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AS CAUSAS DA DESUNIÃO DEVEM SER ELIMINADAS

 Lição 8: AS CAUSAS DA DESUNIÃO DEVEM SER ELIMINADAS

Texto Áureo: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (SI 133.1)
Leitura Bíblica em Classe: Neemias 5.1,6-12 

Introdução: A igreja corpo nos seus primórdios vivia em uma unidade que a fortalecia sobremaneira e isso deveria seguir em sua continuidade a qual não deveria ser interrompida. Mas, com o tempo, essa unidade que teve um início exemplar, acabou por se aprofundar em uma história triste de rivalidade e divisão, e nos dias de hoje, a situação não é muito melhor, pelo contrário, cada vez fica mais dividida e mais triste ainda, a rivalidade é existente. Na história do povo de Israel, aprendemos que eles passaram por períodos de muita união e períodos de desunião e com o tempo prevaleceu a desunião, o que permitiu o seu enfraquecimento como nação, passando a ficar sob jugo de nações dominantes. A igreja em si, por falta do conhecimento verdadeiro da palavra de Deus, parece que ignora que é um único corpo espiritual cujo cabeça é Cristo; lembrando que Deus disse que o Seu povo israel pereceu por falta de conhecimento. Como cristão passamos pelo mesmo nascimento espiritual; adoramos o mesmo Deus; proclamam a mesma mensagem do evangelho e estamos caminhando para a mesma pátria celestial e no entanto existe o absurdo de rivalidades, que provoca desuniões, com demonstração de espírito faccioso.
1. Não é possível haver união quando os pobres são explorado pelos mais ricos.
Neemias 5.1 – Foi, porém, grande o clamor do povo e de suas mulheres contra os judeus, seus irmãos. Neemias 5.6 – Ouvindo eu, pois, o seu clamor e essas palavras, muito me enfadei.
O maior problema que a igreja enfrentou e continua enfrentando em nossos dias, não é as ameaças externas o que não seria surpreendente, mas o que é surpreendente é as ameaças internas, pois isso provoca a desagregação entre os irmãos. Isso aconteceu entre os judeus que retornaram do cativeiro babilônico e nesse retorno vieram tanto os mais abastados, como também os menos abastados. Os que possuíam posses financeiras não eram liberais com as suas posses, muito pelo contrário, eles a usavam para tirar proveito dos que passaram a viver na pobreza. Nesse caso eles emprestavam recursos com juros altos, o que dado as condições financeiras dos endividados era difícil cumprir o pagamento das dívidas. Desse modo esses agiotas acabavam tomando propriedades, como também escravizando os que não conseguiam pagar as suas dívidas.
2. Ninguém pode pensar que fazendo a obra de Deus está acima de repreensão.
Neemias 5.7– E considerei comigo mesmo no meu coração; depois, pelejei com os nobres e com os magistrados e disse-lhes: Usura tomais cada um de seu irmão. E ajuntei contra eles um grande ajuntamento. Neemias 5.8 – E disse-lhes: Nós resgatamos os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos às gentes, segundo nossas posses; e vós outra vez venderíeis vossos irmãos ou vender-se-iam a nós? Então, se calaram e não acharam que responder.
A situação que envolvia esses conflitos estava se tornando insustentável e foi necessário a intervenção do Governador Neemias para pacificar os conflitos e colocar ordem para que essa desunião não prosseguisse. Neemias exortou os aproveitadores e os demoveu a devolverem os bens bens adquiridos ilicitamente aos seus respectivos donos. Essa ordem de Neemias foi necessária para o bem da paz em Jerusalém e para que essa desunião fosse revertida, pois não era algo agradável ao Senhor que os irmãos vivessem em desunião. Também um judeu que defrauda o outro, só alcançaria o perdão divino, se ele restituísse tudo que havia subtraído de uma forma ilegal e contrária a lei. Zaqueu, depois do encontro com Jesus reconheceu a sua desonestidade e arrependido se comprometeu a restituir quatro vezes mais o que ilicitamente subtraiu. Foi quando Jesus disse: hoje houve salvação nesta casa. O crente que tem dívida com alguém, ou adquiriu desonestamente algum bem ou dinheiro, se não restituir o que tomou, ele passa a ficar com a sua salvação comprometida. Não adianta pedir perdão a Deus pela sua dívida, pois o perdão só será concedido se pagar o que deve. Na realidade quem estava com dívida, não era quem tomou o dinheiro emprestado e sim os que emprestaram, pois o fizeram com usura, pois a agiotagem é crime.
3. É um pecado grave quando se desonra o nome de Deus através de escândalos.
Neemias 5.9 – Disse mais: Não é bom o que fazeis: Porventura, não devíeis andar no temor do nosso Deus, por causa do opróbrio dos gentios, os nossos inimigos? Neemias 5.10 – Também eu, meus irmãos e meus moços, a juro, lhes temos dado dinheiro e trigo. Deixemos este ganho.
Os implicados aproveitadores diante da repreensão de Neemias, pela sua desumanidade com os seus irmãos judeus, não tiveram o que argumentar no sentido de alcançar alguma justificativa. Nesse caso foram constrangidos a consertarem a situação sem discussões para que tudo fosse resolvido consensualmente e com isso evitar que o caso viesse repercutir junto aos povos vizinhos, o que seria uma vergonha nacional.
4. Quem teme ao Senhor tem o desejo de honrá-lo diante dos que não creem Nele.
Neemias 5.11 – Restituí-lhes hoje, vos peço, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, como também o centésimo do dinheiro, do trigo, do mosto e do azeite, que vós exigis deles. Neemias 5.12 – Então, disseram: Restituir-lho-emos e nada procuraremos deles; faremos assim como dizes. Então, chamei os sacerdotes e os fiz jurar que fariam conforme esta palavra.
Não existe nada de errado em emprestar dinheiro, o que não é permitido pela palavra é fazer de uma forma que vai contra a Palavra de Deus e que não se explore os necessitados e desamparados, pois isso é um ato de grande maldade. Para garantir que eles cumprissem a devolução do que obtiveram ilicitamente ele tiveram que jurassem e se comprometesse diante dos sacerdotes. Neemias foi prudente em forçar a devolução através do juramento ao sacerdote, pois se alguém mudasse de ideia negando-se a cumprir o prometido, haveria de se entender diretamente com o próprio Deus, evocado ali como o executor da sanção contra aqueles que se revelassem infiéis ao seu juramento. A palavra do crente deve ser sim, sim e não, não, o que passa disso é de procedência maligna.

Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel