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O DESPERTAMENTO RENOVA O ALTAR

Lição 03 – O Despertamento Renova o Altar
Texto Áureo: “Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele. E reparou o altar do Senhor, que estava quebrado” (1 Rs 18.30).
Leitura Bíblica em Classe: Esdras 3.2-5, 10-13
Introdução: O despertamento espiritual é uma ação da providência divina para que o seu povo seja despertado a fim de um maior compromisso com a obra a ser feita e mais fidelidade com a Sua palavra. Assim entendemos que o despertamento espiritual não é algo produzido pelo homem, pois os que manipulam isso, na realidade promovem um falso despertamento, ou seja, um despertamento carnal e não espiritual. Nós podemos clamar a Deus por um despertamento, com o entendimento de que, quem promove o despertamento é Ele, pois o despertamento é um milagre sobrenatural e não uma ação dos próprios crentes. Não tem como ser promovido um despertamento espiritual, sem a presença da poderosa palavra de Deus. No Carmelo, Elias desafiou os profetas de Baal e Asera, sendo que o profeta de Deus saindo vitorioso do desafio derrotando os profetas malignos. Isso se deu, quando fogo do céu queimou o sacrifício no altar que foi reconstruído pelo profeta Elias. Assim o povo que coxeava entre dois pensamentos vendo o milagre divino se despertaram dizendo que só o Senhor é Deus. Nesse caso quem promoveu o avivamento; foi Elias, ou foi Deus. É lógico que não foi o homem que promoveu o despertamento e sim o próprio Deus.
1. Sem o altar restaurado, não pode haver sacrifícios ao Senhor.
Esdras 3.2 – E levantou-se Jesua, filho de Jozadaque, e seus irmãos, os sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, e seus irmãos, e edificaram o altar do Deus de Israel, para oferecerem sobre ele holocaustos, como está escrito na lei de Moisés, o homem de Deus. Esdras 3.3 – E firmaram o altar sobre as suas bases, porque o terror estava sobre eles, por causa dos povos das terras, e ofereceram sobre ele holocaustos ao Senhor, holocaustos de manhã e de tarde.
Antes de lançar os alicerces do templo, algo que não poderia faltar, era o altar do holocausto, pois sem o sistema de sacrifícios em ordem, nada poderia ser realizado. Vendo a necessidade de restabelecer os sacrifícios com urgência, eles se apressaram a erguer o altar, pois o povo precisava voltar logo aos seus cultos ao Senhor, para um avivamento geral, pois havia o risco de alguns se corromper para o lado dos pagãos, por estarem não tão despertos para as coisas espirituais.
2. Onde há uma altar santificado é possível realizar sacrifícios.
Esdras 3.4 – E celebraram a festa dos tabernáculos como está escrito; ofereceram holocaustos de dia em dia, por ordem, conforme ao rito, cada coisa no seu dia. Esdras 3.5 – E depois disto o holocausto contínuo, e os das luas novas e de todas as solenidades consagradas ao Senhor, como também de qualquer que oferecia oferta voluntária ao Senhor.
O tempo do exílio os fez aprenderem pelas várias experiências de grande tristeza pelo qual passaram, a darem valor a algo que eles negligenciaram no passado, quando deixaram de oferecer os sacrifícios diários ao Senhor. Agora, eles se despertando com a conscientização de que todos os valores que estavam lhes sendo restituído, se devia a recebimento da tão grande misericórdia de Deus, que transformou os períodos de tristeza num período de grande alegria.
3. O lançamento dos alicerces é essencial em qualquer situação.
Esdras 3.10 – Quando, pois, os edificadores lançaram os alicerces do templo do Senhor, então apresentaram-se os sacerdotes, já revestidos e com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com saltérios, para louvarem ao Senhor, conforme à instituição de Davi, rei de Israel. Esdras 3.11 – E cantavam a revezes, louvando e celebrando ao Senhor: porque é bom; porque a sua benignidade dura para sempre sobre Israel. E todo o povo jubilou com grande júbilo, quando louvaram ao Senhor, pela fundação da casa do Senhor.
Houve pressa dos judeus em avançar na obra da reconstrução do templo, pois não poderia haver a realização dos cerimoniais da lei sem esse templo, no qual era o lugar onde eles exerciam a sua fé. Dessa forma o templo foi reconstruído de uma forma rudimentar, pois não havia tempo para eles conseguirem o material igual ao do templo destruído e foi necessário usar de material não original. Dessa forma o templo perdeu muito do seu formato anterior, mas foi a única maneira de iniciar com pressa os cultos ao Senhor. Não havia mais a arca da aliança no lugar santíssimo, pois desapareceu na ocasião em que o templo foi saqueado, portanto a glória do Senhor que se manifestava no lugar santíssimo, não mais ocorreria. Nessa etapa da reconstrução, eles louvaram ao Senhor, mesmo com aflições e medos, todos confessavam que Deus é bom, pois independente de qual seja o caso, bom é Deus como foi com Israel, também é com a igreja.
4. Viver de saudosismo do passado, furta as alegrias presentes.
Esdras 3.12 – Porém muitos dos sacerdotes, e levitas e chefes dos pais, já velhos, que viram a primeira casa, sobre o seu fundamento, vendo perante os seus olhos esta casa, choraram em altas vozes; mas muitos levantaram as vozes com júbilo e com alegria. Esdras 3.13 – De maneira que discernia o povo as vozes de alegria das vozes do choro do povo;porque o povo jubilou com tão grande júbilo que as vozes se ouviam de mui longe.
Vários sacerdotes e levitas e alguns do povo, que retornaram da Babilônia, já estavam bem idosos e podiam lembrar do antigo Templo. Estes então se lamentavam a desproporção entre o Templo reconstruído e o Templo destruído voltando suas lágrimas no sentido saudosista e, entendendo que o pecado foi a causa de tudo isso. Mesmo não sendo o templo e o sistema sacrificial como o antigo, Deus estava proporcionando um despertamento espiritual que deveria envolver a todos numa grande alegria, porém os saudosistas não estavam compartilhando. Tem muito crente que deixou de viver as alegrias presentes porque vivem de passado. É comum ouvir de alguns crentes dizer que nos tempos passados é que Deus operava e o poder era derramado, mas no entanto se contradizem dizendo, que Deus é o mesmo de ontem, de hoje e eternamente. Mas quem não vive de passado e sim no espírito pode afirmar que Deus continua operando com poder e derramando do seu Espírito.
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

DESPERTAMENTO ESPIRITUAL - UM MILAGRE

Lição 02 – Despertamento Espiritual – Um Milagre
Texto Áureo: “E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé” (Romanos 13.11).
Leitura Bíblica em Classe: Esdras 1.1-7; Neemias 1.1-4

Introdução: No apagar das luzes do cativeiro babilônico e no acender das luzes para a libertação e o retorno a Jerusalém foi necessário promover um despertamento espiritual no povo judeu ali cativo. Como a prática das leis cerimoniais só poderiam ser realizadas no templo em Jerusalém, eles ficaram em uma estagnação em relação às coisas de Deus, que os levou a um esfriamento espiritual neste período de setenta anos no cativeiro. No Salmos 137 revela a situação e o desânimo dos cativos, que choravam de saudade quando lembravam de Sião, com suas harpas penduradas sem ânimo para tocá-las ou atender os caldeus que pediam para eles cantarem uma canção de Sião. Porém estavam tão desanimados e desmotivados e negavam atender o pedido dos caldeus dizendo: como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha? Sendo o Templo de Jerusalém o local específico dos judeus prestarem culto ao Senhor e nesse caso impedidos de estarem lá, que era o lugar onde Deus se manifestava, eles ficaram distanciados tanto geograficamente, como também acabaram se distanciando espiritualmente e, em consequência disso houve entre muitos deles um esfriamento da fé. No caso da igreja corpo do Senhor, não existe um lugar específico para se prestar culto ao Senhor, pois onde a dois ou tres reunidos no seu nome, ele está no meio de nós, não importando o lugar da reunião. Pode ser na igreja local, nos lares, na rua, na praça, ou seja, não há desculpas quanto a não se prestar culto ao Senhor.
1. Ciro reconheceu que o Deus de Israel deveria ser adorado em Jerusalém.
Esdras 1.1 – No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias) despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: 2 – Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá. Esdras 1.3 – Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.
Ciro embora não fosse um judeu foi o homem escolhido por Deus para ser o instrumento de libertação desse povo cativo na babilônia. O profeta Isaías profetizou sobre Ciro muitos anos antes do seu nascimento, o que revela assim a questão da predestinação, pois ele foi escolhido por Deus, para ser o libertador do povo judeu no cativeiro. Assim Ciro como rei da Pérsia se juntou ao rei Dario dos Medos e uniram forças para conquistarem o império da Babilônia, o que realmente aconteceu, pois era plano de Deus para que o Seu povo fosse liberto desse cativeiro. Ciro era submisso a voz do Senhor, pois reconhecia que todas as suas batalhas em que foi vitorioso tinha a ação do Deus de Israel. Ainda declarando a sua submissão ao Senhor, ele revela a responsabilidade que tinha diante de Deus que o encarregou de dar todas as condições aos judeus para que o templo em Jerusalém fosse reconstruído. Assim com toda submissão ao Senhor, ele não mediu esforços para edificação do templo, pois sabia que o Deus de Israel deveria ser adorado em Jerusalém. 
2. O povo despertou com objetivo de reconstruir o templo lugar de adoração.
Esdras 1.4 – E todo aquele que ficar em alguns lugares em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, e com ouro, e com fazenda, e com gados, afora as dádivas voluntárias para a casa do Senhor, que habita em Jerusalém.
Um novo êxodo estava sendo efetuado, e quem quisesse voltar para Jerusalém teriam todas as condições materiais e financeiras para esse novo começo. O rei Ciro cuidou de tudo isso, pois tinha conhecimento dos planos de Deus revelado através dos profetas Isaías e Jeremias. Esse decreto dando condições aos judeus retornarem à sua pátria animou a todos que ansiavam por esse retorno, tanto que abriram o seu coração doando muitos dos seus bens para a reconstrução do templo. Os que desejam o bem para a obra devem espontaneamente as suas dádivas em relação a ela.
3. Os líderes se levantaram, pois tinham que ser exemplo para esta boa obra.
Esdras 1.5 – Então se levantaram os chefes dos pais de Judá e Benjamim, e os sacerdotes e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a casa do Senhor, que está em Jerusalém. Esdras 1.6 – E todos os que habitavam nos arredores lhes confortaram as mãos com vasos de prata, com ouro, com fazenda, e com gados, e com coisas preciosas, afora tudo o que voluntariamente se deu. Esdras 1.7 – Também o rei Ciro, tirou os vasos da casa do Senhor, que Nabucodonosor tinha trazido de Jerusalém, e que tinha posto na casa de seus deuses.
Os líderes judeus satisfeitos com a generosidade do Rei Ciro ergueram-se animados para conduzir o povo de Judá de volta à terra prometida. Alguns desses líderes eram remanescentes dos que foram levados cativos para a Babilônia no ano 605 a.C. e já idosos reuniram forças para esse retorno tal era a alegria que inundava os seus corações. Entendendo que o primeiro retorno foi com Zorobabel para a reconstrução do templo, esse segundo retorno foi com Esdras, que teve a responsabilidade de levar os utensílios do templo para que os cerimoniais da lei pudessem ser iniciados. Esse despertamento envolveu a participação de todos, tanto dos líderes, como do povo, que animados não mediram esforços para essa empreitada. Lembrando que muitos judeus não quiseram voltar e preferiram ficar estabelecidos com os seus comércios na Babilônia. Essa recusa em voltar para a sua pátria era uma ofensa ao Senhor, que providenciou todos os meios para isso e assim por vontade própria, eles ficaram distanciados de Deus. Deus não obriga ninguém a segui-lo, mas quem assim procede está assinando a sua sentença para o juízo eterno.
4. Quando Deus tem um trabalho a ser feito, os escolhidos não devem tentar escapar.
Neemias 1.1 – As palavras de Neemias, filho de Hacalias. E sucedeu no mês de Quisleu, no ano vigésimo, estando eu em Susā, a fortaleza, Neemias 1.2 – Que veio Hanani, um de meus irmãos, ele e alguns de Judá; e perguntei lhes pelos judeus que escaparam, e que restaram do cativeiro, e acerca de Jerusalém. Neemias 1.3 – E disseram-me: Os restantes, que restaram do cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo, e o muro de Jerusalém fendido, e as suas portas queimadas a fogo. Neemias 1.4 – E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.
Depois do primeiro e o segundo retorno para Jerusalém, cada um com um propósito divino e faltava o terceiro retorno, que envolvia a reconstrução dos muros e a reposição da portas de Jerusalém que haviam sido derrubadas e queimadas. Para cada retorno Deus havia escolhido um líder, que foi Zorobabel no primeiro retorno e Esdras no segundo retorno. Nesse terceiro retorno, Deus escolhe Neemias com a incumbencia da reconstrução das muralhas e portas de Jerusalém. Não seria uma incumbência fácil de ser realizada, mas Deus conhece o coração de cada um e não erra nas Suas escolhas. É certo que ele escolhe aquele, o qual não vai decepcioná-lo, porque Deus sempre predestina a pessoa certa para cada obrigação no contexto do Seu reino. Neemias gozava de uma elevada posição como copeiro a serviço do rei e ao receber o relatório da horrenda situação de Jerusalém ficou extremamente desconsolado e aflito com a situação do povo que lá estava. Esse relatório veio da parte de alguns homens e do seu irmão Hanani que tinham acabado de chegar daquela cidade. Neemias poderia ter ignorado esse relatório e ficado na sua posição confortável de servir ao Rei, mas ele foi inundado de muita preocupação pelo bem estar do povo que estava em grande sofrimento. Nessas situações não adianta apenas ficar lamentando e não fazer nada, pois os lamentos devem ser transformados em ação para enfrentar os problemas. A primeira ação de Neemias foi a mais louvável, pois entra em vários dias de jejum e oração e com choros diante de Deus. Isso o encorajou para a dura missão a qual Deus o nomeava entendendo que alguém deveria fazer algo para salvar Jerusalém e ele se dispôs a ser esse instrumento do Senhor. A missão que Deus nos nomeia a cumprir, pode ser impossível aos nossos olhos, mas pela fé no Senhor entendemos que Ele torna tudo possível se crermos e não tentarmos escapar das nossas responsabilidades. . 
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

DANIEL ORA POR UM DESPERTAMENTO

Lição 01 Daniel ora por um despertamento
Texto Áureo: “Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tg 5.16)
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Daniel 9.1-3; 6.10; 2.17-19; Esdras 1.1-5

Introdução: E óbvio que a oração feita por uma pessoa injusta, não surtirá efeito algum, pois não tem como chegar ao trono da graça de Deus. Ela só poderá chegar ao trono da graça de Deus, se for com arrependimento e confissão de pecado, para que o Senhor venha a aceitar. Porém a oração feita por um justo, certamente ela vai ao trono da graça e alcança a resposta e o favor de Deus. Isso mostra que nem toda oração vai chegar ao trono da graça, pois para ela chegar depende da condição moral e espiritual de cada indivíduo. Não importa se um justo ora por si, ou pelos outros, pois ela sempre é eficaz nos seus efeitos. Não vamos entender que se trata de ser justo no sentido absoluto, pois todos nós temos falhas. Assim entendemos que se trata no sentido de fidelidade ao evangelho e que não ama nem aprova a iniquidade, pois quem não tem esse comportamento o Senhor não ouvirá a oração.

1. O Avivamento vem pelo discernimento em descobrir a vontade de Deus.
Daniel 9.1 NO ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus, Daniel 9.2 No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos. Daniel 9.3 E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza.
Daniel foi levado cativo pelos babilônicos junto com vários príncipes e muitos outros jovens da classe nobre de Jerusalém no ano 605 a.C. Muitos deles foram aprovados para servirem a rei da Babilônia no seu palácio e Daniel pela sua sabedoria e alta espiritualidade. Com a revelação do sonho de Nabucodonosor, ele foi designado como governador de toda a província da Babilônia, e também o fez chefe principal de todos os sábios da Babilônia. Com a queda do reino da Babilônia tomado pelos Medos e Persas, Daniel continuou no palácio exercendo funções de destaque. Quando Daniel foi levado cativo e em todo o seu tempo naquele reino, ele desconhecia uma profecia revelada ao profeta Jeremias, antes do cativeiro. Quando teve acesso a esses livros, se surpreendeu com a revelação sobre o tempo de cativeiro, que seria de setenta anos, o qual já estava se cumprindo e prestes a terminar. Em Isaías 45.1 Deus já havia providenciado o libertador de Judá do cativeiro, que seria o Rei Ciro, profecia essa que teria seu cumprimento duzentos anos após, portanto antes do seu nascimento. Daniel agora cônscio dessas revelações começa a se preocupar com a situação espiritual do povo, pois a maioria já havia se estabelecido e prosperado por ali, não se preocupando nem desejando retornar. Daniel foi movido de uma grande preocupação com o estado espiritual do povo que deveria retornar para Jerusalém e faz uma oração de arrependimento pelo passado pecaminoso de Israel. Os setenta anos do exílio estam prestes a acabar e, esse povo precisava de um despertamento, para o retorno à pátria, mas nem todos tinham mais intenção de retornar para Jerusalém. O avivamento parte do princípio em que deve haver arrependimento, confissão de pecado e  conserto diante de Deus, para ser possível alcançar a Sua graça e misericórdia.
2. É preciso sobrepujar todas as oposições para o avivamento acontecer.
Daniel 6.10 Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa ( ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém ), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
O inimigo oculto era, nada mais, nada menos, que o próprio Satanás, o qual tinha grande interesse tirar o profeta Daniel do seu caminho, pois ele era um grande intercessor do povo Israelita no cativeiro. Todo aquele que ora, jejua e vive na presença de Deus incomoda muito Satanás, o qual sempre vai procurar articular planos no sentido de impedir isso. Daniel sabia do edito assinado pelo rei, mas entre escolher seguir um decreto de um rei terreno, ou um rei celestial, ele fielmente escolheu o rei celestial. Os articuladores da trama influenciados por Satanás sabendo que Daniel orava três vezes por dia continuamente propuseram ao rei que ninguém poderia orar a qualquer deus, ou a qualquer homem, com exceção do rei. Como eles sabiam que Daniel era fiel ao seu Deus, ele estavam certos que ele não iria deixar de orar e assim descumpria o decreto e seria condenado à morte na cova dos leões. O que eles não chegaram a pensar é que o Deus de Daniel, era um Deus vivo e que o livraria da cova dos leões.
3. A união de forças produzem uma força maior na revelação de mistérios.
Daniel 2.17 Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros; Daniel 2.18 Para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, juntamente com o restante dos sábios de Babilônia. Daniel 2.19 Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; então Daniel louvou o Deus do céu.
Nabucodonosor teve um sonho de uma grande estátua, mas não conseguia saber o significado do seu sonho. Então convocou todos os sábios e adivinhos do reino, mas nenhum deles foi capaz de interpretar. O rei furioso ordenou que todos fossem executados dando ordem ao encarregado desse cumprimento, mas Daniel soube deste decreto e foi com muita ousadia falar com o rei com a mediação de Arioque, o responsável pela execução. O momento era de grande ousadia com muita confiança no Senhor Deus e Daniel pede a este um tempo para a revelação do sonho, o que lhe foi concedido. Daniel buscou apoio dos seus três amigos, para juntos estarem unidos no propósito de alcançar de Deus a revelação do sonho do rei. Assim através de uma visão noturna, o sonho do rei foi revelado por Deus, o que foi uma grande bênção, tanto para Daniel, os seus amigos, como também o livramento dos sábios da execução imposta pelo rei.
4. A oposição do inimigo não seria capaz de impedir uma promessa Deus.
Esdras 1.1 NO primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia ( para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias ), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: Esdras 1.2 Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá. Esdras 1.3 Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do SENHOR Deus de Israel (ele é o Deus) que está em Jerusalém. Esdras 1.4 E todo aquele que ficar atrás em algum lugar em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, com ouro, com bens, e com gados, além das dádivas voluntárias para a casa de Deus, que está em Jerusalém.
A profecia de Isaías acerca de Ciro duzentos anos antes do seu nascimento de que seria o libertador do povo judeu, agora estava em pleno cumprimento. Ciro sabia que todas as suas conquistas foram realizadas com a bênção do Deus de Israel e mesmo não sendo judeu, ele se propôs a dar toda logística e condições para a reconstrução do templo em Jerusalém. Isso ele fez não somente pela obediência aos encargos que recebeu de Deus para isso, como também por temor a Ele. Satanás usou de todos os meios para isso não acontecer, mas uma coisa que ele nunca conseguiu foi impedir o cumprimento das promessas de Deus.
5. A liberdade foi decretada não por força nem violência, mas pelo Espírito.
Esdras 1.5 Então se levantaram os chefes dos pais de Judá e Benjamim, e os sacerdotes e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a casa do SENHOR, que está em Jerusalém.
As operações do Espírito Santo no sentido deste despertamento foram intensas para o retorno dos judeus à sua pátria em Jerusalém. No ano 538 a.C., Ciro, rei da Pérsia publicou o decreto permitindo que os exilados de Judá na babilônia voltassem para a sua terra e construíssem seu templo. Deus vela pela sua palavra para fazê-la cumprir e este decreto sobre a permissão dos exilados judeus voltarem confirma isso. A primeira vinda dos judeus do exílio foi encabeçada por Zorobabel com o sacerdote Josué, com a missão da reconstrução do Templo e a segunda vinda foi encabeçada por Esdras trazendo os utensílios do templo, com a missão de organizar a volta da prática das leis cerimoniais, sendo que a última vinda foi encabeçada por Neemias com a missão da reconstrução dos muros de Jerusalém. Assim por intermédio de Ciro, o Senhor estava cumprindo Sua vontade de libertar graciosamente Seu povo do cativeiro. Nesses três retornos, nem todos quiseram aceitar preferindo ficar em Babilônia, pois muitos que nasceram no cativeiro, nem conheciam Jerusalém e sabendo que era uma cidade em ruínas, não tiveram coragem de se alistar nestes retornos. Todos tem o livre arbítrio de escolher o seu destino.
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

A batalha espiritual e as armas do crente

Lição 13 – A Batalha Espiritual e as Armas do Crente
Texto Áureo: Efésios 6.11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Leitura Bíblica em Classe: Efésios 6.10-20
Introdução: Todos os não cristãos, ou seja, todos os pecadores em todo o mundo, não estão em guerra com o Diabo, pelos simples fato, de que estão do lado dele e consequentemente não são inimigos dele. Desse modo não sendo inimigos do Diabo estão em paz com ele, pois são seus aliados, a maioria na ignorância e muitos por vontade própria. Agora para nós cristãos que outrora estivemos do lado dele, ao passarmos para o lado de Cristo tornamo-nos então inimigos do Diabo. Como o Diabo foi vencido por Cristo, o qual nos libertou dele iniciou-se uma batalha espiritual contra nós, pois ele não se conforma de termos sido liberto dele; e não se dando por vencido faz tudo que pode usando de vários meios para tragar-nos de volta para ele. Daí, a necessidade de estarmos revestidos de toda a armadura de Deus, tanto para nos defender, como para atacá-lo.
1. Ninguém vence o Diabo estando desprovido dos recursos divinos nessa luta.
Efésios 6.10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
A origem da força para vencer o Diabo não está em nós, pois essa força vem do Senhor e, é só com essa força que se pode vencê-lo. E, para nos fortalecer é condicional mantermos uma comunhão íntima com o Senhor, o que envolve uma ligação direta com Ele, a qual não pode ser interrompida. É dessa ligação que nos é transmitido o poder de Deus diretamente a nós, a qual nos torna fortes, o que é essencial para essa batalha espiritual, onde não há tréguas.
2. Devemos nos vestir de tudo que Deus fornece a essa luta defensiva e ofensiva.
Efésios 6.11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Efésios 6.12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Efésios 6.13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Não podemos ignorar que estamos em uma batalha espiritual contra o Diabo e os seus anjos caídos e isso é uma realidade e não uma ficção. Vivemos em uma batalha travada no sentido pessoal, mas se não houver esforço da nossa parte, será uma batalha perdida, pois não há vitória sem luta. É preciso entender que o inimigo é nada menos que o Diabo, um ser poderoso, cheio de artimanhas e ardis que não podem ser ignorados e quem ignorar isso na realidade é uma presa fácil para ele. Nossa verdadeira luta não é contra os indivíduos, mas sim, contra seres espirituais demoníacos que operam nesse mundo espiritual usando de vários meios, principalmente pessoas. O Diabo usa o nosso inimigo externo, que é o mundo e o nosso inimigo interno, que é a carne, como meio de nos derrotar, daí, a necessidade de estarmos revestidos de toda a armadura de Deus.
3. Só se vence o Diabo, quem está equipado com a completa armadura de Deus.
Efésios 6.14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; Efésios 6.15 E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Efésios 6.16 Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Efésios 6.17 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
A armadura de Deus consiste em características morais e espirituais, as quais são as partes que compõem este meio essencial de defesa e ataque contra o Diabo e seus anjos caídos. O cinto representa viver a verdade do evangelho e ele cinge todas as outras partes da nossa armadura, pois sem essa verdade as outras partes não têm qualquer proteção. A verdade é como um cinto que prende tudo no mesmo lugar e na batalha contra o Diabo e seus exércitos, não há lugar para quem não é sincero. A couraça da justiça envolve termos uma vida santa movida pela fé e o amor, que nos ajuda a estar blindado de todas acusações e perseguições. Os pés calçados envolve a nossa longa caminhada levando e evangelho e propagando em total obediência ao Senhor Jesus Cristo, o nosso Comandante. O escudo da fé significa ter uma fé viva para nos defender dos vários dardos inflamados do maligno, que tenta lançar em nossa mente vários pensamentos, no intento de desobedecermos a Deus. O capacete da salvação refere-se uma mente controlado pelo Espírito Santo, que assim sendo, o Diabo não terá controle sobre a nossa mente. A espada do Espírito é a arma ofensiva muito poderosa, pois se trata da palavra de Deus, que bem manejada é uma arma eficaz para derrotar o Diabo. Jesus Cristo em sua missão sacrificial venceu o Diabo, sendo vitorioso em tudo, porque estava equipado com toda armadura de Deus.
4. Não basta só a armadura, pois sem oração, toda ela não tem qualquer utilidade.
Efésios 6.18 Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, Efésios 6.19 E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, Efésios 6.20 Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.
A oração e súplicas é algo que não pode faltar na vida do cristão e assim ela deve ser constante, pois é o meio de comunicação com o Senhor e não podemos enfrentar batalhas espirituais sem a Sua direção e orientação. Temos que estar atendo a todas as investidas do inimigo e precisamos usar os sentidos dados por Deus, para que possamos ser conduzidos pelo Espírito, o qual nos dá o discernimento para que venhamos perceber quando e como Satanás está operando. Todos nós precisamos das orações dos verdadeiros cristãos, pois elas nos beneficiam nessa grande batalha espiritual.


Pastor Adilson Guilhermel

A conduta do crente em relação a familia

Lição 12 – A Conduta do Crente em Relação à Família
Texto Áureo: Efésios 5.31 Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
Leitura Bíblica em Classe: Efésios 5.21-33; 6.1-4
Introdução: A questão da conduta a ser compreendida envolve com lidar com o problema dos papéis de gênero masculino e feminino. E para ficar bem claro, principalmente aos maridos, o ensino envolve e insiste que ele deve tomar com o seu modelo, o próprio Senhor Jesus. O autor bíblico, que é o apóstolo Paulo procura fazer uma analogia entre o marido e a mulher, com Cristo e a Igreja, como uma padrão de relacionamento e dentro dessa similaridade, isso vai proporcionar uma vida conjugal, com muita satisfação e felicidade.

1. O Princípio da Submissão é reconhecer no temor do Senhor o direito conjugal.
Efésios 5.21 Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.
É no temor do Senhor que o marido e a mulher devem reconhecer o que é o direito de um e o direito do outro. Entre o casal deve haver uma submissão mútua, pois um não pode exercer domínio sobre o outro, para que a união conjugal não venha a se tornar um tormento no lar. O ponto de partida para a cessação de uma vida tormentosa entre marido e mulher é adotar um vínculo santo, como o vínculo que devemos manter com o Senhor Jesus.
2. A submissão da mulher ao marido é voluntária desde que não haja dominação.
Efésios 5.22 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Efésios 5.23 Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. Efésios 5.24 De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
Submissão da mulher em relação ao marido não pode ser entendida como dominação, pois se o marido cristão age dessa maneira está em desobediência a palavra de Deus. É preciso entender que Cristo tem o mesmo poder que o Deus Pai e no entanto é submisso a Ele, como também o Espírito Santo tem o mesmo poder que Cristo e no entanto é submisso a Ele. Assim as mulheres embora sejam iguais aos seus maridos como pessoas; têm papéis diferenciados na relação conjugal e devem revelar uma submissão voluntária para com eles.
3. O amor devido do marido à mulher deve seguir o padrão de Cristo pela igreja.
Efésios 5.25 Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Efésios 5.26 Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Efésios 5.27 Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
O marido deve adotar o amor de Cristo pela igreja como padrão para o relacionamento com a sua mulher, pois é assim que ele a amará de modo sacrificial sendo o seu protetor e sustentador. É com a devoção mesclada com sacrifício e abnegação que se gera um convívio com uma sensação de bem-estar e segurança, que propicia uma submissão amorosa da mulher. No sentido secular em nossos dias, esse padrão de submissão tem sido refutado por muitas mulheres, o que veio influenciar nas mulheres cristãs. Nesse caso, se algumas entram nessa influência mundana rejeitando o padrão de submissão, então ela por conseguinte está em desobediência a palavra de Deus, pois foi o próprio Deus que estabeleceu esse padrão de submissão. O amor de Cristo pela igreja é o exemplo supremo a ser seguido pelo marido em relação a sua mulher. Para que o casal viva num processo de santificação é necessário uma comunhão entre os dois, pois se isso não acontece, também não estão se santificando, pois estão em desobediência a palavra. Assim se essa situação perdurar estará prejudicando a própria união conjugal e a comunhão com o Senhor. É o trabalho do Espírito Santo, que quer nos guiar num processo de aperfeiçoamento espiritual, para que a vida conjugal seja sem mácula, significando sem pecado de impureza; sem ruga, algo que está se deformando; mas santa e irrepreensível, se purificando a cada dia.
4. Tendo o casal se tornado um só corpo o amor deve ser como amar a si próprio.
Efésios 5.28 Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Efésios 5.29 Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; Efésios 5.30 Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos.
Entre o casal, nenhum deve carecer de amor, pois ambos devem suprir suas necessidades físicas, emocionais e espirituais e isso é possível quando há uma sujeição a Cristo. Essas carências devem necessariamente serem supridas, para que tanto um como o outro, não venha ser tentado, pois nem todos conseguem resistir às tentações da carne e correm o risco de buscarem suprir isso fora do casamento. É bom lembrar que o inimigo oculto chamado Diabo trabalha no sentido de desunir o que Deus uniu e, isso tem acontecido com muita frequência no meio cristão, não só entre a membresia, mas também com líderes principalmente.
5. Os laços conjugais devem ser tão fortes que suplantam até os de pai e mãe.
Efésios 5.31 Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Efésios 5.32 Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Efésios 5.33 Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
Enquanto solteiros ambos estão sobre a autoridade paterna, mas a partir do momento em que acontece a união conjugal através dos laços do matrimônio, o vínculo paterno deve ser quebrado, pois a autoridade no lar não é mais dos pais, mas sim do marido. Muitos casamentos são prejudicados quando esse vínculo paterno não é quebrado e um dos cônjuges aceita ainda ficar debaixo da autoridade paterna; o que é um tormento no lar do casal. É comum alguns pais, ou mães insistirem em não quebrar o vínculo de autoridade sobre os filhos e isso é algo que o casal não pode aceitar sob hipótese alguma. Deixar os pais não significa abandoná-los, mas sim, não permitir que venham se intrometer na vida do casal.
6. Honrar pai e mãe prolonga os dias e tudo vai bem nesta terra que Deus te dá.
Efésios 6.1 VÓS, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Efésios 6.2 Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Efésios 6.3 Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. Efésios 6.4 E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
Quando os filhos do novo casal chegam é necessário que sejam ensinados no caminho que devem andar, para que quando crescerem não venham a se desviar dele. Também devem ser ensinados sobre o que diz o quinto mandamento, que ordena honrar os seus pais e mostrando que é um mandamento com promessa de prosperidade e vida saudável nesta terra. É uma obediência condicional, pois traz bênçãos garantidas por uma promessa divina. Os pais cristãos têm o dever de educar os seus filhos dentro dos preceitos bíblicos, não as deixando por conta própria, pois isso pode levá-las a se tornarem rebeldes. A negligência dos pais para com os filhos é repreensível, pois uma criança se tornando rebelde e se revelando assim perante as pessoas, já identifica que os pais não as educam e disciplinam. Os pais devem disciplinar os filhos com amor e nunca com furor que chegue ao ponto de espancamento. Isso seria algo condenável pelo Senhor Deus, pois explosões de raivas não trazem qualquer benefício, muito pelo contrário, pois a criança carregará essas marcas na sua lembrança e será difícil ela nutrir amor pelos seus pais ao longo do tempo.


Pastor Adilson Guilhermel

Os Atributos da Unidade da Fé; Humildade, Mansidão e Longanimidade

Lição 11 – Atributos da Unidade da Fé; Humildade, Mansidão e Longanimidade
Texto Áureo: Efésios 4.1 ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
Leitura Bíblica em Classe: Efésios 4.1-4; Colossenses 1.9-12

Introdução: Atributos são características exclusivas de alguém e que no caso de um cristão deve envolver particularidades positivas no sentido moral do indivíduo, qualidades que pertencem a Deus. É óbvio que os atributos são diferenciados de pessoa para pessoa, mas quando se referem ao corpo de Cristo, que é a igreja, os atributos têm que ser igualitários e nesse sentido envolve necessariamente o fruto do Espírito. Sendo nós os que alcançamos a salvação em Cristo passando assim a ser a igreja corpo, cujo Ele é o cabeça; temos que desenvolver a unidade da fé, que para ser verdadeira exige que cada crente tenha esses atributos. Esse atributos que consistem na humildade, mansidão e longanimidade são essenciais para um convívio equilibrado e sadio entre os irmãos.
1. Nossa vida deve condizer com a excelência do chamado que recebemos de Cristo. 
Efésios 4.1 ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
Cada um de nós normalmente é dotado de uma vocação e isso é fundamental para o sucesso de um indivíduo desde que ele a desenvolva. Porém, para que ele seja bem sucedido é necessário que esta vocação bem desenvolvida e aprimorada seja colocada a disposição do Senhor. A igreja corpo, de uma forma homogênea é de Cristo e cada um é colocado na composição do Seu corpo, para exercer o seu ofício, de acordo com o seu atributo e para que haja uma unidade da fé.
2. Nossa conduta com, humildade, mansidão e longanimidade são virtudes de Cristo. Efésios 4.2 Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
Só há unidade da fé entre os irmãos, quando as virtudes de Cristo são agregadas em nossa vida espiritual, para exteriormente serem demonstradas, tanto com palavras, como também por ações individuais e coletivas. Essa unidade deve ser resguardada em todo tempo, pois existem vários tipos de coisas que podem nos atacar no sentido de estragar essa unidade, coisas essas que devem ser combatidas, seja ela quais forem. Infelizmente há várias igrejas locais que se julgam diferentes, ou superiores e outras chegando a não reconhecer membros de outras igrejas locais como irmãos em Cristo. Cristo não habita em templos  construídos por mãos humanas e sim em templo  vivo que somos nó, o qual ele edificou e fez morada.

3. Somos todos um num só Espírito e devemos nos esforçar em manter essa unidade
Efésios 4.3 Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Efésios 4.4 Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação
Cada parte do corpo é diferente das outras, mas no entanto elas constituem em uma só unidade que trabalham em conjunto de acordo com a vocação de cada um. Como igreja corpo em que cada um deve exercer o seu talento, a humildade deve estar presente. E ser humilde significa colocar Cristo em primeiro lugar lembrando das palavras de João Batista, quando disse: convém que Ele cresça e eu diminua. Assim Cristo deve estar em primeiro lugar, os outros em segundo lugar e a si mesmo em último. Onde há unidade da fé, ninguém se considera superior aos outros. A unidade que não é construída pelo doutrinamento bíblico não tem base sólida e fica alicerçada com instabilidade. Todo cristão no ato da conversão, por obra do Espírito Santo é inserido nesta unidade conjunta que é a igreja corpo de Cristo. Como igreja corpo somos um só espírito ligados ao Espírito Santo e, é nessa condição que somos identificados como tal. A igreja corpo deve manter uma só esperança, a qual é a volta de Cristo para levá-la ao céu, e o Espírito Santo opera em nós nesse sentido, sempre nos preparando para esse glorioso dia. 
4. Devemos buscar a maturidade cristã, só assim agradamos a Deus com boas obras
Colossenses 1.9 Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; Colossenses 1.10 Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus;
Falsos ensinamentos cerceiam a igreja de Colossos e ameaçavam os irmãos dali, de modo que Paulo além de enviar as cartas doutrinárias, também ele se concentrava nas orações acerca desse problema. Haviam falsos mestres que procuravam impor novas doutrinas, as quais tinham um influência satânica que objetivava contradizer a verdade para tirá-los do alvo. Crente não cresce com inovações doutrinárias que se disseminam por todos os cantos, ele cresce é com os ensinos que têm experimentado com a verdadeira doutrina. É estudando a palavra com doutrinadores qualificados que recebemos as revelações da palavra que nos fazem crescer espiritualmente, para produzirmos os frutos que agradam o Senhor Nosso Deus.
5. Em nossa vida espiritual é necessário ter uma força espiritual contínua do Senhor.
Colossenses 1.11 Corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo; Colossenses 1.12 Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz;
O poder que nos libertou do reino das trevas, e nos levou para para o reino de Cristo, também está à nossa disposição para continuar nos levando nesse reino de luz que foi aberto diante de nós. É a energia de Deus que nos dá poder, mas isso acontece quando nos esforçamos para buscar o conhecimento, quando temos uma conduta compatível como cristão, quando nos dispomos a servir ao Senhor com alegria e quando desenvolvemos uma caráter íntegro. Esse atributos são essenciais para o desenvolvimento da nossa maturidade e dessa forma abrimos o nosso coração para que o Senhor opere em nós. Como igreja militante estamos num combate contínuo contra Satanás e nunca podemos baixar a guarda.

Pastor Adilson Guilhermel

A INTERCESSÃO PELOS EFÉSIOS

Lição 10 – A Intercessão pelos Efésios
Texto Áureo: Efésios 3.14 Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, 15 Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome,
Leitura Bíblica em Classe: Efésios 3.14-21
Introdução: Intercessão significa fazer um pedido a Deus em favor de alguém, ou de uma causa. Na intercessão que fazemos, evidentemente que deve ser por algo justo e necessariamente envolve a presença da trindade divina. A intercessão do Espírito Santo por nós é em consonância com a vontade de Deus, com gemidos não expressos pela nossa mente, mas que são compreensíveis para a mente divina. A intercessão de Jesus Cristo envolve a Sua posição como Sumo Sacerdote, o qual está a destra do Deus Pai. Visto que temos um enfrentamento com os poderes malignos, o trabalho intercessório de Cristo nos garante um peregrinação vitoriosa até as dimensões celestiais. Cada alma que se converte, o Espírito Santo encaminha a Cristo que operando o perdão e realizando a expiação dos pecados, o apresenta ao Deus Pai para a reconciliação. No Antigo Testamento, temos vários exemplos de oração intercessória, como a de Abraão por Sodoma onde estava Ló, Moisés intercedendo pelo povo em rebelião, Samuel intercedendo pelo povo e outras mais.
1. Não importa a postura física quando oramos, pois a oração é pelo espírito.
Efésios 3.14 Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Efésios 3.15 Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome,
A oração reúne amor e poder, ou seja, quando oramos entramos na presença de um Deus que nos ama muito mais do que nós o amamos e através do Seu amor por nós Ele flui o Seu poder na diversidade do que buscamos. A maioria das orações concentram-se mais nas petições físicas e materiais não que seja errado, mas não se pode esquecer de buscar as necessidades mais profundas do nosso coração. É importante compreendermos que Deus quer operar nos lugares mais profundos do nosso ser, pois é aí, que se encontram as maiores necessidades que envolvem o nosso desenvolvimento espiritual. Quanto a nossa postura, não se exige uma posição especial para orar, pois podemos ver que Abraão permaneceu de pé quando intercedeu por Sodoma, Moisés quando intercedeu de pé no combate de Israel contra os amalequitas, Jesus prostrou-se sobre o seu rosto orando no Getsêmani. Por esses exemplos podemos afirmar que não é a postura física de joelhos, de pé, deitado, sentado ou prostrado que importa e sim a nossa postura espiritual diante de Deus.
2. Quando oramos alcançamos as riquezas para uma vida plena no espírito.
Efésios 3.16 Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; Efésios 3.17 Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor,
É pela oração que devemos buscar o revestimento de poder a cada dia para a nossa militância, pois esse poder nos impulsiona a cumprirmos os nossos deveres para com o reino, como também, para resistir as tentações; para suportar as perseguições; para superar as aflições e muito mais. O operador deste poder em nossa vida é o Espírito Santo com a Sua força aplicada em nosso homem interior, nos proporciona esse revestimento tão essencial para a nossa luta contra as contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Efésios 6:12.
3. Olhando para a Cruz entendemos as quatro dimensões do amor de Cristo.
Efésios 3.18 Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, Efésios 3.19 E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.
As dimensões do amor de Cristo retratadas pela Cruz são admiráveis, pois indicam a grandeza e as riquezas insondáveis da sua sabedoria. Ao olharmos para a Cruz, vemos na haste horizontal a extensão do seu amor pelos pecadores em todos os cantos da terra; na haste vertical vemos o comprimento do seu amor pelos pecadores desde início na queda do homem até o último a ser salvo; na sua altura vemos que o seu amor se eleva até as alturas dos céus; e na parte da haste que se finca no solo vemos que a parte que da Cruz oculta no solo mostra a profundidade do seu amor pelo pecador nos abismos da perdição. A nossa vida não pode ser um vazio, pois ela deve estar tomada de toda plenitude de Deus e o Espírito Santo é o agente pelo qual vamos obtendo essa plenitude. Medidas erradas não podem produzir essa plenitude, pois doutrinas do homem não tem condições de operar em nosso crescimento espiritual. É conhecendo mais profundamente o amor de Cristo que é infindável, que vamos sendo cheios de toda a plenitude divina.
4. Orando no espírito temos uma fonte inesgotável de graça e misericórdia.
Efésios 3.20 Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, Efésios 3.21 A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém.
Se andarmos de acordo com as condicionais divinas alcançaremos o poder que precisamos para caminharmos conquistando vitórias nas incessantes batalhas espirituais. Esse poder não é armazenados em nós, pois ele flui em nosso interior liberado pelo Espírito Santo quando se faz necessário, ou seja, para expulsar demônios, na imposição de mãos nas curas, na ministração da palavra, no louvor espiritual e em outras situações. Lembrando que para ter esse poder é necessário estar ligado a nossa fonte de energia, que é o Espírito Santo. O que nos desliga desse poder é a incredulidade, pecados dolosos não confessados, negligência com as coisas do reino, comportamento mundano e infidelidade, que são faltas que não podem ser compartilhadas pelo Espírito Santo.
Pastor Adilson Guilhermel

O MISTÉRIO DA UNIDADE REVELADO

Lição 9 – O Mistério da Unidade Revelado
Texto Áureo: Efésios 3.5 O qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas;
Leitura Bíblica em Classe: Efésios 3.1-13

Introdução: O mistério da unidade foi desde o princípio uma causa ou plano oculto de Deus, o qual não podia ser revelado enquanto não chegasse o tempo oportuno para isso. As escrituras em si, numa linguagem incompreensível e indecifrável ao entendimento do homem, já dava indicações deste segredo através dos profetas, mas que só veio ser revelado por Cristo e decifrado pelos seus apóstolos, principalmente o apóstolo Paulo. Ninguém pode descobrir o que Deus mantém em oculto, a não ser que Ele revele e todos que tentaram e tentam prognosticando previsões falsas, principalmente quanto a vinda de Jesus, acabam caindo no ridículo.
1. O escolha de Paulo como apóstolo tinha o propósito de unir judeus e gentios.
Efésios 3.1 POR esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios; Efésios 3.2 Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada; Efésios 3.3 Como me foi este mistério manifestado pela revelação, como antes um pouco vos escrevi;
Paulo assumiu a causa de Cristo, mesmo sabendo que a sua missão seria de uma grande complexidade, pois dado o seu passado se depararia com várias adversidades. O mistério dessa unidade entre judeus e gentios coube ser revelado a Paulo de uma forma mais específica em relação aos outros apóstolos. Ele também tinha a missão de revelar o mistério da vontade de Deus relativa aos gentios, estendendo a eles a graça de Deus. Com o evangelho estendido aos gentios, eles deixariam de ser cidadãos de segunda classe, como assim os judeus os julgavam, para serem parte do corpo de Cristo, como eram os cristãos judeus. Dessa forma os gentios passaram a fazer parte de todas as promessas de Deus feitas a Abraão e o que preliminarmente se pensava que fosse só para os judeus passou a ser igualitariamente também aos gentios. 
2. Cristo com a conversão de judeus e gentios uniu todos num só corpo a igreja.
Efésios 3.4 Por isso, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo, Efésios 3.5 O qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas; Efésios 3.6 A saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;
Esse mistério foi ocultado e mantido em segredo por Deus, pois envolvia circunstâncias e peculiaridades que não poderia ser compreendida pelas várias gerações antes da Cruz.  Isto porque, esse mistério dependia do cumprimento de profecias a esse respeito, profecias estas que envolvia a pessoa do Senhor Jesus Cristo após a sua missão sacrificial. Sendo Paulo o apóstolo dos gentios precisava estar cônscio deste mistério, que lhe foi revelado por Cristo durante os três anos de preparação no deserto da arábia antes de iniciar a obra missionária. Paulo pela Paulo foi salvo pela graça de Deus que lhe deu um ministério especial voltado aos povos gentílicos. Em vista disso houve a necessidade de lhe ser revelado esse mistério para que tivesse a habilidade em tratar tanto com os judeus, como com os gentios, nos sentido de união entre eles. O resultado dessa união vinha pela conversão a Cristo, quando passariam a fazer parte do corpo de Cristo, ou seja, a igreja corpo.
3. O ofício de servir no reino deve estar de acordo com o dom da graça de Deus.
Efésios 3.7 Do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder. Efésios 3.8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo,
Sendo o evangelho não exclusivo aos judeus, mas universal, todos que se unem ao corpo de Cristo ganham a identidade celestial e passam sem distinção ter a sua disposição, as insondáveis riquezas de Cristo. Riquezas insondáveis são tão vastas que são infindáveis para todos os crentes que encerram a carreira e guardam a fé e chegam ao alvo, que é Cristo. Paulo não era apóstolo por escolha própria e sim por escolha pessoal de Cristo, isto porque, Paulo reunia as qualificações necessárias para exercer a sua missão com grandes resultados. A capacitação divina é exercida nos ofícios designados pelo Senhor e todo ministério como foi o de Paulo precisa ter poder espiritual para que a sua missão seja eficaz e bem sucedido. Dentre as várias riquezas podemos desfrutar no plano terreno, da sua compaixão, perdão, orientação e outras mais dentro dos seus repletos depósitos através da Sua graça.
4. O mistério oculto, o qual nem os anjos sabiam era a igreja o corpo de Cristo.
Efésios 3.9 E demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo; Efésios 3.10 Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus,
Como a igreja deveria ser composta de judeus e gentios, os apóstolos e principalmente Pedro resistiam a entender que essa unidade era uma ordem imperativa do Senhor Jesus, quando disse: ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Pedro estava resistindo a essa ordem e foi necessário a visão dos animais impuros para que ele entendesse que o evangelho não era somente para os judeus, mas também para os gentios. Assim a primeira missão evangelizadora de Pedro para com os gentios foi ir a casa de Cornélio para ali pregar o evangelho.
5. Como igreja podemos chegar ao trono de Deus, pois somos livres da maldição.
Efésios 3.11 Segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor, Efésios 3.12 No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele. Efésios 3.13 Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória.
O véu se rasgou de alto abaixo quando Cristo declarou a Sua vitória na Cruz realizando o sacrifício perfeito para que todos os que nele crêem não pereçam, mas tenham a vida eterna. No lugar santíssimo do templo na antiga aliança, somente o Sumo Sacerdote tinha acesso a esse lugar, mas na nova aliança, Deus abriu as portas da Sua própria sala do trono celestial para receber todos os que nascem de novo em Cristo. Através de Cristo o Deus Pai amoroso dá as boas vindas a todos, nós e nos recebe como filhos amados em Sua presença. Muitos da antiga aliança certamente desejaram ter esse acesso, mas esse acesso privilegiado ficou reservado para a igreja corpo do Senhor. Fica uma reflexão: estamos aprendendo a explorar as riquezas de Cristo, ou estamos estagnados?
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

EDIFICADOS SOBRE O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS E DOS PROFETAS

Lição 8 – Edificados sobre o Fundamento dos Apóstolos e dos Profetas
Texto Áureo: Efésios 2.20 Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
Leitura Bíblica em Classe: Efésios 2.20-22; Mateus 7.24-27
Introdução: Edificar é construir algo partindo de uma estrutura estabelecida e nesse caso quanto ao crente, ele será edificado quando guiado moralmente através da palavra de Deus. Para que isso se desenvolva é necessário a aplicação de uma doutrina inspirada e operada pelo Espírito Santo. Somos edificados pelo conhecimento que absorvemos de tudo que nos ensina a palavra de Deus e mais precisamente pela sã doutrina deixada por Cristo e completada com mais revelações dadas aos seus apóstolos que estão nas cartas apostólica. Mateus 16:18, Jesus disse: E eu digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la. Jesus ao usar a figura de uma pedra como alicerce onde a igreja seria edificada, está se referindo a si próprio e não a Pedro como é apregoado pelo sistema papal. Esse dogma mantido com severidade pelos papas leva os católicos durante séculos a acreditarem nessa doutrina mal interpretada, a qual se impõe que os papas são sucessores do apóstolo Pedro acreditando que ele seria a pedra citada por Cristo. Jesus disse, tu é Pedro (petros) uma pedra} e sobre esta pedra (petra) uma grande rocha} edificarei a minha igreja. Pedro assim como todos nós que fazemos parte desse grande edifício espiritual que é a igreja, somos apenas um fragmento dessa grande Rocha que compõe o corpo desse edifício, que é o corpo de Cristo, o qual é o cabeça desse corpo.
1. Cristo é quem dá sustentação ao edifício edificado na doutrina dos apóstolos.
Efésios 2.20 Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; Efésios 2.21 No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor.
Todo aquele que é nascido de novo, ou seja, que se converte a Cristo como o seu único e suficiente Salvador, passa a ser uma pedrinha que se agrega a esse grande edifício espiritual. Esse edifício espiritual é a igreja corpo cujo cabeça é Cristo é composto por todas essas pedrinhas que são todas as vidas salvas na sua conversão a Cristo. Cada pedrinha que passa a fazer parte desse corpo precisa se ajustar a esse corpo e, esse ajuste é feito pela doutrinação ministrada com a sã doutrina. A doutrina bem aplicada vai realizar moldar essa pedrinha que somos nós, para que ela se encaixe perfeitamente nesse grande edifício que é o corpo de Cristo, pois se assim não for, esse crente vai servir de pedra de tropeço em prejuízo dessa estrutura espiritual. Todo aquele que não se sujeita ao processo de lapidação não se encaixa nessa edificação e corre sério risco de ser lançado fora. Jesus disse que todos aqueles que o Pai lhe deu, de modo algum será lançado fora, porém aqueles que se portam como filhos bastardos, na realidade já estão fora. Jesus é a pedra principal, que ocupa o lugar de honra nesse corpo como cabeça, o qual segura e sustenta todo o resto do edifício em conjunto.
2. É maravilhoso saber que o Deus vivo fez de nós templos vivos e sua morada.
Efésios 2.22 No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.
A igreja corpo, compreende todo o corpo no seu sentido universal edificado sobre Cristo a pedra fundamental. Cada crente verdadeiro é o verdadeiro templo do Deus vivo, uma morada dele no Espírito. É condicional conservarmos a nossa vida em santificação para que Ele tenha o lugar de honra em nossa casa espiritual, pois a Sua presença em nós é a garantia de estarmos com Ele quando deixarmos este corpo para estarmos habitando em suas moradas celestiais.  Deus habitou na antiga aliança, em templos feito por mãos humanas; habitou em Cristo em toda a Sua missão terrena, até ser pregado na Cruz e agora Ele habita na Igreja, a qual é o seu templo. Esse templo deve ser bem ajustado, de modo que cada um de nós como pedras vivas tem o dever de cumprir suas funções nesse corpo, dentro do propósito determinado por Deus.
3. Quem é edificado pela palavra tem uma estrutura sólida que nada pode abalar.
Mateus 7.24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; Mateus 7.25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
A verdadeira obediência está em ouvir a palavra e por em prática, pois só assim é que ela vai produzir os efeitos necessários em nossa vida. Quem não procura construir a suas vida sobre os ensinamentos de Jesus, provavelmente a sua casa espiritual não terá a resistência necessária para suportar todas as adversidades do caminho. Os ensinamentos de Jesus foram dados aos seus discípulos durante todo o seu ministério terreno, mas após a sua ascensão eles continuaram através do Espírito Santo, que dava novas revelações aos seus apóstolos. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. João 14:26. A casa edificada sobre a rocha envolve um relacionamento verdadeiro com Cristo, pois essa casa que somos nós passará por várias testes, mas fundamentada na sã doutrina, não seremos abalados.
4. A grande insensatez do crente é ser ouvinte esquecediço que rejeita correção.
Mateus 7.26 E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; Mateus 7.27 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.
O insensato significa aquele que não é são, que age de modo inconsequente, ou seja, pessoa de difícil trato e também de entendimento. Ele não suporta a sã doutrina e tem comichão nos ouvidos quando ouve a palavra, pois só quer ouvir aquilo que gosta e não aquilo que precisa ouvir. A diferença entre o que está firmado, ou não, é na hora do julgamento e não na aparência exterior, pois a diferença está no alicerce e quem não procurou se alicerçar num fundamento sólido é porque falhou em seu compromisso. Na morte, ou no arrebatamento o crente já passa por um julgamento, ou seja, se ficou é porque foi rejeitado e vai para a morte eterna e se subiu é porque foi aceito e vai para o gozo da vida eterna.
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

A Condição dos Gentios sem Deus

Lição 6 – A Condição dos Gentios sem Deus
Texto Áureo: Efésios 2.11 Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão feita pela mão dos homens;
Leitura Bíblica em Classe: Efésios 2.11,12; Romanos 4.12-14

Introdução: Os gentios tinham Deus, mas não sabiam que O tinham, pois na sua cegueira espiritual criavam os seus próprios deuses, mas como estes deuses não existem e o que eles pensavam que tinham, na realidade não tinham. Paulo descreve o estado anterior dos gentios, como não tendo e nesse sentido, aqueles que pensam estar adorando algo estão adorando o que realmente não existe. A circuncisão dos judeus era uma aliança estabelecida entre Deus e Abraão, quando aos noventa e nove anos de idade esta foi firmada, porém com a nova aliança estabelecida por Cristo essa aliança ficou obsoleta. Em Atos capítulo quinze está escrito sobre um concílio em Jerusalém para tratar de questões sobre a insistências de alguns judeus em manter algumas exigências da lei cerimonial e, entre elas foi discutido sobre a circuncisão, porém o veredito foi não haver mais necessidade dessa prática. Os cristãos judeus procuravam de toda forma persuadir os cristãos gentios que precisavam ser circuncidados, para que pudesse ter direito de fazer parte da descendência de Abraão e Paulo procura exorta-los com um esclarecimento correto a respeito dessa questão.
1. As lembranças de que éramos carnais não pode ser esquecida.
Efésios 2.11 Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão feita pela mão dos homens;
Quando a aliança de Deus com Abraão foi estabelecida, havia nesse caso a distinção entre judeus e gentios, não que o Senhor manteria essa distinção, pois o propósito do Senhor era que os judeus testificasse do seu amor para os gentios. Acontece que os judeus não cumpriram isso e acabaram se vangloriando e desprezando os gentios. Os mestres judeus combatidos por Paulo insistiam que a circuncisão e a obediência à Lei eram necessárias para a salvação, como também para tornar o cristão mais espiritual. Existem ainda em nossos dias algumas corporações religiosas com idéias legalistas impondo doutrinas de costumes que são totalmente contrárias a palavra de Deus. A circuncisão era um sinal da aliança com Deus, que embora fosse uma operação física, possuía significado espiritual. Assim os judeus focavam mais o sentido físico dessa prática do que o sentido espiritual e uma simples operação física não pode transmitir a graça espiritual. “Colossenses 2:11 No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo dos pecados da carne, pela circuncisão de Cristo;“
2. Não tínhamos Cristo; cidadania; alianças; esperança nem Deus.
Efésios 2.12 Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo.
A situação anterior dos gentios antes da conversão a Cristo era algo extremamente desalentador. A cidade de Éfeso, se tratando de um lugar onde o paganismo imperava, a inclinação do povo era para a idolatría, onde viviam com uma fé enganosa, pois sem Cristo o estado do homem é de condenado. Em outro tempo era Israel que estava debaixo de leis e de bênçãos e isso não se aplicava a nenhum gentio, porém através de Cristo ganhamos a cidadania celestial. Também em outro tempo não havia aliança com as nações gentias, mas Cristo estabeleceu uma nova aliança no Seu sangue. Não havia esperança, pois os que seguiam as vãs filosofias não encontravam algo consistente que pudessem firmar a sua fé e procuravam assim uma mensagem de esperança mas também não conseguiam achar, pois elas não existiam. Também não tinham o Deus verdadeiro para se firmar e, embora ouvissem falar desse Deus não tinham interesse em conhecê-lo dando preferência ao politeísmo. Só através de Cristo é que pode haver a reconciliação com o Deus Pai.
3. A condição de salvação aos gentios é sem base na circuncisão.
Romanos 4.12 E fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas daquela fé que teve nosso pai Abraão, que tivera na incircuncisão.
Abraão foi justificado ainda incircunciso, sinal que apontava para os gentios. Em todo período patriarcal  eles não estavam debaixo de lei, pois a lei foi entregue por Deus a Moisés no monte sinai quando o povo caminhava no deserto. Abraão foi o primeiro patriarca e foi com ele que Deus estabeleceu essa aliança, a qual envolvia como um selo, a circuncisão. Portanto Abraão não estava na lei, mas na graça, o que já apontava que os povos gentios também estavam incluídos no grande plano de salvação estabelecido por Deus, lá no jardim do Éden, após a queda de Adão. Não se pode esquecer que no período da Lei, houve gentios que se converteram ao Senhor, tais como, Naamã, Rute e Raabe, os quais não faziam parte da linhagem dos hebreus. 
4. A lei não salvava, apenas conduzia o povo em direção à justiça.
Romanos 4.13 Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.
A obediência a lei não estava em questão para a promessa ser concretizada, como defendia os judeus, pois a promessa fora feita a Abraão muitos anos antes de a lei ser promulgada. Abraão não foi salvo pela lei e sim pela graça, a qual foi estendida para todos os povos. Quando o Senhor prometeu a Abraão que a sua descendência seria como as estrelas do céu e como as areias do mar, Ele se referia a dois povos, um celestial e outro terreno. Desse modo, podemos entender que os últimos serão os primeiros, pois foi dado oportunidade a todos os povos da terra de serem a igreja corpo do Senhor, o povo como as estrelas do céu, e a Israel a oportunidade do reino milenar, o povo como as areias do mar.
5. A lei não abre o caminho da salvação, só conduzia a promessa.
Romanos 4.14 Porque, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã e a promessa é aniquilada.
A promessa dizia que todas as famílias da terra seriam abençoadas e, é em Cristo o principal descendente, pois se encarnou em estado de perfeita pureza, é que somos abençoados quando o abraçamos. E se somos de Cristo, então também somos descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa. Assim, Israel será herdeiro no reino terreno e a Igreja no reino espiritual. Quem tenta ou insiste em manter algumas obrigações das leis cerimoniais, ou mesmo utilizando réplicas de utensílios usados nos rituais levíticos, na realidade corre o risco de perder a promessa e não herdar nada. A lei foi dada para mostrar o pecado, pois antes da lei o pecado não era imputado, mas com a lei o pecado passou a ser imputado. Assim através da lei veio o pleno conhecimento do pecado e quem peca transgredindo a lei suscita a ira de Deus. A fé do patriarca Abraão seria inútil, se a promessa que Deus fez para ele fosse abolida pela lei e Paulo mostra aos cristãos que não foi; e os gentios ao se converterem a Cristo passam a pertencer ao povo de Deus em igualdade de circunstâncias, espaço esse, que não era definido pelas leis judaica.
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

Libertos do Pecado para uma Nova Vida em Cristo

Lição 5 – Libertos do Pecado para uma Nova Vida em Cristo
Texto Áureo: Efésios 2.4 Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, 5 Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
Leitura Bíblica em Classe: Efésios 2.1-10

Introdução: O que é ser liberto? É ser colocado em liberdade. Mas o que é que mantém o homem privado da sua liberdade? No sentido espiritual, significa que toda alma sem Deus é uma escrava do pecado e muitos na sua ignorância não querem sair dessa escravidão. Jesus ao vencer o Diabo quando consumou a sua obra vitoriosa na cruz tomou a chave da morte e do inferno e através do evangelho usa a sua mensagem que é a chave para dar liberdade aos cativos e abrir a prisão dos presos de Satanás. A palavra diz que se o pecador conhecer essa verdade a verdade o libertará e se o Filho o libertar, verdadeiramente será livre. É a partir daí, já despojado da sua ignorância quanto a isso, o homem deixa de ser a velha criatura e passa a ser uma nova criatura, porque, sendo liberto do pecado passa a ter um nova vida, que é a vida em Cristo.
1. Tirados do jazigo ganhamos vida, para nunca mais andar no curso do Diabo.
Efésios 2.1 E VOS vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, Efésios 2.2 Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.
Paulo escreve a Igreja de Éfeso sobre a condição espiritual deplorável de uma pessoa no seu estado pecaminoso. O motivo dessa palavra dirigida a esses cristãos era que rememorassem qual era a condição deles antes de alcançarem a salvação em Cristo. Isto porque, alguns deles estavam declinando na fé e precisavam fazer uma reflexão do seu estado de vida anterior a salvação. Paulo na prisão era informado da situação espiritual de cada igreja a qual ele fundou e escrevia as cartas sempre com um teor exortativo principalmente para os que estavam esfriando na fé, e já com pensamentos desmotivantes em continuar na caminhada. O apóstolo procura mostrar a horrível condição de trevas em que estavam mergulhados e pudessem fazer um exame introspectivo sobre a graça de Deus e a sua maravilhosa libertação.
2. Quem não põe freio em seus desejos da carne, certamente isso o levará a ruína.
Efésios 2.3 Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
O pecador tal como nós éramos antes, não só escolhem a direção errada, como também não se dão conta do perigo que correm. Essa falta de noção mantém o pecador voltado às concupiscências da carne escravizado pela sua natureza corrompida sem a esperança da felicidade proporcionada pela salvação. É preciso lembrar que Satanás tem liberdade de cegar o entendimento dos incrédulos para que não enxerguem a luz do evangelho e enquanto o indivíduo não enxerga ou não quer enxergar essa luz, ele é por natureza filho da ira. Nessa situação é um escravo da carne e dos pensamentos e se conserva na sua natureza pecaminosa. A palavra diz que Deus ama a todo pecador, mas odeia o pecado que está alojado na sua alma. Deus através do Seu Filho Jesus, proporcionou os meios para o homem se libertar dessa natureza pecaminosa e sendo assim, os que permanecem irredutíveis em querer se libertar continuam debaixo da ira divina e com isso, não podem conhecer o Seu grande amor.
3. Mortos pelo pecado, o Deus de misericórdia pelo Seu muito amor nos deu vida.
Efésios 2.4 Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, 5 Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
Toda mudança que aconteceu em nossa vida é graças ao grande amor de Deus, o qual é a fonte de tudo isso. Assim devemos entender que o amor de Deus é a fonte de todas as sua misericórdias que nos favorecem numa diversidade de situações que necessitamos. Em todos os estágios da nossa vida pregressa, ainda com o coração endurecido para Deus, não poderíamos imaginar que estávamos debaixo da ira divina e condenados para o juízo final. Essa é a situação de todos os pecadores que insistem em permanecer nessa vida rejeitando a salvação que lhe é oferecida através de Cristo. O amor de Deus relacionado aos pecadores é rico em misericórdia e em graça, que se consistem em riquezas que dão a possibilidade da salvação para o pecador, mas o que salva o pecador é a Sua graça acompanhada da Sua misericórdia. A misericórdia significa que o coração de Deus se compadece do estado de miséria do pecador, o qual mesmo sem merecer o Senhor o livra desse estado através da Sua graça que é o favor não merecido. Quando o pecador alcança a graça de Deus ocorre a vivificação do espírito que é quando o pecador se arrepende e crê e, é realizado a ressurreição espiritual promovendo a nossa união com Cristo.
4. Ao ressuscitarmos com Cristo compartilhamos o seu trono nos lugares celestiais
Efésios 2.6 E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; 
Dentro do processo do novo nascimento somos ressuscitados dentre os mortos e nos desfazemos do velho homem e passamos a ser um novo homem em Cristo Jesus. Através da união com Cristo, já como nova criatura somos exaltados com Ele e começamos a compartilhar de seu trono nos lugares celestiais. Desse modo podemos dizer que no sentido físico estamos no mundo, mas devemos entender que não somos mais do  mundo e no sentido espiritual estamos assentados com Cristo nos lugares celestiais. Para desfrutarmos desse privilégio é condicional que não vivamos mais na carne, mas no espírito, pois os nossos pensamentos devem aspirar os céus, e é para lá que as nossas orações sobem para chegar ao trono da glória de Deus. Enquanto os perdidos estão a chafurdar no lamaçal do pecado; os salvos se assentam nos lugares celestiais, elevados acima deste mundo que não representa mais nada para aquele que tem uma nova vida em Cristo. Aqui nesse plano terreno, somos apenas forasteiros e peregrinos caminhando rumo a nossa pátria celestial.
5. A salvação não é uma recompensa, mas uma dádiva da sua graça por meio da fé.
Efésios 2.7 Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. Efésios 2.8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.  Efésios 2.9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie; Efésios 2.10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
A igreja triunfante, ou seja, a que estará nas dimensões celestiais glorificará a graça de Deus por toda a eternidade e será reconhecida como o povo que alcançou o Seu favor. Isso é reforçado porque não fomos salvos por causa das nossas obras, significando que a salvação que alcançamos não tem qualquer mérito da nossa parte. Portanto devemos entender que a nossa salvação é uma dádiva divina e não uma recompensa. Existem os que na sua ignorância entendem que fazendo obras obterão alguma recompensa na vida pós morte física, o que na realidade diante de Deus dentro desta linha de pensamento não tem valor algum no que tange a salvação da alma. Salvação não se compra com qualquer tipo de obra, pois a obra salvadora já foi concluída na cruz e quem pagou o preço por nós foi Jesus. As obras só tem valor diante de Deus, após a conversão a Cristo, pois Ele não nos salvou para ficarmos desocupados nas questões que envolvem o Seu reino. Estamos sendo transformados pela operação do Espírito Santo, o qual quer nos moldar para sermos feitura de Cristo, ou seja, está nos aperfeiçoando para chegarmos a estatura do varão perfeito. Nesse processo de aperfeiçoamento vamos passar por várias provações em nossa caminhada diária. O aperfeiçoamento exige provações no sentido de obras a serem realizadas em prol do reino de Deus, como para a nossa vida espiritual, quando sairmos desse corpo terreno. Temos vários exemplos de homens que foram preparados para serem aprovados no sentido de servirem o reino de Deus, tal como Moisés, José, Paulo e outros. Isso porque, quem serve ao Senhor, não pode serví-lo de qualquer maneira, daí, a necessidade de preparação para aquilo que fomos predestinados no contexto do reino de Deus aqui na terra.


Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel