OS MINISTROS DO CULTO LEVÍTICO
Lição 3 - 15 de Julho de 2018
Texto Áureo: Números 3.45 Toma os levitas em
lugar de todo o primogênito entre os filhos de Israel, e os animais dos levitas
em lugar dos seus animais; porquanto os levitas serão meus: Eu sou o Senhor.
Leitura Bíblica em Classe: Levítico
8.1-13
Comentários: O principal
propósito do culto a Deus é adorá-lo em espírito e em verdade, o qual sendo
prestado dessa maneira entramos numa comunhão perfeita com aquele que é digno
de todo louvor, honra e glórias. O significado da palavra culto tem origem no
latim “cultus”, a qual está ligada diretamente e exclusivamente em cultuar a
Deus. Portanto a palavra “culto” é isolada, não podendo ser mesclada com outras
intenções, como culto de prosperidade, de curas, de milagres, de perdão, de
quebra de maldições, de quebra de muralhas, fúnebre e muitas outras nominações,
que é dar um nome expresso a algo que não faz sentido e no meio evangélico, não
têm base bíblica para tal. Até mesmo o título da lição que diz: culto levítico,
não está correta, pois o correto é culto ministrado a Deus pelos sacerdotes
levítas. A questão desses cultos tem servido de modelos para várias
denominações ao longo do tempo e com mais intensidade, em nossos dias, os quais
em sua maioria sempre focam objetivos com vários interesses de ordem humana e
não divina. Esses paradigmas litúrgicos tem se assemelhado mais com seções ritualísticas,
que não objetivam o alvo principal de uma reunião cristã, a qual deve estar
voltada totalmente ao centro da nossa adoração, que é Deus. Devemos nos
consciêntizar do significado do culto ao Senhor, cujo propósito é adorá-lo em
espírito e, em verdade. Portando não podemos prestar a Deus um culto de
libertação, de curas, de milagres e outros mais. Assim, no culto ao Senhor, nós
podemos levantar orações e clamores por todas essas necessidades, e por esse
motivo não podemos denominar o culto do Senhor, o qual não pode ser composto.
Devemos
nos conscientizar do significado do culto ao Senhor, cujo propósito é adorá-lo
em espírito e, em verdade. Portando não podemos prestar a Deus um culto de
libertação, de curas, de milagres e outros mais. Assim, no culto ao Senhor, nós
podemos levantar orações e clamores por todas essas necessidades, e por esse
motivo não devemos denominar o culto do Senhor, o qual não pode ser composto.
Não podemos determinar como Deus vai operar no culto, pois Ele é Senhor e não
servo.
OS MINISTROS E A SUA RESPONSABILIDADE NO
CULTO AO SENHOR.
1. É Deus que separa o Ministro para
conduzir o povo a lhe prestar culto.
Levítico 8.1 FALOU mais o Senhor a Moisés,
dizendo: 2 Toma a Arão e a seus filhos com ele, e as vestes, e o azeite da
unção, como também o novilho da expiação do pecado, e os dois carneiros, e o
cesto dos pães ázimos, 3 E reúne toda a congregação à porta da tenda da
congregação.
A
ordenação de Arão e seus filhos publicamente, pois nenhuma ordenação pode ser
feita as ocultas e sem confirmação divina. A separação para o ministério é algo
muito sério que só pode ser realizada sob a autoridade de Deus e com o
testemunho do Seu povo. Quem presta culto ao Senhor deve fazer as coisas dentro
dos seus preceitos para que tudo seja do Seu agrado e quando o culto é do seu
agrado, Ele opera segundo as nossas necessidades. O que temos visto em nossos
dias é uma banalização no quesito consagração de ministros do evangelho, onde
qualquer inapto é colocado, ou se coloca por conta própria para conduzir o povo
de Deus. Na realidade isso acontece
porque esses elementos tem interesses próprios de alguma ordem, ou porque
ambicionam uma posição a qual não tem condições de exercer. Assim usurpam um
ofício que Deus não os autorizou a exercer. (2 Timóteo 2:15. Procure
apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e
que maneja corretamente a palavra da verdade).
2. A congregação deve ser doutrinada
sobre como Deus deve ser cultuado.
Levítico 8.4 Fez, pois, Moisés como o Senhor lhe
ordenara, e a congregação reuniu-se à porta da tenda da congregação. Levítico 8.5
Então disse Moisés à congregação: Isto é o que o Senhor ordenou que se fizesse.
O
povo tinha que saber que a adoração deveria seguir as instruções assim como
Deus ordenara e que toda cerimônia, ou seja, o culto ao Senhor só seria aceito
se seguisse os rituais que o Senhor havia determinado. Assim também a igreja
deve estar instruída a respeito dos cultos celebrados ao Senhor, pois esses
cultos a Ele, não podem ser prestados segundo os preceitos humanos, e sim, de acordo
com os preceitos divinos, para que não venhamos a prestar cultos manipulados
pelo homem, pois Deus não aceita sacrifícios de tolos. (Guarda o teu pé, quando
entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer
sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal. Eclesiastes 5:1).
3. Quem não tem vida purificada é
indigno de ministrar um culto ao Senhor.
Levítico 8.6 E Moisés fez chegar a Arão e a seus
filhos, e os lavou com água.
Quem
conduz um povo para prestar culto ao Senhor deve fazê-lo com temor e tremor e
sempre seguindo as exigências divinas quanto a uma vida ilibada, incorrupta,
íntegra sem pecados, pois se não for seguida essas regras sobre a impureza, a
qualquer momento poderá sofrer os juízos divinos e horrenda coisa é cair nas
mãos do Deus Vivo. (“Horrenda coisa é
cair nas mãos do Deus vivo”. (Hebreus 10:31).
4. No culto ao Senhor o ministro deve
estar cingido com a verdade bíblica.
4. Levítico 8.7 E vestiu-lhe a túnica, e cingiu-o
com o cinto, e pôs sobre ele o manto; também pôs sobre ele o éfode, e cingiu-o
com o cinto de obra esmerada do éfode e o apertou com ele.
A
mensagem pregada num culto ao Senhor não pode se consistir numa retórica
persuasiva para manipular o povo com segunda intenção, pois quem assim o faz,
certamente colherá o que semeou. Paulo usava uma mensagem clara com o objetivo
de engrandecer o Senhor, e não o pregador. I Coríntios 2.4 A minha palavra, e a
minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana,
mas em demonstração de Espírito e de poder; A palavra adverte que aquele que
usa de enganos não permanecerá na casa do Senhor. (O que usa de engano não
ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante os
meus olhos. Salmos 101:7).
5. Quem ministra deve consultar a
vontade divina e ser vestido de santidade.
Levítico 8.8 Depois pôs-lhe o peitoral, pondo no
peitoral o Urim e o Tumim; 9 E pôs a mitra sobre a sua cabeça; e sobre esta, na
parte dianteira, pôs a lâmina de ouro, a coroa da santidade, como o Senhor
ordenara a Moisés.
O
vestuário do sumo sacerdote foi elaborado para a importância do ofício e servia
para atrair a atenção para o seu ofício e o que oficializava, e não a sua
própria pessoa. O Urim e o Tumim eram usados para fazer perguntas ao Senhor, na
busca pela vontade de Deus, para fazer as coisas segundo a Sua vontade. Um dos
maiores erros que podemos cometer é o de tomarmos decisões sem antes
consultarmos a Deus principalmente nas coisas relacionadas ao seu reino. (Js
1:8 “Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e
noite, para que tenhas cuidado de fazer tudo o que nele está escrito; porque,
então, farás prosperar o teu caminho e, então, prudentemente te conduzirás.”).
6. O ministro precisa ter uma vida
separada, santificada para servir a Deus.
Levítico 8.10 Então Moisés tomou o azeite da
unção, e ungiu o tabernáculo, e tudo o que havia nele, e o santificou; 11 E
dele espargiu sete vezes sobre o altar, e ungiu o altar e todos os seus
utensílios, como também a pia e a sua base, para santificá-las. Levítico 8.12
Depois derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Arão, e ungiu-o, para
santificá-lo.
Todos
os objetos do tabernáculo foram ungidos, significando que tudo que foi
consagrado era de uso exclusivo aos ritos cerimoniais para o culto ao Senhor.
Também o sumo sacerdote e os outros oficiais eram ungidos para o serviço santo,
separando assim do que era profano e, era conferida a eles, autoridade
especial. Eles tinham que se devotar ao seu trabalho em tempo integral no
serviço do tabernáculo. O ministro que presta culto ao Senhor deve ser dotado
de unção divina. A unção recebida pelo sumo sacerdote representa a unção do
Espírito Santo que um ministro do evangelho deve ter necessariamente, para que
verdadeiramente seja um instrumento do Senhor para as suas atividades junto a
igreja.
7. O ministro deve demonstrar caráter e
conduta para prestar o culto a Deus.
Levítico 8.13 Também Moisés fez chegar os filhos
de Arão, e vestiu-lhes as túnicas, e cingiu-os com o cinto, e apertou-lhes as
tiaras, como o Senhor ordenara a Moisés.
O
sumo sacerdote tinha a sua disposição auxiliares que eram também vestidos com o
que era ordenado por Deus, sendo que suas túnicas e turbantes de linho
simbolizavam santidade diante de Deus em caráter e conduta. O ministro do
evangelho também precisa ter auxiliares, que sejam exemplos de caráter,
honradez e santidade, como também devem ser cheios do Espírito Santo para
exercerem o seu ofício. (Atos 6.3 Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete
homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais
encarreguemos deste serviço).
Esboço e Comentário - Pastor Adilson Guilhermel