, o nosso Comandante. O escudo da fé significa ter uma fé viva para nos defender dos vários dardos inflamados do maligno, que tenta lançar em nossa mente vários pensamentos, no intento de desobedecermos a Deus. O capacete da salvação refere-se uma mente controlado pelo Espírito Santo, que assim sendo, o Diabo não terá controle sobre a nossa mente. A espada do Espírito é a arma ofensiva muito poderosa, pois se trata da palavra de Deus, que bem manejada é uma arma eficaz para derrotar o Diabo. Jesus Cristo em sua missão sacrificial venceu o Diabo, sendo vitorioso em tudo, porque estava equipado com toda armadura de Deus.
4. Não basta só a armadura, pois sem oração, toda ela não tem qualquer utilidade.
Efésios 6.18 Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, Efésios 6.19 E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, Efésios 6.20 Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.
A oração e súplicas é algo que não pode faltar na vida do cristão e assim ela deve ser constante, pois é o meio de comunicação com o Senhor e não podemos enfrentar batalhas espirituais sem a Sua direção e orientação. Temos que estar atendo a todas as investidas do inimigo e precisamos usar os sentidos dados por Deus, para que possamos ser conduzidos pelo Espírito, o qual nos dá o discernimento para que venhamos perceber quando e como Satanás está operando. Todos nós precisamos das orações dos verdadeiros cristãos, pois elas nos beneficiam nessa grande batalha espiritual.


Pastor Adilson Guilhermel

A conduta do crente em relação a familia

Lição 12 – A Conduta do Crente em Relação à Família
Texto Áureo: Efésios 5.31 Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
Leitura Bíblica em Classe: Efésios 5.21-33; 6.1-4
Introdução: A questão da conduta a ser compreendida envolve com lidar com o problema dos papéis de gênero masculino e feminino. E para ficar bem claro, principalmente aos maridos, o ensino envolve e insiste que ele deve tomar com o seu modelo, o próprio Senhor Jesus. O autor bíblico, que é o apóstolo Paulo procura fazer uma analogia entre o marido e a mulher, com Cristo e a Igreja, como uma padrão de relacionamento e dentro dessa similaridade, isso vai proporcionar uma vida conjugal, com muita satisfação e felicidade.

1. O Princípio da Submissão é reconhecer no temor do Senhor o direito conjugal.
Efésios 5.21 Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.
É no temor do Senhor que o marido e a mulher devem reconhecer o que é o direito de um e o direito do outro. Entre o casal deve haver uma submissão mútua, pois um não pode exercer domínio sobre o outro, para que a união conjugal não venha a se tornar um tormento no lar. O ponto de partida para a cessação de uma vida tormentosa entre marido e mulher é adotar um vínculo santo, como o vínculo que devemos manter com o Senhor Jesus.
2. A submissão da mulher ao marido é voluntária desde que não haja dominação.
Efésios 5.22 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Efésios 5.23 Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. Efésios 5.24 De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
Submissão da mulher em relação ao marido não pode ser entendida como dominação, pois se o marido cristão age dessa maneira está em desobediência a palavra de Deus. É preciso entender que Cristo tem o mesmo poder que o Deus Pai e no entanto é submisso a Ele, como também o Espírito Santo tem o mesmo poder que Cristo e no entanto é submisso a Ele. Assim as mulheres embora sejam iguais aos seus maridos como pessoas; têm papéis diferenciados na relação conjugal e devem revelar uma submissão voluntária para com eles.
3. O amor devido do marido à mulher deve seguir o padrão de Cristo pela igreja.
Efésios 5.25 Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Efésios 5.26 Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Efésios 5.27 Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
O marido deve adotar o amor de Cristo pela igreja como padrão para o relacionamento com a sua mulher, pois é assim que ele a amará de modo sacrificial sendo o seu protetor e sustentador. É com a devoção mesclada com sacrifício e abnegação que se gera um convívio com uma sensação de bem-estar e segurança, que propicia uma submissão amorosa da mulher. No sentido secular em nossos dias, esse padrão de submissão tem sido refutado por muitas mulheres, o que veio influenciar nas mulheres cristãs. Nesse caso, se algumas entram nessa influência mundana rejeitando o padrão de submissão, então ela por conseguinte está em desobediência a palavra de Deus, pois foi o próprio Deus que estabeleceu esse padrão de submissão. O amor de Cristo pela igreja é o exemplo supremo a ser seguido pelo marido em relação a sua mulher. Para que o casal viva num processo de santificação é necessário uma comunhão entre os dois, pois se isso não acontece, também não estão se santificando, pois estão em desobediência a palavra. Assim se essa situação perdurar estará prejudicando a própria união conjugal e a comunhão com o Senhor. É o trabalho do Espírito Santo, que quer nos guiar num processo de aperfeiçoamento espiritual, para que a vida conjugal seja sem mácula, significando sem pecado de impureza; sem ruga, algo que está se deformando; mas santa e irrepreensível, se purificando a cada dia.
4. Tendo o casal se tornado um só corpo o amor deve ser como amar a si próprio.
Efésios 5.28 Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Efésios 5.29 Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; Efésios 5.30 Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos.
Entre o casal, nenhum deve carecer de amor, pois ambos devem suprir suas necessidades físicas, emocionais e espirituais e isso é possível quando há uma sujeição a Cristo. Essas carências devem necessariamente serem supridas, para que tanto um como o outro, não venha ser tentado, pois nem todos conseguem resistir às tentações da carne e correm o risco de buscarem suprir isso fora do casamento. É bom lembrar que o inimigo oculto chamado Diabo trabalha no sentido de desunir o que Deus uniu e, isso tem acontecido com muita frequência no meio cristão, não só entre a membresia, mas também com líderes principalmente.
5. Os laços conjugais devem ser tão fortes que suplantam até os de pai e mãe.
Efésios 5.31 Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Efésios 5.32 Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Efésios 5.33 Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
Enquanto solteiros ambos estão sobre a autoridade paterna, mas a partir do momento em que acontece a união conjugal através dos laços do matrimônio, o vínculo paterno deve ser quebrado, pois a autoridade no lar não é mais dos pais, mas sim do marido. Muitos casamentos são prejudicados quando esse vínculo paterno não é quebrado e um dos cônjuges aceita ainda ficar debaixo da autoridade paterna; o que é um tormento no lar do casal. É comum alguns pais, ou mães insistirem em não quebrar o vínculo de autoridade sobre os filhos e isso é algo que o casal não pode aceitar sob hipótese alguma. Deixar os pais não significa abandoná-los, mas sim, não permitir que venham se intrometer na vida do casal.
6. Honrar pai e mãe prolonga os dias e tudo vai bem nesta terra que Deus te dá.
Efésios 6.1 VÓS, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Efésios 6.2 Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Efésios 6.3 Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. Efésios 6.4 E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
Quando os filhos do novo casal chegam é necessário que sejam ensinados no caminho que devem andar, para que quando crescerem não venham a se desviar dele. Também devem ser ensinados sobre o que diz o quinto mandamento, que ordena honrar os seus pais e mostrando que é um mandamento com promessa de prosperidade e vida saudável nesta terra. É uma obediência condicional, pois traz bênçãos garantidas por uma promessa divina. Os pais cristãos têm o dever de educar os seus filhos dentro dos preceitos bíblicos, não as deixando por conta própria, pois isso pode levá-las a se tornarem rebeldes. A negligência dos pais para com os filhos é repreensível, pois uma criança se tornando rebelde e se revelando assim perante as pessoas, já identifica que os pais não as educam e disciplinam. Os pais devem disciplinar os filhos com amor e nunca com furor que chegue ao ponto de espancamento. Isso seria algo condenável pelo Senhor Deus, pois explosões de raivas não trazem qualquer benefício, muito pelo contrário, pois a criança carregará essas marcas na sua lembrança e será difícil ela nutrir amor pelos seus pais ao longo do tempo.


Pastor Adilson Guilhermel

Os Atributos da Unidade da Fé; Humildade, Mansidão e Longanimidade

Lição 11 – Atributos da Unidade da Fé; Humildade, Mansidão e Longanimidade
Texto Áureo: Efésios 4.1 ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
Leitura Bíblica em Classe: Efésios 4.1-4; Colossenses 1.9-12

Introdução: Atributos são características exclusivas de alguém e que no caso de um cristão deve envolver particularidades positivas no sentido moral do indivíduo, qualidades que pertencem a Deus. É óbvio que os atributos são diferenciados de pessoa para pessoa, mas quando se referem ao corpo de Cristo, que é a igreja, os atributos têm que ser igualitários e nesse sentido envolve necessariamente o fruto do Espírito. Sendo nós os que alcançamos a salvação em Cristo passando assim a ser a igreja corpo, cujo Ele é o cabeça; temos que desenvolver a unidade da fé, que para ser verdadeira exige que cada crente tenha esses atributos. Esse atributos que consistem na humildade, mansidão e longanimidade são essenciais para um convívio equilibrado e sadio entre os irmãos.
1. Nossa vida deve condizer com a excelência do chamado que recebemos de Cristo. 
Efésios 4.1 ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
Cada um de nós normalmente é dotado de uma vocação e isso é fundamental para o sucesso de um indivíduo desde que ele a desenvolva. Porém, para que ele seja bem sucedido é necessário que esta vocação bem desenvolvida e aprimorada seja colocada a disposição do Senhor. A igreja corpo, de uma forma homogênea é de Cristo e cada um é colocado na composição do Seu corpo, para exercer o seu ofício, de acordo com o seu atributo e para que haja uma unidade da fé.
2. Nossa conduta com, humildade, mansidão e longanimidade são virtudes de Cristo. Efésios 4.2 Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
Só há unidade da fé entre os irmãos, quando as virtudes de Cristo são agregadas em nossa vida espiritual, para exteriormente serem demonstradas, tanto com palavras, como também por ações individuais e coletivas. Essa unidade deve ser resguardada em todo tempo, pois existem vários tipos de coisas que podem nos atacar no sentido de estragar essa unidade, coisas essas que devem ser combatidas, seja ela quais forem. Infelizmente há várias igrejas locais que se julgam diferentes, ou superiores e outras chegando a não reconhecer membros de outras igrejas locais como irmãos em Cristo. Cristo não habita em templos  construídos por mãos humanas e sim em templo  vivo que somos nó, o qual ele edificou e fez morada.

3. Somos todos um num só Espírito e devemos nos esforçar em manter essa unidade
Efésios 4.3 Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Efésios 4.4 Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação
Cada parte do corpo é diferente das outras, mas no entanto elas constituem em uma só unidade que trabalham em conjunto de acordo com a vocação de cada um. Como igreja corpo em que cada um deve exercer o seu talento, a humildade deve estar presente. E ser humilde significa colocar Cristo em primeiro lugar lembrando das palavras de João Batista, quando disse: convém que Ele cresça e eu diminua. Assim Cristo deve estar em primeiro lugar, os outros em segundo lugar e a si mesmo em último. Onde há unidade da fé, ninguém se considera superior aos outros. A unidade que não é construída pelo doutrinamento bíblico não tem base sólida e fica alicerçada com instabilidade. Todo cristão no ato da conversão, por obra do Espírito Santo é inserido nesta unidade conjunta que é a igreja corpo de Cristo. Como igreja corpo somos um só espírito ligados ao Espírito Santo e, é nessa condição que somos identificados como tal. A igreja corpo deve manter uma só esperança, a qual é a volta de Cristo para levá-la ao céu, e o Espírito Santo opera em nós nesse sentido, sempre nos preparando para esse glorioso dia. 
4. Devemos buscar a maturidade cristã, só assim agradamos a Deus com boas obras
Colossenses 1.9 Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; Colossenses 1.10 Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus;
Falsos ensinamentos cerceiam a igreja de Colossos e ameaçavam os irmãos dali, de modo que Paulo além de enviar as cartas doutrinárias, também ele se concentrava nas orações acerca desse problema. Haviam falsos mestres que procuravam impor novas doutrinas, as quais tinham um influência satânica que objetivava contradizer a verdade para tirá-los do alvo. Crente não cresce com inovações doutrinárias que se disseminam por todos os cantos, ele cresce é com os ensinos que têm experimentado com a verdadeira doutrina. É estudando a palavra com doutrinadores qualificados que recebemos as revelações da palavra que nos fazem crescer espiritualmente, para produzirmos os frutos que agradam o Senhor Nosso Deus.
5. Em nossa vida espiritual é necessário ter uma força espiritual contínua do Senhor.
Colossenses 1.11 Corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo; Colossenses 1.12 Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz;
O poder que nos libertou do reino das trevas, e nos levou para para o reino de Cristo, também está à nossa disposição para continuar nos levando nesse reino de luz que foi aberto diante de nós. É a energia de Deus que nos dá poder, mas isso acontece quando nos esforçamos para buscar o conhecimento, quando temos uma conduta compatível como cristão, quando nos dispomos a servir ao Senhor com alegria e quando desenvolvemos uma caráter íntegro. Esse atributos são essenciais para o desenvolvimento da nossa maturidade e dessa forma abrimos o nosso coração para que o Senhor opere em nós. Como igreja militante estamos num combate contínuo contra Satanás e nunca podemos baixar a guarda.

Pastor Adilson Guilhermel